CAPÍTULO 03

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🚫AVISO !!🚫

🚫LIVRO DARK🚫

🔴Os trechos em itálico se referem a termos técnicos, estrangeirismo, gírias, regionalismo e termos coloquiais. 🔴

Como prometido,  lá vem mais um capítulo recheado de revelações... espero que gostem!😘😘

Meta para o próximo: 200 votos e 400 comentários.

Sem muita enrolação e boa leitura!!

Espero que gostem!!!

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"Um psicopata faz as coisas em plena consciência, mas, sem nenhumaemoção, e eu não sou um deles, eu sou um visionário, mas dentro de mim, habitaum psicopata

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"Um psicopata faz as coisas em plena consciência, mas, sem nenhumaemoção, e eu não sou um deles, eu sou um visionário, mas dentro de mim, habitaum psicopata. "
Autor desconhecido.



Com a pistola no banco do carona do veículo, eu sigo o trajeto até a parte mais afastada da cidade, me certificando a todo momento, que ninguém estava me seguindo, ou que qualquer um dos meus subordinados, suspeitasse da minha fuga indevida. Bato as minhas mãos ásperas no volante e piso no acelerador. Porra! Não era para ser assim... não era para a maldita ter escapado sem deixar um mísero rastro! Serena precisava ser monitorada... afinal, a vadia não poderia ir para longe... nunca! Sem um acompanhamento, ela poderia ir para qualquer lugar, e não é isso o que eu quero, eu quero ela próximo, comendo em minhas mãos, não só para alimentar o meu ego inflado e a minha obsessão doentia, como também, para colocá-la no caminho certo.

Em um lapso do meu descontrole, Serena Smith escorregou por minhas mãos e escapuliu do nosso plano, sumindo pelos arredores da cidade. Franzo o cenho e aperto os nós dos meus dedos contra a marcha do maldito carro, me enfurecendo com aquele pensamento. Desgraçada! Eu subestimei a sua sagacidade e a sua inteligência, a imunda me fez de idiota e me fez de imbecil diante de todos os meus homens. Eu acreditei que aquela vadia não conseguiria escapar com tamanha rapidez e facilidade daquela festa maldita. Mas, eu me enganei... a correria e a gritaria só facilitaram a sua fuga, dando a miserável, o que ela sempre sonhou... o livre-arbítrio.

E aquele maldito Don não me ajudou em nada, ele é um homem jovem, mas já deixou bem claro o quanto é esperto e estrategista, um maldito filho da puta! Com a escuridão guiando o meu caminho, eu percorro aquele longo percurso até a casa de campo, mas especificamente um rancho que estava a séculos sob o domínio da máfia americana, e entre os vários patrimônios dos membros antigos. Era basicamente, um refúgio, um esconderijo no meio do nada, que nos protegia da realidade em que vivíamos.

Na metade do caminho, uma chuva fina começa a cair e umas poucas nuvens rosadas já davam os primeiros sinais no breu do horizonte, indicando que em breve, a neblina espessa iria pairar sobre a estrada vazia. Eu não gostava dessa maldita casa, porque eu não suportava as malditas lembranças que me rodeavam, me levando diretamente para o desastre completo que se tornou a minha vida. De relance, eu olho para o retrovisor e observo o corpo pequeno que repousava no banco traseiro, o garoto refletia em seu semblante pálido e gélido, a serenidade daquele menino covarde que um dia habitou aquela carcaça. O sangue do seu ferimento de bala já não escorria mais sangue como antes, mas mesmo assim, os solavancos do carro, faziam a sua carne expelir fluidos para fora, espalhando o cheiro característico da morte pelo espaço.

Rendida pelo chefe da Máfia - Livro IIIOnde histórias criam vida. Descubra agora