Light in darkness

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Oi gente linda! Tudo bem ?
Primeiramente, gostaria de agradecer pelos 3k de visualizações de Íris, vocês são surreais!
Obrigada por darem amor a Damian e Bobby, eles são realmente importantes pra mim e enche meu coração saber que de certa forma, eles tornaram-se importantes para outras pessoas.
Obrigada pelo amor e carinho que depositam em mim também, saibam que é mútuo e no que precisarem, podem contar comigo.
Minha caixa de mensagens está sempre aberta a cada um de vocês.
Obrigada também por cada mensagem de felicitações ao meu aniversário, meu coração pode se encher de amor e fiquei feliz com TODAS as lindas mensagens.
Obrigada por compartilharem e também fazerem parte do meu sonho.
Amo vocês.
Com amor,  Nan.
E espero que gostem do capítulo! 💚

Ps.1- E amigos que souberem fazer capas...estou precisando da ajuda de vocês!


estou precisando da ajuda de vocês!

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Damian Wayne pov.

Em todas as vezes em que havia tido oportunidade de observar Bobby em seu sono, eu o fiz.
E malditas foram cada uma delas em comparação a esta, porque Bobby era a mulher mais bonita que eu já havia visto.
Não apenas seu corpo escultural que brilhava com o pequeno feixe de luz que emanava entre as cortinas de meu apartamento. Mas sim sua mente bonita.
Era teimosa, muito.
Uma teimosia que havia me libertado do afogamento de minha própria melancolia doentia. Esta, que em minha vida, durava tempos.
Tempos em que eu abandonava minha vida como Damian e apenas vivia como uma sombra, uma sombra cruel e sangrenta, tentando por todos os meios, encontrar um fim para minha própria alma.
Na liga dos assassinos, morrer em batalha era uma honra, uma dádiva dos deuses.
Para mim, a morte era uma libertação, das máscaras e de uma vida vazia.
Mas agora, com o corpo pálido contra o meu, aninhado e encolhido, eu poderia ter um pouco de paz.
Observando meu próprio significado de paz e tendo em minha mente, o silêncio e em meus ouvidos, apenas o barulho da respiração tranquila que Bobby emanava em seu próprio sono.
Ela era linda dormindo.
E por um momento, observando-a durante a noite, me senti o maior babaca dos sete ventos.
Bobby havia me dado algo especial, ela havia me concedido sua virgindade, seu amor e seu cuidado.
Logo para mim, que estava doente e apenas a fodi como um grande babaca e não a levei para uma cama ou a concedi uma noite de rainha, o que era de fato o que ela era.
Mas observando-a, mesmo sobre esse tapete, eu podia admirar sua grandeza, a elegância escondida e a delicadeza que se perduravam além de sua alma, em seu corpo também.
Tive muito tempo para reflexões através da noite, enquanto ela dormia, eu podia admira-lá e pensar.
Pensar no quanto inconscientemente tornava ela minha única saudade da vida como Damian.
Pensar no quão doente eu poderia ser e no quanto poderia quebra-lá.
Pensar sobre ela sozinha com Dick, e inflamar minha própria alma pensando nos lábios carnudos e que me pertenciam, tocando os de Dick. Apenas fui despertado por uma de suas pernas sendo jogadas contra as minhas e me libertando mais uma vez de um inferno que eu criaria.
Ela, em meio aos milhares de homens que eram completamente hipnotizados por ela, havia vindo até mim.
Eu.
O menos merecedor de seu afeto ou cuidado.
Mas ela, ainda sim, havia vindo até mim e me curado.
Acalmado minha mente e de forma vulnerável e sensível, escondendo meus próprios monstros.
E eu não era capaz de entender seus motivos.
Bobby era boa demais para mim, ela fazia o impossível, era forte e sua alma era radiante, algo que podia iluminar até os fodidos condenados, como eu.
Quando Bobby me livrou de seus apertos e se virou de bruços, ainda absorta em seus sonhos.
Eu pude me levantar e suspirar, encarando as malditas marcas que eu havia feito em seu corpo angelical.
E eu me odiava por isso.
Me odiava por ter sido territorial, doente e um completo animal com algo tão delicado quanto ela.
Mas merda, eu parecia um fodido animal selvagem quando se tratava dela.
O ciúmes doentio que me inflamava de qualquer mero olhar que se dirigia à ela, a possessividade que antes era desconhecida, se apoderava de qualquer espaço razoável de senso de meu cérebro. E então, eu me tornava irreconhecível em sua presença.
