Oi gente! Como vão ?
Para compensar o meu sutil sumiço, um capítulo um pouco maior! (Não me matem, por favor)
Espero que gostem!
Fiquem bem e um beijo no coração 💚
Bobby Montana pov.Após o jogo doloroso, o time de futebol havia sido liberado para o dia livre, com a reposição de aulas em outro dia.
Sendo assim, Wally resolveu dormir o dia todo e Tim resolveu almoçar e ficar comigo.
Durante o começo da tarde quente em Gotham, Tim e eu apenas ficamos juntos assistindo um filme em meu computador.- Não gostei desse filme. — resmunga Tim bocejando deitado em meu colo. – O melhor amigo do cara morreu.
- Top Gun é um clássico. — sorrio mexendo em seus cabelos.
- Um clássico deprimente. — murmura se endireitando na cama e me encarando próximo.
- Mereço uns beijinhos por assistir esse filme ? — sorri provocativo raspando seus lábios nos meus. – Mereço, não é ? — morde delicadamente meu lábio inferior. Assinto rapidamente e levemente nervosa.
Tim leva sua mão até meu rosto acariciando levemente e selando meus lábios devagar. Ele era muito delicado e gentil.
Ele aprofunda gentilmente o beijo, acariciando meu rosto e quando desce as mãos, alisando meu maxilar, seu celular começa a tocar insistentemente.
- Deixa tocar...— diz entre o beijo, descendo seus lábios por meu queixo.
- Pode ser importante. — empurro-o gentilmente e ele se afasta, pegando o celular do bolso e levando-o a orelha.
- O que foi ? — mexe no cabelo irritado.
- Não é como se você se importasse, Damian. — revira os olhos. – E você também não faz favores. — suspira. – Diga para ela me ligar, idiota! — desliga o celular e me olha.
- O que foi ?
- Aconteceu algo entre você e Damian ? — pergunta confuso.
- Ele me ajudou com o ombro deslocado. — aponto para o hematoma em meu ombro.
- Damian não é exatamente um cara caridoso.
- Por que isso agora ? — pergunto.
- Porque ele estranhamente disse que a "mansão Wayne" vai fazer um jantar hoje. — disse com estranhamento. – E nós raramente fazemos jantares assim.
- Pode ser algo de família. — tento ser positiva.
- É...talvez. — responde e depois me encara. – Gostaria de me acompanhar ?
- É claro, mas eu não seria uma intrusa ?
- Só se não estiver considerando que estamos ficando e quero algo sério além de te beijar em um quarto universitário.
- Fala isso porque já se formou. — provoco-o.
- Ai. — finge ser atingido. – Acabou de se lembrar que sou um homem mais velho e perigoso. — cerrou os olhos. – Sozinho em um quarto com uma universitária bonita.
- Então me acha bonita ? — sorrio.
- Muito bonita. — sorri começando a dedilhar minha barriga, fazendo cócegas e me provocando altas gargalhadas. – Mas agora preciso ir e trabalhar como um homem adulto.
- Certo. — sorrio e selo seus lábios, levantando-me. Ele me acompanha até a porta e sela meus lábios uma última vez. – Te busco às oito.
- Tudo bem. — me despeço dele e fecho a porta.
Pelo menos hoje eu poderia sair sem peso na minha consciência de que não perderia um jogo no dia seguinte.
Situação que agora me assombrava e sendo assim, na próxima semana, eu voltaria a minha obstinação por subir no ranking de times classificados.
Suspiro tentando afastar os pensamentos negativos e resolvo ligar para casa.
No terceiro toque, papai atende. Merda, ele perguntaria do jogo.
- Oi, princesa! — sorri animado.
- Oi, papai...como está ? — forço um sorriso sentindo-me inesperadamente nervosa.
- Cada vez mais novo, querida. — mostra seu rosto. – E como foi hoje ?
- Não vencemos, papai. — digo baixo. – Eu estava desconcentrada e o time da Pensilvania foi brutal.
- Por que estava desconcentrada querida ?
