CAPÍTULO 15

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🚫LIVRO DARK🚫

🔴Os trechos em itálico se referem a termos técnicos, estrangeirismo, gírias, regionalismo e termos coloquiais. 🔴

Olá, pessoal! Capítulo novo especialmente para vocês, lembrando que eu vou continuar as postagens aqui normalmente! 

Obs: Eu voltei com o sistema de metas por capítulos, ou seja, depende de vocês agora para eu retornar com as atualizações, LEMBRANDO QUE EU ESTOU LIBERANDO COM AS METAS DOS COMENTÁRIOS, ENTÃO, COMENTEM! 🖤🖤

Meta para o próximo: 200 votos e 400 comentários.

Sem muita enrolação e boa leitura!!

Espero que gostem!!!

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 " A vida é um caminho inesperado, imaginamos trilhar determinados rumos, mas o imediato se estabelece a nossa frente, caminhamos e não fazemos a menor ideia onde vamos chegar

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 " A vida é um caminho inesperado, imaginamos trilhar determinados rumos, mas o imediato se estabelece a nossa frente, caminhamos e não fazemos a menor ideia onde vamos chegar. "

Afonso Cláudio de Meireles.


Engulo em seco e sinto a minha garganta seca dificultar a decida da pouca saliva que estava em minha boca, e com muito cuidado, eu levanto a pistola do chão, mantendo o meu olhar atento para a base da escada, sentindo o cheiro de sangue e de mofo se impregnar no espaço junto com o odor do meu suor. Com o máximo de atenção, eu me levanto e volto o meu trajeto escada acima, querendo encontrar a saída desse maldito lugar, evitando ao máximo fazer algum barulho que atraísse os animais que apreciavam o banquete lá embaixo. Com passos lentos, eu subo os degraus bem devagar, limpando a palma suja da minha mão no tecido grosso da minha calça, enquanto controlo a minha respiração ofegante.

Involuntariamente, eu mordo o meu lábio inferior, tentando dissipar a tensão que se acumula em meus músculos rígidos, e, assim que eu piso no próximo degrau, o metal ressoa, chiando por causa do meu peso, emitindo um som agudo e eu sou obriga a praguejar mentalmente por ter feito muito barulho. Os bichos que antes brigavam entre si no andar de baixo param de fazer barulho, sinalizando que eu chamei a porra da atenção deles para a minha direção, e por instinto, eu confiro o destrave da arma e viro de costas para o andar de cima, sabendo que eles estavam me farejando e seguindo os meus rastros. A escuridão ainda predomina e a falta de uma visibilidade nítida é uma desvantagem, principalmente pelo fato de serem animais e não humanos, no entanto, o que aparece no meio das sombras me deixa arrepiada dos pés à cabeça.

A sombra de um grande contorno escuro se propaga e emerge do meio do breu, andando de quatro como um ser selvagem e incontido, o seu movimento era cauteloso e o seu andar era ameaçador, indicando uma astúcia que nenhum animal domesticado deixa transparecer. O que eu vejo diante dos meus olhos não é um cachorro, apesar do seu nariz pontudo, aquilo com certeza não era um animal de estimação, parecia um coiote ou até um lobo, mas, devido as circunstancias, eu era incapaz de distinguir. Parado a alguns mais ou menos dois metros de mim, ele se esgueira, me olhando com o seu olhar brilhante estudando as minhas reações e os meus movimentos. Lobos e coiotes eram animais que evitavam humanos sempre que possível... no entanto, o bicho que estava diante de mim não aparentava estar com medo da minha presença, muito pelo contrário, ele me analisava com cautela, sem demostrar em nenhum momento que iria recuar, e eu definitivamente, estava surpresa com o seu tamanho.

Rendida pelo chefe da Máfia - Livro IIIOnde histórias criam vida. Descubra agora