Soul

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Oi gente! Tudo bem?
Hoje temos algumas notícias! (E capítulo)

A primeira: A fanfic de Top Gun (Stone Heart) será suspensa por enquanto.
Meus projetos sobre heróis fazem mais sentido no meu projeto de criação e despertam a maior parte de meu coração e inspiração também, fazendo com que eu estivesse sentindo que não estava colocando todo o meu coração na escrita, como a história merecia, então achei melhor dar um tempo a ela.
Portanto, se preparem para a longa lista de heróis que está por vir!
Obrigada por terem ido me apoiar por lá, e prometo que em algum momento, retornarei a ela com o maior carinho e cuidado do mundo!

A segunda: O formulário de escolha do próximo personagem de uma nova história de herói está empatado entre Wally West, Dick Grayson e Barry Allen, então por favor, não esqueçam de votar!
Link formulário: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScEjwmbWGEzy1qsCynwdbrX7OnVMxAiLV178MZ3tEv5XwoLtA/viewform

A terceira: Íris está em reta final...ainda restam mais dois capítulos para seu fim, mas por favor, não é motivo de tristeza, a história dessa família incrível ainda se estenderá!

E por fim, gostaria de agradecer cada um de vocês, que está aqui comigo e que não me abandonou, mesmo por meu sumiço em tempos que estão difíceis para mim, obrigada por estarem aqui! Amo vocês amigos! Vocês fazem parte do meu sonho!
Desejo uma boa leitura e um beijo grande 💚

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Damian Wayne pov.

Depois da terceira facada, você simplesmente para de sentir a dor das primeiras vezes.
Mas depois que chicotes tocam sua pele, a dor é dilacerante e corre através de suas veias, pela dor, e pelo banho de sal póstumo a isso.
A mente permanece girando, o ar dos pulmões falha e as vezes você quer chorar.
Mesmo que eu não tivesse mais lágrimas.
Me jogar na escada de incêndio de Bobby foi a única ideia que tive, a única coisa que eu pudesse pensar além da constante dor sobre meus ossos e minha pele.
Bobby, cuidou, cantou e beijou cada uma de minhas feridas.
Não importassem o quão feia elas estivessem.
Fui vencido pelo remédio para dor e foi quando pude fechar meus olhos e descansar, sentindo a camada grossa de curativos sobre minhas costas.
Tudo era feio com os olhos fechados naquela noite.
E abri-los, após reviver os pesadelos de sentir um dos capangas de meu avô, estourar chicotes em minhas costas, era um alívio.
Principalmente quando minha primeira imagem, ao acordar, era da mulher mais bonita do mundo dormindo.
Os enormes e lindos olhos azuis, encontravam-se fechados e em paz. Bobby dormia com sua mão agarrada a minha, zelando por meu sono.
Eu a senti trocar minhas bandagens três vezes durante a noite.
Senti as mãos cuidadosas e os sussurros garantindo minha proteção e cuidado.
E merda, eu sabia a primeira coisa que faria assim que conseguisse levantar desta cama.
Eu podia ouvir o comunicador constantemente alarmar e agora eu sentia a suave vibração em meu antebraço.
Isso significava que o gps dentro de minha pele havia sido ativado.
E estariam atrás de mim.
E eu precisava cuidar disso.
Tentei me levantar apoiando meu antebraço contra o colchão, mas ainda sentindo a pele puxar e arder sobre mim.
Merda.
Quando a terceira vibração se instalou, ouvimos janelas se abrindo e duas paredes e meia, ocupando o pequeno apartamento de Bobby, que levantou assustada e os encarou.
- Merda, cara! — responde Tim, a meia porta, se aproximando e encarando minhas costas.
- Vocês não precisavam vir. — digo a eles.
Lançando um olhar rápido para checar os olhos de Dick sobre as pernas de Bobby completamente expostas por estar de pijama.
- Você não respondia a droga do comunicador. — resmunga Dick adentrando o quarto e dando a mão para que Bobby levantasse.
- Oi, linda. — sorri Dick e eu quase sinto vontade de levantar. – Desculpe a invasão...a chuva estava infernal lá fora.

Linda ?
E por que esses idiotas estavam tirando as camisetas molhadas !?