Eu a queria para mim.
Eu era obcecado por ela, por cada traço dela. Os seios pequenos e empinados, os mamilos rosados, a pequena marca de nascença em sua barriga, as coxas grossas e musculosas, sua bunda cheia e empinada e até mesmo seu nariz empinado e seus pés pequenos.
Eu queria passar minha língua por cada traço de seu corpo e misturar nossos cheiros toda a parte de meu dia.
Eu queria ela minha, e mesmo agora, me dirigindo até a cozinha e trazendo comigo o pequeno emplasto de ervas para hematomas, eu já a queria de novo.
Mesmo quando eu estava pronto para cura-lá de mim mesmo, eu queria a marcar minha mais uma vez.
Suspirei mantendo o autocontrole e me sentando ao seu lado, deixando sobre as marcas de meus dentes, pequenas pétalas da flor azul curativa de minha terra natal.
Uma das poucas coisas que minha mãe havia tido tempo para me ensinar meticulosamente, era como usar a planta.
Talvez porque ela soubesse em seu íntimo, que seria de minha natureza ferir.
Da nossa natureza.
E então após cada pétala esmagada distribuída pelo corpo de Bobby, eu pude ouvir o gemido baixinho e os olhos azuis sonolentos se abrirem e me encararem.
Calmos e carinhosos.
- Bom dia. — ela sorriu.
- Bom dia, querida.
- O que está fazendo ? — perguntou confusa ao encarar os pontos azuis por seu corpo.
- Limpando a merda que fiz com você ontem. — abaixei minha cabeça.
Em parte, eu estava envergonhado, eu não gostaria de ser aquele tipo de homem.
Em outra parte, tinha apenas a porra de um urso em meu interior, pedindo para reivindica-la minha mais outra vez.
Suspirei profundamente e mantive meu controle contraindo minha mandíbula.
Eu cuidaria de Bobby.
- Ontem foi algo bom. — despertou-me com sua voz calma. – Eu gostei.
E lá estava a voz em minha cabeça contendo um quase impulso de pairar sobre seu corpo frágil e me forçar contra suas paredes molhadas e apertadas pra caralho.
Merda, Damian, seja melhor.
- Eu machuquei você, querida. — toquei seu rosto. – Você merecia algo melhor.
Era sua primeira vez, porra.
Ela merecia ser venerada como a merda de uma deusa.
Ela merecia flores, um jantar caro é um homem que pudesse beijar seus pés. Ao invés disso, ela teve a porra de um animal.
Eu me sentia como merda perto dela.
Ela reluzia, era feliz e tinha uma vida promissora, eu me via como uma âncora em seus planos.
- Estou bem com o que tive. — sorriu e tocou meu rosto. De certa forma, acalmando um pouco da voz que adoecia minha mente.
Bobby tinha uma maneira delicada de encarar as coisas. Com ela não havia sombras ou negatividade, ela pulsava vida, sensibilidade e uma aura diferente de qualquer outra que eu já houvesse visto.
Transei com mais garotas do que pude contar ao redor do mundo. Na maioria das vezes, paguei por isso para que fosse fácil e descomprometido. Garanti, que nenhuma delas pudesse invadir minha vida e nem ao menos conhecesse minha casa um dia.
Mas aqui estava Bobby, sorridente e acalmando minha doença enquanto seus cabelos se esparramavam sobre o tapete e seu corpo me contemplava, e no fundo, me exibia uma imagem de orgulho animalesco, vê-lo nu e perfeito, ainda carregando minhas marcas e meu cheiro sobre ela.
Merda, eu queria tudo meu sobre Bobby e queria vê-la feliz, mesmo que por muito tempo, eu tenha odiado sua forma feliz ao meu redor.
- Uma visão extraordinária da minha bunda pelada ? — sorrio tentando anima-la e ouço sua gargalhada histérica.
Merda, eu odiava piadas mas adorava o som da risada de Bobby.
- Eu diria que é uma bunda fantástica. — responde ela. – Acho que foi o que fez com que eu gostasse de você.
- Sua maníaca. — sorrio e até posso sentir meu rosto doer pelo hábito pouco conhecido.
Ouvimos o celular de Bobby vibrar insistentemente mais uma vez.
Ainda que ela estivesse dormindo, pude ouvi-lo tocar cerca de duas ou três vezes através da noite.
- Oh, é Frank. — diz ela pegando o aparelho. – Não queria atende-la nem ao menos usando um sutiã.
- Apenas atenda, ou ela e Jason aparecerão aqui e sinto que posso decapitar qualquer pessoa que se aproxime de você nua.
- Não faça isso. — ela responde e clica no botão verde, aceitando a ligação e colocando-a no viva voz.