- Tive um jantar na noite anterior, e o time de William Sommers acabou com a gente.
- Isso não significa que está desconcentrada, querida. — suspira. – Você se cobra demais e está na faculdade, precisa viver também.
- Eles acabaram conosco, pai. — murmuro. – Me quebraram ?
- Teve hematomas ? — perguntou preocupado e tentei desviar o assunto. — Bobby Sophie Montana...— alertou e desci sutilmente e manga de minha blusa, mostrando o hematoma. Papai era muito sensível aos machucados do futebol quando se tratava de mim, foram longas discussões sobre me manter jogando sabendo que acabaria machucada.
- Querida, isso está feio...por que não fez um curativo e foi ao médico ? — perguntou começando a ficar vermelho.
Eu estava com o curativo, mas depois de mais um banho...não havia ninguém para faze-lo por mim e eu jamais pediria isso a Tim, não queria que ele me visse machucada, defeituosa.
- Estou bem, pai. — sorrio. – Vou sair para jantar. — tento mudar de assunto.
- Um jantar, com quem ?
- Mamãe está aí ? — sorrio tentando distrai-lo.
- Seu pai já está nervoso, querida. — ouço a voz de mamãe ao lado do sofá e papai mostra-a sentada. – Com Tim ?
- Com Tim. — respondo.
- Quem é Tim ? — papai pergunta.
- Um garoto.
- Um garoto muito bonito. — completa mamãe.
- Quantos anos tem Tim ? — pergunta papai.
- Vinte e seis. — murmuro baixinho.
- VINTE E SEIS ? — grita ele. – Ele é muito velho para você, esqueça.
- Ele é um dos filhos de Bruce Wayne, ele é um empresário sério. — mamãe tenta ajudar. – E Bobby tem dezoito anos, Joe.
- Muito nova para ele! — resmunga papai. – Não gosto disso.
- Eu acho ele lindo, querida...ainda que seja um pouco baixo para você.
- Mamãe, eu não ligo para isso.
- Arrume um namorado mais novo e mais alto, querida! — reclama papai.
- Ele não é meu namorado, pai.
- Ainda! — diz mamãe sorridente. – E vão jantar juntos ?
- Com a família dele.
- Não gosto para onde isso vai acabar indo...— resmunga meu pai.
- Namore bastante querida, a faculdade é ótima! — diz minha mãe animada e meu pai a encara indignado, me fazendo rir. – E use algo azul!
- Pode deixar...— sorrio. – Preciso me arrumar, amo vocês! — me despeço antes de desligar.
Sento em minha cama levando minhas mãos até meu rosto, esfregando minhas têmporas ansiosamente.
Jantar na casa de Bruce Wayne com toda sua família, inclusive Damian.
A grande verdade, era que Damian era como uma assombração. Sempre que eu estava no caminho de esquecer o constrangimento do banheiro...lá estava ele, me levando para banheiros...droga.
Por que tão ridiculamente confuso ?
Deus, eu apenas não deveria mais pensar em Damian.
E eu não faria isso, pelo menos não agora.
Tomei meu banho, passei meus cremes e perfume, sequei meus longos cabelos loiros e optei por uma maquiagem simples, passando-a também em meu machucado, camuflando-o. Vesti um vestido não muito curto azul, que se ajustava bem ao meu corpo, modelando-o, calcei meus saltos de solado vermelho que eu e mamãe tanto gostávamos e chequei meu celular, vendo que Tim já me esperava.
Desci o elevador com alguns de meus colegas de time que assoviavam e me encheram de elogios.
Fui até o encontro de Tim que mais uma vez me aguardava encostado em seu carro, ele sorria largamente e foi até meu encontro.
Com os saltos alto, eu ficava um pouco mais alta que Tim o que era de certa forma, fofo.
- Eu não sei se gosto desses saltos. — resmungou brincando. – Me sinto um anão.
- Eu não sou uma mulher baixa. — dou de ombros sentando no banco do passageiro.
- Você é uma mulher perfeita e está linda.
- Obrigada. — sorrio timidamente. Ainda era novo ter tanta atenção a minha aparência.