- Odeio chuva...— resmunga Jason.
- Uh, você parece vermelho, baby D. — provoca Tim sentando ao meu lado.
- Por que estão ficando sem camisetas, idiotas ? — rosno.
- Oh, Damian, não seja inseguro. — provoca Tim. – O que é uma competição saudável entre irmãos ? — sorri felino e sinto minha dor evaporar pela vontade de esgana-lo.
- Não estou interessado no caos de vocês, apenas quero saber quem vai explicar essa sujeira toda para Frank. — diz Jason soltando o cinto cheio de armas de fogo sobre a mesa de Bobby e se jogando no pufe roxo felpudo. – Estou na merda com ela, caras. — bufa. – Graças a noite virada procurando você! — aponta para mim.
- Eu adoro que estejam aqui, mas não é realmente adequado que eu traga tantos homens para o complexo universitário. — comenta Bobby receosa e todos voltamos nossos olhos para ela.
- Não consigo entender o problema. — Dick comenta. – Somos seus cunhados.
- Eu já fui ex. — comenta Tim.
- Ele vai te matar...— assovia Jason para ele. – Temos coisas mais importantes do que o que universitários pensam.
Assim que Jason termina seu comentário ouvimos uma batida na porta e Bobby encara o relógio em sua parede.
- Merda. — resmunga. – Inspeção dos quartos. — explica ela e veste seus chinelos correndo até a porta. – Vou tentar enrolar senhor Blizzvard.
Ela coça a garganta arrumando sua postura enquanto os garotos se encolhem em um canto do quarto e eu apenas me coloco embaixo dos cobertores de Bobby, afinal, eu já havia sido seu companheiro de quarto.
- Bom dia, senhor B. — disse Bobby docemente enquanto abria apenas uma fresta da porta. – O que faz por aqui ?
- Algumas funcionárias de limpeza do complexo viram homens estranhos entrando por sua janela...— diz receoso o velho e posso ver o reflexo de senhoras atrás dele. – Está tudo bem ?
- Homens estranhos ? — sorri nervosa. – Está tudo sob controle...sem homens por aqui.
Ouço a risada segurada de Tim e Bobby o encara furiosa.
- Se importa se entrarmos, querida ?
- Ah...c-claro. — responde Bobby nervosamente. – Tenho algumas visitas hoje.
Ela da espaço e vejo o velho é mais três idosas entrando e nos encarando chocados.
Afinal, quatro homens grandes estavam sem camisa e ocupavam o pequeno cubículo de Bobby.
Vejo as mulheres corarem e soltarem risadinhas, assim como o homem a sua frente que havia feito até o sinal da cruz sobre seu peito.
- Tudo certo ? — pergunta Bobby.
- Ahñ...claro, querida. — diz o homem empurrando as mulheres para fora do apartamento. – Querida, me permita dizer...uma garota jovem e bonita como você precisa de um pouco de luz para viver menos em pecado. — aconselha ele e vejo Tim começar a rir.
- Obrigada, senhor. — diz Bobby e fecha sua porta, voltando-se a nós completamente vermelha e se joga em uma poltrona cobrindo seu rosto. – Estou ferrada!
- O que foi, linda ? — pergunta Dick.
- Você não entendeu, idiota ? — pergunta Jason. – Os velhos acham que estamos em uma grande orgia.
- Orgia ? — pergunta Bobby confusa.
- Acham que somos uma pilha de corpos e que está transando com todos nós. — responde Tim dando de ombros e vejo Bobby arregalar seus olhos ainda mais.
Eu não gostava do destino daquela conversa.
- E-eu...— tenta dizer.
- Relaxe, Bobby. — interrompe Jason. – Você não aguentaria todos nós de uma vez.
- Não fale isso pra ela, idiota! — ralho com Jason.
- Você é tão idiota...— murmura Dick para Jason e se direciona até Bobby segurando sua mão.
- Não se preocupe, querida. — sorri ele. – Respeitamos você. — beija a mão dela e minha dor parece cessar assim que arremesso o coelho de pelúcia no rosto de Dick, mas sinto que ela logo retorna quando recolho meu braço gemendo com a dor mais uma vez.
- Babaca! — reclama Dick e vejo Bobby se desculpar por mim.
- Vocês podem ir agora! — digo a eles. – Tenho uma loira gostosa que é minha e vai cuidar de mim, não preciso de vocês!
- Ainda bem! — diz Jason pegando suas armas novamente. – Tenho uma grávida gostosa cheia de desejos me esperando. — comenta ele passando pela janela de Bobby.
- Estou tão carente que acho que devo procurar uma mulher. — diz Tim passando em seguida.
- Vocês são animais...— resmunga Dick. – Até mais, linda. — se despede de Bobby e passa pela janela, fechando-a em seguida.
Bobby suspira e vem ao meu encontro.
- Estou com a reputação por um fio. — resmunga sentando-se ao meu lado e despejando mais pomada sobre minhas feridas.
- Você é minha, Bobby. — digo a ela. – Assim que sair dessa merda, todos saberão que é só minha, não se preocupe.
- Foque na recuperação. — sorri ela.
- Farei isso, querida. — seguro sua mão.
De alguma forma, algo que eu miseravelmente considerava mágico, Bobby detinha um certo poder, de me tirar do fundo da minha própria dor.
Ainda que nós dois soubéssemos que havia muito disso.

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