Oi gente! Tudo bem ?
Bom, tive um surto criativo e aqui estamos mais uma vez kkkkkk.
Espero que gostem e deixo um beijo carinhoso no coração de todos 💚P.s. 1- Apenas para sanar qualquer dúvida: Damian nessa história já é um adulto e maior de idade.
P.s. 2- Sugiro que ouçam a música "The Morning" do The Weekend na leitura do capítulo
⚠️ Capítulo indicado para adultos*
Bobby Montana pov.- Qual o seu lugar favorito no mundo ? — pergunto mastigando a minhoca doce que Dick havia comprado.
- Califórnia. — responde ele. – O lugar de clima ameno, praias, sol e garotas bonitas. — me encara sorrindo. – Gotham é sempre cinza e frio. — dá de ombros. – E o seu ?
- Minha casa. — respondo.
- Tem uma casa grande com muros altos e fachada bonita ? — pergunta ele.
- Uma casa grande, em um condomínio e com uma fachada que minha mãe é obcecada por manter perfeita. — sorrio. – Você gostaria de lá.
- Provavelmente. — encara o céu.
Dick e eu estávamos sobre uma colina ao redor de Gotham, deitados sobre a jaqueta de Dick e encarando a cidade que agora parecia pequena sobre nossos olhos azuis.
- Memória favorita da infância ? — pergunta em nosso jogo das perguntas.
- As idas com minha família para a casa de verão. — sorrio lembrando do passado. – Sempre ensolarado, jogávamos futebol e tomávamos sol na praia.
- Isso explica o porquê de você ser sempre bronzeada. — brinca ele.
- Gosto do sol. — respondo. – E a sua ?
- Circo. — sorri ele. – Meus pais eram trapezistas e eu adorava estar nos trapézios com eles.
- Quero ver você saltando um dia. — sorrio.
- Quem sabe !? — da de ombros.
- Uma coisa de que se arrepende ?
- Ficar obcecado por Frank. — responde ele e eu o encaro chocada. – Sim, foi maluquice.
- E Jason ?
- Quebrou minha cara várias vezes. — sorri. – E com razão, fui um idiota.
- E como ficou com isso ?
- Eu achava que estava apaixonado e tenho tendências a gostar do que não é para ser meu. — suspira. – Ela me lembrava alguém especial e isso bagunçou tudo por aqui. — apontou para seu corpo. – E você ?.
- Gostar de Damian é fodido. — suspiro. – Ele sabe me machucar como ninguém. — pisco os olhos marejados. – Se declara, me faz importante e me abandona sem ao menos uma palavra.
- Acredite, se eu pudesse curar essa merda em você, eu faria. — diz Dick me encarando.
Os olhos azuis.
A boca rosada e carnuda que escondia dentes perfeitamente alinhados em um sorriso perfeito.
Os cabelos pretos alinhados e o cheiro quase doce que exalava.
Os braços pálidos e fortes que apertavam a manga da camiseta escura e os jeans pretos que apertavam suas coxas.
E um lapso de loucura.
E nos parecíamos sentir a mesma loucura suando por nossas veias.
- Merda, não. — disse ele levantando. – Não é certo.
- Você está certo. — assumo desviando o olhar vejo ele suspirar e se acomodar melhor ao meu lado.
- Isso seria muito maluco. — diz ele coçando suas têmporas.
- Não combinaria conosco também. — respondo e ele sorri, quebrando nosso sutil desconforto.
- Sou um homem adulto, garota. — riu ele. – E não poderíamos bancar os adolescentes reprimidos.
- Você tem completa razão. — abraço seu corpo. – Vamos esquecer esse quase surto.
- Não se desculpe, você é gostosa pra caralho. — comenta ele é pudemos rir descontraidamente. – E se eu tivesse te encontrado primeiro, não estaríamos aqui.
- Não dei sorte nessa vida então. — brinco empurrando seu ombro e ele sorri. – Quem sabe na próxima !?.
- Espero você lá. — bagunça meus cabelos.