O telefone de Tim tocou com o nome "Kate" no visor, ele atendeu no volante, colocando-a no viva voz.
- Como está, Kitty ? — perguntou sorrindo e eu discretamente me senti desconfortável.
- Hey, Tim. — a voz da garota era muito suave e calma. – Você tinha razão sobre o mapeamento bacteriano.
- Eu sabia. — sorriu convencido. – E vamos sair para comemorar isso ?
- Tim...—respondeu receosa.
- Vamos, Kitty. — tentou convencê-la e eu pude notar a intimidade entre eles.
Eu, é claro, não deveria me incomodar já que Tim e eu não tínhamos absolutamente nada, mas ainda sim, como alguém inexperiente nos assuntos do coração, eu me sentia estranha sobre isso.
- Te aviso sobre isso. — disse ela. – Boa noite, Drake.
- Boa noite, Kitty. — aperta o botão, desligando a ligação e me encara. – Então, pronta para conhecer todo mundo ?
- Conheço boa parte, não é ? — tentei não soar estranha em minhas palavras.
- Não conhece Dick, Bruce e Alfred. — explica-me quando estaciona o carro na majestosa construção.
- Wow, parece um castelo. — sorrio encantada.
- Não aja como se não morasse em algo tão exuberante como isso. — diz ele. Minha casa era muito grande e moderna, além de ficar em uma área bem cara. Mas a mansão Wayne era de uma construção rústico belíssima.
Tim abriu a porta para mim e ofereceu seu braço, enlaço nossos braços e juntos entramos na grande mansão.
Por dentro, parecia ainda mais bonita, em maior parte, era preservada rusticamente, ainda sim, com um toque moderno e cheio de obras de arte. Mamãe me fez uma apreciadora de arte e arquitetura. Caminhamos por alguns cômodos e ao chegarmos na enorme sala de jantar, todos estavam no cômodo, ainda que descontraídamente espalhados pelo lugar.
- Chegamos! — anunciou Tim e vejo todos os pares de olhos voltarem-se em nossa direção com a velocidade de águias. – Este é Bruce Wayne. — diz quando um homem alto ainda no início de seus cabelos grisalhos nos encara em um sorriso contido.
- É um prazer. — aperta minha mão. – Você é belíssima! — elogia-me e eu sorrindo agradecendo.
- É tão bom ver você de novo! — exclama Frank correndo até mim e me abraçando apertado. Sinto a dor em meu ombro mas ainda sim, tento disfarçar meu leve encolher. Frank era uma daquelas pessoas que faziam com que tudo ficasse mais confortável.
- É muito bom reencontra-lá. — retribuo seu abraço e ela ergue meu braço, obrigando-me a dar uma volta em sua frente. – Você está deslumbrante!
- Você está maravilhosa também. — elogio-a e vejo Jason tomar o lugar ao lado da esposa.
- Prazer em revê-la. — diz e apertamos as mãos, ele era de poucas palavras.
- Igualmente. — sorrio.
- Você deve ser a Bobby. — diz um homem alto de cabelos pretos e olhos azuis belíssimos. – Eu sou Dick. — ele sorri e me abraça, fazendo com que sinta meu ombro novamente e morda meu lábio, evitando um gemido doloroso.
- É um prazer. — sorrio.
E quando Dick dá um pequeno espaço, vejo uma figura alta de cabelos escuros e olhos verdes.
- Boa noite, Bobby Montana. — diz estendendo sua mão e eu o encaro, fazendo com que nossos olhos se choquem quase como ímãs, desvio o olhar rapidamente.
- Boa noite, Damian Wayne. — respondo e seguro em sua mão estendida. O que faz com que alguns flashes invadam minha mente.
O corpo de Damian era malditamente quente e sua mão era levemente áspera, pela óbvia quantidade de exercícios.
Ele me encarou por mais algum tempo, fazendo com que meu rosto levemente tivesse um ardor.
- Vamos nos sentar, por favor! — convida Bruce e nos sentamos e por ser o último a se posicionar, Damian ficou ao meu lado, e de meu outro lado, Tim.