Podemos ver a solicitação para uma chamada de vídeo e Bobby apenas aceita, mantendo a imagem fechada em apenas seu rosto.
- Oh querida, ainda bem que está viva! — comemora ela. – Dick mandou mensagens e ficamos muito preocupados.
- Eu estou bem. — sorri Bobby. – Obrigada pela preocupação.
- Ela transou. — ouço a voz baixa de Jason e vejo Frank encara-lo severa.
- Cala boca, Jason...ela pode te ouvir. — sussurra a ruiva.
- Ela não tem nada nos ombros, pergunte se ela está bem, Damian pode ter sido um animal. — diz ele sussurrando ainda pudéssemos ouvi-los.
- Humm...pessoal ? — Bobby chama a atenção deles. – Tudo bem por aqui.
- Confira se Damian está por perto e então pergunte para sabermos se invadimos e pegamos ela de lá. — sussurra ele e a cabeleira ruiva balança em confirmação.
- Querida ? — pergunta Frank baixinho. – Você tem hematomas ou dor ? — sussurra.
- Estou bem, eu juro. — sorri Bobby.
- Eu falo sério querida podemos invadir e te salv...— tomo o celular da mão de Bobby e encaro Frank que me olha com os olhos arregalados.
- EI CARA, CUBRA ESSE PAU! — grita Jason.
- Merda, Jason, nós transamos e eu fiz ela gozar para caralho. — resmungo. — Felizes ?
- BOBBY VOCÊ ESTÁ BEM ? — ouço a voz de Frank gritando e tentando tomar o celular roubado por Jason.
- Ela está, Frank, apenas por favor vá transar com Jason para ele parar com essa carranca idiota. — resmungo e desligo o telefone de Bobby, deixando-o de lado.
- Precisava disso ? — pergunta Bobby emburrada. – Agora todos sabem. — bufa.
- Querida...— suspiro e aponto para as marcas de chupões e mordidas sobre seus seios. – Todos que olharem, sabem...— dou de ombros. – E se quer saber, estou dando tempo para que não fique dolorida e eu possa me colocar ali de novo. — aponto para sua boceta exposta e ela cruza as pernas dando um peteleco em minha testa. Audaciosa.
- Tenho treino mais tarde e você deveria caçar algo para fazer. — resmunga tentando cobrir seu corpo com o tapete.
Merda, Bobby parecia apetitosa para caralho, eu a levaria para as montanhas e a foderia em uma delas com caros tapetes de pelos em seu corpo ainda. Está anotado.
- Oh querida, tudo o que quero é caçá-la e foder você com essa bunda empinada. — me aproximo dela e ouço o barulho de celular vibrar mais uma vez. – Oh merda. — resmungo irritado.
Pegaria esse celular e atenderia mais uma vez pelado. Isso mataria Jason e ele e Frank poderiam parar de ser dois velhos intrometidos.
- O que você quer ? — atendo a chamada raivoso e chacoalhando o celular sobre minha virilha.
- Filho...— ouço a voz grossa e sinto meu corpo gelar.
Aquele não era a merda do celular de Bobby, era o meu.
E aquela não era uma ligação de Frank...era Bruce.
- Por favor, guarde tudo isso para que possamos conversar. — diz ele calmo e eu encaixo rapidamente meu rosto sobre a tela do celular.
Encaro Bobby que tinha os olhos arregalados e a mão sobre a boca chocada.
- Eu sinto muito, Bruce. — coço minha garganta exasperado. – Eu estive...ocupado.
Merda, merda, merda.
- Não, quer dizer...— ele coça sua garganta constrangido. – Eu já tive sua idade e está tudo bem você ter uma vida sexual, afinal, eu e Alfred fizemos de tudo para que você ficasse confortável com isso e...— interrompo-o.
- Podemos nos falar depois ? — pergunto rapidamente, apenas querendo interromper essa merda.
- Oh sim, claro! — Bruce estava pisando em ovos. – Devo dizer bom trabalho ou boa sorte ou...— interrompo-o.
- Até depois, Bruce. — desligo rapidamente e me jogo no chão ao lado de Bobby.
- Estou na merda.
- Agora todos sabem. — me empurra.
- Eu achei que fosse Jason.
- Bom, agora seu pai sabe que você passou da puberdade. — diz envergonhada.
- Sou um homem, Bobby. — tento evitar o tom histérico que minha voz tomava. – Obviamente já passei da puberdade. — seguro meu pau.
- Tenho certeza de que ele sabe disso agora. — sorriu ela.

E mesmo em uma situação ridícula e imbecil, eu podia dizer que Bobby tinha o poder de melhorar o ambiente em seu redor.
Ontem tudo eram sombras, eu viveria em uma sobra rodando minha própria alma e me impulsionando para o fundo do poço e agora, podia ver a luz que se abria em minha vida.
Bobby mudava as coisas.
E quem sabe, que alguma forma, ela poderia mudar as coisas para mim.

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