Hills

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Oi gente! Estão bem ?
Estou super considerando que preciso melhorar minha personalidade misteriosa! Kkkkkkk
Não consigo ficar muito tempo longe, então em homenagem ao início das minhas férias...

Sejam bem-vindos ao primeiro capítulo de Íris!

Espero que gostem e obrigada por estarem aqui comigo!

Beijo grande no coração de todos! 💚



Beijo grande no coração de todos! 💚

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Damian Wayne pov.

- Já está no seu quarto ? — pergunta Frank mais uma vez. Bufo e ajeito o celular em minha orelha, ouvindo-a.
- Já, isso é ridículo! — resmungo e ouço sua risada. — Dick e Jason tem apartamentos por aqui, por quê preciso ficar nessa espelunca ?
- Ordens do seu pai. — responde ela. – Você quer ajuda para decorar ?
- Quero, venha me resgatar quando puder. — jogo a caixa sobre a cama. – Como você sobreviveu por cinco anos aqui ? — encaro o lugar com desgosto. – Nem a liga é tão ruim.
- O dormitório feminino é mais limpinho. — responde rindo. – Seu colega de quarto pode ter algumas decorações legais!
- Qual é o nome dele mesmo ?
- Bobby Montana. — responde ela. – Nome másculo.
- Só espero que seja a merda de um cara quieto e limpo.
- A boca! — ouço a voz rouca de Jason resmungar ao fundo.
- Te ajudo com a mudança na próxima semana quando voltarmos do México, certo ? — pergunta ela.
- Claro, obrigado. — respondo. – Te ligo depois.
- Sinto sua falta! — diz por fim antes de desligar.
Frank Jones era literalmente a única mulher que conseguia ter total controle de toda família Wayne. Nós éramos miseravelmente submissos a ela e seus olhos enormes. De certa forma era positivo, ela fazia tudo majestosamente, principalmente organizar essa "família".
Ainda sim, talvez eu fosse o único que provavelmente não dizia que a amava e que sentia sua falta. Aquilo não era pra mim e essas demonstrações afetuosas eram um exagero ridículo.
Pelo menos é o que se pensa, quando desde criança foi criado no meio das montanhas em uma casa com os piores assassinos do mundo.
Todo esse reflexo era passado em minha mente todos os dias, eu tinha um objetivo e uma missão.
Eu seria controlado, organizado, metódico e letal.
Sangue é carinho e misericórdia é afeto.
Eu apenas dizia que voltaria a ligar para a família, e todos sabiam o que significava e ficaríamos bem.
Pelo menos eles ficariam.

Bufo encarando o quarto novamente, pelo menos havia uma parede espelhada e duas camas de casal. Infelizmente, só um banheiro, provavelmente seria algum imbecil do futebol que eu teria que ameaçar meter algo em seu rosto até o fim do semestre.
- Bobby Montana. — resmunguei contragosto.
O complexo de dormitórios masculino era dividido em dormitórios esportivos com espaços e camas maiores para jogadores enormes e outros quartos comuns.
Eu estava inserido na equipe de basquete e luta romana, isso me manteria ocupado e com a raiva existencial controlada.
Faculdade. Que imbecilidade.
Quando Bruce invadiu a porra do meu quarto e jogou um monte de folhas de matrícula da faculdade, quase quis atropela-lo. Infelizmente, eu respeitava meu velho.
Razoavelmente.
"Montana" eu conhecia aquele sobrenome.
Pesquisei rapidamente para ver com qual tipo de babaca eu estaria lidando e quase sorri ao achar facilmente meu colega de quarto.
"O astro da NFL*, Joe Montana, é visto juntamente de sua esposa e dois filhos no evento beneficente em prol do hospital infantil de câncer da Califórnia"
A manchete da revista online era bem descritiva sobre a família e suas boas ações, abaixo uma foto de Joe Montana, sua esposa, uma garota com longos cabelos loiros, um vestido rosa e um aparelho horrendo nos dentes que saía de seu rosto. Além deles, um garoto forte e alto, também loiro com um sorriso irritantemente alinhado e brilhante. Eu sentia o cheiro da arrogância daqui.
Merda, aquele era Bobby Montana, um jogador de futebol americano imbecil com quem eu lidaria. Merda, Bruce. Praguejei meu pai até o último segundo.
Terminei de organizar minhas coisas e voltei ao meu celular, vendo as recentes fotos que Frank postava em seu Instagram.
Ela e Jason faziam uma viagem para o México, para que Frank concluísse sua tese de doutorado em biomecânica de bactérias em altas temperaturas. Tim estava em missão no Alasca e Dick se ocupava com a segurança de Gotham, enquanto eu perdia tempo na faculdade.
Eu simplesmente poderia continuar sobrevivendo com o dinheiro de uns bicos, morando com Bruce e lutando. Era simples.
Parei de me lamentar quando meu estômago me lembrou que eu deveria me alimentar.
Peguei um dos potes de comida de pronta que Alfred colocou em minhas mochilas e esquentei no microondas do pequeno quarto.
Alfred entendia minha dieta regrada, me certifiquei de garantir que ele me mandaria refeições pesadas e controladas diariamente.
Organizei um pequeno espaço na bancada e posicionei meus talheres metodicamente, suspirei apreciando o silêncio e dei início a minha refeição pacífica.

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