Droga, isso era constrangedor.
- E este é Alfred! — diz Tim animadamente ao homem grisalho vestido como mordomo.
- É um prazer, Alfred. — levanto-me de meu lugar, cumprimentando-o.
- Igualmente, senhorita Montana.
- Bobby, por favor. — digo a ele e volto a meu lugar, sendo seguida pelos olhos de Damian, que agora queimavam sobre mim.
Me sento e algumas funcionárias da casa, servem as entradas. Todos pareciam muito entrosados e falantes, menos Damian, que permanecia em silêncio ao meu lado, focado demais em seu copo de whisky.
- Você ainda está com dor. — diz ele encarando o gelo de sua bebida.
- Perdão ?
- Não pediu para Tim reforçar seu curativo e está com dor. — explicou-me. – Você ao menos contou a ele ?
- Não gostaria que ele visse aquilo, passei maquiagem para que tudo fosse coberto...não queria aparecer feia e machucada.
- Você não ficou feia. — disse simples e deu um gole na bebida. – Peça para ir ao banheiro em trinta minutos.
- Por que ? — pergunto confusa.
- Vou fazer seu curativo.
- Não precisa, eu...— ele me interrompe.
- Trinta minutos. — responde curto. – Ou vou dizer a mesa sobre isso.
- Tudo bem. — murmuro baixo e vejo o prato principal ser deixado a minha frente.
- Tudo bem com você ? — pergunta-me Tim e eu sorrio.
- Tudo maravilhoso. — sorrio brilhante mesmo com o sentimento de confusão sobre todas as ações que envolviam Damian Wayne e sua súbita preocupação.
Todos jantavam e conversavam animadamente, eu gostava disso, lembrava-me muito de minha própria família.
Checo a tela de meu celular depois do jantar e cinco minutos antes do horário marcado, Damian levanta-se.
- Tenho uma ligação marcada com alguns empresários. — diz. — Com licença a todos. — retira-se da mesa, caminhando até o grande corredor.
- Um horário inconveniente para uma ligação. — reclama Tim.
- Ele é esforçado sobre o trabalho. — diz Frank. – Deve estar muito cansado em ter que cuidar de tudo.
- Ele se sai bem, apesar de estar tão distante. — elogia Dick. – Doou o valor de uma ação milionária da empresa dele para a fundação de mulheres vítimas de violência.
Aquilo atraiu minha atenção.
Damian não demonstrava caridade, ele era apenas como uma geladeira e agora pude ver que ele apenas não gabava-se por seus honrosos atos.
Eu admirava isso, ainda que fosse muito estranho perder a imagem negativa que eu havia construído a seu respeito.
Quase sorri com as palavras de Dick.
Afinal, Damian Wayne não era o Drácula como eu esperava...talvez fosse apenas o Edward, do filme Crepúsculo.
- Peço licença a todos mas preciso ir ao toalete. — levanto-me.
- Fica no fim do corredor à esquerda. — diz Frank.
- Quer que eu te acompanhe ? — sorri Tim.
- Eu agradeço mas consigo achar. — pouso uma mão em seu ombro e sigo pelo enorme corredor, saindo da visão dos outros.
Quando chego ao final do corredor, fico confusa com a quantidade de portas e antes que possa sequer pensar, uma mão aperta firmemente minha cintura e antes que grite com o susto, outra pousa em minha boca.
Afirmo com a cabeça ao notar Damian, garantindo que eu já estava calma.
Damian me solta e tranca a porta do majestoso banheiro, aquilo era enorme.
- Senta. — aponta para o sanitário fechado.
Tão mandão.
- Preciso que tire metade do seu vestido. — disse e eu arregalo meus olhos assustada. – O hematoma está sendo pego pela alça.
- E todos vão ver esse curativo ?
- Não se preocupe. — garante ele.
Assinto com a cabeça apenas martelando em minha própria consciência o quão burra eu estava sendo por confiar em Damian nesse banheiro, enquanto seu irmão incrível e maravilhoso nos esperava na sala.