De uma forma ou de outra.
Dick realmente afastou a negatividade de meus pensamentos.
Mas éramos amigos e apenas amigos.
Nossos corpos cansados e sôfregos desejavam outras pessoas que não estavam disponíveis para nós. E nós não estávamos disponíveis um para o outro.
E lidaríamos com isso.
Dick e eu continuamos abraçados sobre a colina.
Sem mais pensamentos malucos para cometer loucuras que não seriam esquecidas, apenas dois amigos conversando sobre a vida enquanto comíamos minhoquinhas doces e azedas.
- Ei. — chamou-me ele e eu o encarei. – Vamos resolver sua merda. — levantou-se e eu o encarei confusa. — Confie em mim.
Dick vestiu seu capacete e entregou um outro para mim, montei em sua moto e confiei em seu destino. Nosso caminho seguiu em silêncio, voltando para Gotham e com um turbilhão de pensamentos atravessando minha mente.
Eu não estava pronta para encarar Damian.
Ele me abandonou e sumiu em seus próprios problemas, e eu não queria sofrer mais.
Quando Dick estacionou sua moto frente a um enorme prédio espelhado, o encarei ansiosa.
- Ele está se matando. – suspirou Dick tirando o capacete de minha cabeça e me ajudando a descer da moto. – É a época do aniversário da morte da mãe dele, a única mulher que ele realmente amou. – desligou a moto. – Desde então, é a época em que ele realmente se torna um assassino na expectativa de que matem ele.
Damian queria se matar.
Damian ansiava pela morte.
As palavras eram gritadas por meu subconsciente, gerando a sensação de sufocamento em meu peito.
Ele não podia fazer isso.
- Ele não me quer ali. — respondo afobada a Dick.
- Você é a única coisa boa na vida dele. — responde. – E mesmo ele não admitindo isso, você pode impedir que ele se mate.
Meu coração doía a cada palavra que Dick dizia a mim.
Damian queria morrer.
Damian ansiava pela morte.
- A senha é 627216158266. – disse digitando em seu celular e me mandando por mensagem. – Use a porta dos fundos, ele mora na cobertura.
- Por que está fazendo isso ? — pergunto a ele.
- Porque não posso criar costumes de querer o que não me pertence. — sorri. – Quero que você pertença a quem precisa realmente de você.
Entreguei o capacete a ele e o abracei forte ao nos despedirmos.
- Você é incrível. — sussurro em sua orelha.
- Você também, garota. — me aperta em seus braços. – Qualquer coisa me ligue. — sorriu. – E se algo sair do controle, não hesite, corra.
Ele dizia isso e eu podia notar a cautela de suas palavras.
Damian não era alguém bom, e eu já estava consciente disso.
Mas nas palavras sérias de Dick, eu podia entender que eu não estaria lidando com cem por cento de Damian, e sim, com uma parte sombria de sua alma.
Mas eu não podia evitar, eu não era capaz de sumir com as memórias dele de meu coração e deixá-lo fazendo o que achasse melhor para seu destino.
Ele tinha uma vida.
Ele tinha família e pessoas que o amavam.
Ele tinha a mim.
Mais do que isso, ele tinha um futuro.
Me virei com um aperto no peito.
Eu não queria que Dick me deixasse sozinha, eu não me sentia preparada.
Mais do que nunca, eu me sentia sozinha e podia sentir o frio que cercava aquele prédio.
Assim que as portas se abriram, na entrada do prédio, encarei Dick uma última vez antes de adentrar o luxuoso e gélido móvel.
Assim que me virei, eu sabia que estava sozinha.
Com algo que eu não conhecia.
Com um Damian que eu não conhecia.
Mas eu precisava salvá-lo.
Merda, eu precisava salvar nós dois.
Assim que entrei no elevador, a ansiedade tomou conta de mim e eu podia sentir a vontade de fugir. Meus próprios alarmes mentais, gritando para que eu desse o fora dali o mais rápido possível.
