Obsession

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Oi gente! Como estão ?
Peço desculpas por minha ausência dos últimos dias, peguei covid e passei por um tempo meio ruim. Por agora, já estou curada mas ainda tomando alguns remédios e com leves dificuldades para escrever já que alguns deles literalmente me fazem dormir do nada kkkkkk.
Por favor, não me abandonem! Prometo estar de volta a todo vapor em breve!
Espero que gostem do capítulo e desejo que fiquem saudáveis e bem.
Beijo no coração de todos 💚

P.s- Recomendo que ouçam a música "Summer Love - U2" durante a leitura do capítulo)

(⚠️ Capítulo com conteúdo maduro.)




Bobby Montana pov

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Bobby Montana pov.

- Então estou oficialmente perdoado agora ? — pergunta Tim enquanto acaricia meu rosto.
Toda aquela cena, me despertava timidez e até desconforto.
- Definitivamente. — sorrio para ele. Ainda sentindo um pequeno nó em minha garganta.
- E isso significa que estamos de volta ? — pergunta e eu encaro o espaço a minha volta.
As pessoas, em maioria, me encaravam em expectativa.
E Deus, isso acabava comigo. Toda aquela atenção e expectativa para um grande final feliz.
Desviei meu olhar para onde os irmãos de Tim encaravam a cena, uma cadeira vazia.
Damian não estava lá.
Damian, muito provavelmente, não estaria lá por mim, para talvez me dar uma chance de entender o que nossa relação havia se tornado.
"Que relação, Bobby ?" Ouço uma voz em minha cabeça questionar.
Eu era apenas um balde onde Damian descontava situações confusas que uma hora me traziam achismos de que gostava de mim, outra hora, ele parecia me odiar.
Damian não me daria respostas.
Não me daria sorrisos doces, não faria surpresas chocantes no meio de todos apenas para um pedido de desculpas.
Mas Tim não seria a droga do garoto que comeu frango agridoce apimentado em um terno de milhares de dólares, apenas para me fazer feliz.
Tim não era ele.
E isso acabava comigo, porque de certa forma, eu gostaria que Tim fosse aquele garoto.
Mas Damian nunca me daria nada, nunca se declararia para mim, faria surpresas ou diria palavras doces.
Eu e Damian nunca faríamos sentido. Nossa diferença e confusão era sempre inquestionável.
E merda, eu me sinto uma vadia por estar pensando em tudo isso enquanto um garoto verdadeiramente legal me encara com expectativas.
- Eu...— sorrio amarelo. – Agradeço por tudo, Tim...
- Mas...? — pergunta ele fechando seu sorriso.
Merda, sou uma vadia burra, definitivamente. Todas as gerações de mulheres fortes, feministas e corajosas estão decepcionadas comigo agora porque não sou capaz de expor todos os meus sentimentos confusos e complicados.
- Claro — seguro em sua mão sorrindo amarelo. – Estamos de volta.
Afinal, isso tudo não era um pedido de namoro.
Nossa relação de encontros estava de volta.
Tim levanta os braços sorrindo e ouço a onda de palmas preencherem o silêncio anterior. Gritos de aprovação preenchem o campo e agora a pequena multidão de alunos universitários agora começava a se dispersar em burburios óbvios sobre minha vida.
Eu realmente gostava de manter meu nome longe dessas situações.
- Então topa ter um primeiro encontro certo dessa vez ? — pergunta e eu sorrio.
Inevitavelmente, lembro-me de sua ausência em meu aniversário e consequentemente, lembro-me de Damian.
Do colar que eu ainda usava em meu pescoço, do homem grande todo lambuzado de molho apimentado agridoce, do café da manhã na colina, do cuidado com meu ombro e dos lábios absurdamente tentadores.
Lembro-me que Tim, infelizmente, não era Damian.
Apesar de que internamente, eu desejasse muito que fosse.
- Claro. — sorrio. Deus, eu precisava dizer a verdade. – Mas eu...— começo a dizer mas sou interrompida por um grito.
- EI, TIM! — grita Dick aproximando-se de nós. – Bruce pediu nossa presença. — pousa sua mão no ombro do homem a minha frente.
- Claro. — sorri para mim. – Te pego hoje às oito, linda ?
- T-tudo bem. — sorrio nervosamente e volto a sentir meu nariz coçar com a proximidade da flor que Tim ainda segurava.
Tim se despede com um beijo em minha bochecha, afastando-se de mim com Dick.
É, definitivamente as mulheres estariam envergonhadas da minha tamanha covardia.
Oh, Deus.
Lá iria eu, me acovardar da verdade e me colocar em um encontro com Tim.

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