Eu me sentia mal, mas Deus, só seria um curativo e nada mais...eu não sabia de onde a súbita gentileza de Damian comigo surgia, mas eu só não queria problemas.
Desço levemente o zíper de meu vestido e vejo Damian desviar o olhar, ele tira o blazer preto que usava e me entrega.
- Obrigada. — sorrio minimamente e cubro meu busto com o blazer. – Pronto. — ele vira-se e aplica um pouco da pomada em sua mão.
- Relaxe os músculos. — diz antes de levemente aplicar a pomada em minhas peles e pressionando meu ombro.
- Isso dói um pouco. — digo baixinho.
- Está inchado. — responde ele, começando a enrolar a faixa em meu ombro. – Pronto.
Movimento meu ombro e sinto a dor amenizar com a imobilização.
- Por que está fazendo isso por mim ? — pergunto confusa e ele sorri.
- Band-aid de flores. — diz ele.
Automaticamente, lembro-me de seu corte com o vidro de minha maquiagem.
- Você não tem uma dívida comigo. — esclareço a ele.
- Não disse que tinha. — respondeu. – Tome um analgésico quando chegar em casa.
- Eu não...— ele me interrompe.
- Vou aparecer lá mais tarde.
- Você não precisa fazer iss...— somos interrompidos por batidas na porta.
- Bobby ? — ouço a voz de Frank e arregalo meus olhos encarando Damian.
Ele faz um gesto para que eu me acalme.
- Oi! — respondo a ela.
- Está tudo bem querida ? — pergunta.
- C-claro, saio em um instante. — respondo por fim e encaro Damian. – Se esconda, preciso ir. — sussurro e ele afirma, apoiando-se na janela e erguendo seu corpo.
Como ele fazia isso ?
Visto o casaco de Damian e destranco a porta, sorrindo para Frank.
- Desculpe a demora. — fecho a porta atrás de mim. – Podemos voltar ?
- Claro. — sorri ela mas me chama. – O casaco de Damian...— me alerta esticando sua mão.
Suspiro tirando o blazer e entregando a ela.
- Eu sinto muito. — lamento mas ela sorri.
- Tenho um pouco de experiência nessa família e quero te dar um conselho. — dobra o casaco em seu braço. – Esses homens tem um dom para confundir garotas, fazendo-as se apaixonar por cada traço deles, por isso, confie no seu primeiro instinto. — sorri. – E sei que Damian estava ali. — sussurra. – Guardarei seu segredo.
- Obrigada, Frank. — suspiro aliviada. – Ele me fez este curativo então...
- Eu vou assumir os créditos por esse curativo. — lançou-me uma piscadinha e juntas voltamos ao jantar dos Wayne.
Volto ao meu lugar ao lado de Tim e vejo Frank me lançar uma piscadinha cúmplice.
- Sobremesa ? — Tim me encara e eu sorrio encarando o cheesecakes de frutas vermelhas a minha frente.
- Hoje vou aceitar. — sorrio pegando um pedaço do doce.
O resto da noite se cumpriu com tranquilidade, entre os homens, Dick era o mais simpático, contando sobre suas recentes viagens pelo litoral do país e suas aventuras em extremos gelados do globo.
Bruce Wayne era muito gentil, apesar de quieto e observador, sempre tecia bons comentários. Frank e Jason eram caras metade, e até completavam as frases um do outro.
Não falei mais com Damian, que também não voltou à mesa.
Talvez as coisas só deviam ser deixadas da forma que estavam...tomando seu próprio curso.
Tim me levou pra casa em silêncio, ficamos confortáveis em voltar apenas encarando as luzes de Gotham. Ele se despediu em um beijo rápido estranho, e acelerou o carro.
- Muito estranho. — resmungo sozinha entrando no complexo universitário.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Íris
Fanfiction"And I don't want the world to see me 'Cause I don't think that they'd understand When everything's made to be broken I just want you to know who I am" - Iris, Goo Goo Dolls. ("E eu não quero que o mundo me veja Porque eu não acho que eles entender...