Rápido demais, o elevador parou em sua cobertura.
Digitei a senha que Dick havia me dado e as enormes e pesadas portas de metal se abriram, revelando um enorme duplex completamente escuro, onde apenas as várias luzes da cidade o iluminavam.
Abracei meu corpo sentindo o vento gélido dentro do apartamento e dei passos trêmulos para fora do elevador, me assustando sutilmente ao ouvir as portas sendo fechadas, caminhei pela porta dos fundos e me deparei com a área central.
Encarei o redor, paredes impecavelmente brancas, sem nenhuma foto ou quadro.
Frio.
Um tapete assombroso era exibido no meio de sua sala, com a pele de um urso estendida e a cabeça do pobre animal ainda na decoração.
- Eu mesmo o cacei. — ouço a voz rouca e baixa distante.
Encarei meu redor e não encontrei Damian.
Eu estava com medo, não havia luz e era apenas breu e silêncio.
Medo do que aquilo tudo significava.
Para mim.
Para ele.
Para nós.
- Me pergunto o que você faz aqui. – diz ele. – Eu pude sentir seu cheiro há quilômetros e isso me deu vontade de caçá-la também. — encosto minhas costas contra a parede encarando breu infernalmente obscuro e sombrio. – Você cheira bem para caralho, Bobby...mesmo quando ainda posso sentir o cheiro de Dick em você.
- Por que não vem aqui ? — pergunto em um fio de voz.
- Porque você não quer me ver agora. — responde. – Mas mesmo assim você subiu na porra da garupa de meu irmão e veio justamente para cá. — ele estrala sua língua. – Mesmo quando ninguém pode te ouvir gritar daqui.
- V-você não me machucaria. — abraço meu corpo.
- Você não parece muito certa disso. – ouço um barulho é mesmo encarando ao redor, não posso vê-lo. – Você não se cansa, não é !? — sua voz parece irritada. – Mesmo com meu silêncio e ausência em sinais claros de que não a quero, você vem.
- Eu estava preocupada.
- Não deveria. — rosna. – Deveria se manter na porra do seu encontro com Dick e quem sabe ficar com ele !?
Ele sabe.
Merda, como ele sabe ?
- Você está se perguntando como eu sei. — solta uma risada em escárnio. – Eu sei tudo sobre o que é meu. — ouço sua respiração próxima demais mas ainda não o encontro.
Meu corpo basicamente tremia e Damian me assustava muito agora.
- Sei que arrancou meu colar de seu lindo pescoço mas também sei que não conseguiu me arrancar dessa sua linda cabeça. — perto demais. Ele estava perto demais. – E agora, como o esperado, Bobby Montana veio salvar o dia!
- Damian, eu quero ver você...eu preciso ver você.
- Tudo o que ver agora, querida, vai acabar com você. — ele parecia hesitante. – E merda Bobby, só bastava você ter se mantido afastada! — exclamou.
- Não vou me afastar de você. — respondo. – Apenas apareça e vamos lidar com tudo isso. — sinto o nó em minha garganta e mesmo assim tento manter minha voz firme. – Só por favor, me deixe vê-lo.
Apenas a luz da chama de uma lareira no centro de sua sala se acende, e posso ver Damian parado sobre mim.
Próximo demais, mas ainda sim, distante demais.
Seu rosto estava com gotículas vermelhas secas.
Sangue.
Eu podia sentir meu corpo trêmulo e todos os sinais que me indicavam que eu apenas deveria deixá-lo.
Sua roupa estava completamente manchada e ele se mantinha sentado sobre a poltrona a minha frente com uma espada completamente manchada de sangue, segurando-a como um cajado contra o piso de madeira.
- Surpresa, querida! - disse amargo. – Era o que queria ver, certo ?
Damian soava animalesco agora.
Longe o suficiente de qualquer sentimento ou de sua própria razão.
Perdido e machucado.
E eu poderia sentir medo e fugir, como Dick havia me aconselhado.
Mas mais do que tudo, eu sentia o pesar de meu coração ao vê-lo assim. Meu coração medíocre e fraco.
E eu precisava entendê-lo.
Eu precisava liberar a dor dele.
Meu coração pesado o suficiente não me fazia querer afasta-lo. E contrariando minha própria razão, eu me aproximei, sentindo minhas mãos trêmulas e minha coluna com um frio descomunal.
Suspirei e me sentei sobre seu colo lentamente.
Damian me acompanhava com seus olhos verdes em silêncio.
Sem toque ou reação, ele apenas me observava como um animal selvagem esperando sua presa.
Coloco meus joelhos em cada lado de sua cintura e suspiro lidando com as batidas errôneas de meu coração a cada imagem de sangue que banhava seu corpo.
Seguro seu rosto e o encaro, afastando os fios de cabelo escuros e rebeldes de seu rosto molhado.
- Não está com medo ?. — pergunta rouco.
- Nunca, amor. — respondo usando a palavra que até eu mesma desconhecia.
Levo minhas mãos para sua nuca e encontro o fecho da veste que ele usava, soltando-a.
Meu coração estava descompensado e eu podia senti-lo errar até mesmo seus próprios batimentos.
O traje que Damian usava, nunca pareceu tão pesado quanto agora, e eu precisava livra-lo do peso da vida naquele momento.
Soltei os fechos e ele me ajudou a tirá-lo, sem soltar nem por um minuto a espada.
A capa, as vestes e os sapatos, todos no chão agora.
Joguei as vestes escuras e ensanguentadas sobre o tapete assustador.
Damian vestia apenas a cueca boxer preta e exibia o físico musculoso, dourado e repleto de cicatrizes, com feridas novas agora, com seu próprio sangue cercando seu corpo.
Suspirei tentando segurar as lágrimas ao encarar a visão das feridas abertas e de seu sangue em meus dedos a cada ferida que eu checava em seu corpo.
Merda, Damian, o que você fez ?.
- Está com nojo, querida ? — ele queria me ferir com sua própria dor.
- Não, amor. — sussurrei e mais uma vez vi os olhos verdes doentios, quase sofrerem um lapso de razão.
Passei minhas mãos sobre seu rosto, limpando o sangue seco que o assombrava e encarei seus olhos que estavam grudados aos meus.
- Você fodeu com Dick ? — perguntou.
- Não.
- O beijou ?
- Não. — respondi. – Mas quis ?
- Sim.
- Por que parou ?
- Porque não era você. — respondo.
- Ele tocou você ?
- Ele sabe que sou sua.
- Eu mataria ele. — diz. – Talvez usasse a pele dele como tapete. — sorri e sinto meu estômago revirar-se e as lágrimas brotarem em meus olhos. – É isso o que você faz, querida. — me encara. – Me faz querer matar até meu irmão.
- Não diga isso. — rebato em um fio de voz. – Você me deixou.
- Para que você não pudesse ver a sujeira do mundo, querida. — sorriu. – Mas veja onde estamos agora.
- Você poderia ter me contado seus motivos, agora que sei podemos resolver jun...— ele me interrompe.
- Então Dick, além de fodedor de garotinhas também é fofoqueiro !? — ironiza cruel.
- Damian...
- Eu sou doente, querida. — me olha, sério. – E você está adoecendo ao ficar aqui.
- Vou ficar. — sussurrei e encostei minha testa na de Damian.
- Não faça isso, Bobby. — diz ele em um quase sussurro. – Você tem a porra de uma vida.
- Confie em mim. — encaro seus olhos verdes. – Por favor. — digo baixinho e ele fecha seus olhos.
Desço minhas mãos por seus ombros, acariciando a pele dourada e voltando ao seu pescoço.
Beijo sua testa, desço meus lábios por cada um de seus olhos, a ponta de seu nariz, suas bochechas e seu queixo.
Eu deveria deixá-lo e fazer o que seria melhor para mim, eu sabia disso.
Mas nossas mentes simplesmente se atraíam dolorosamente um para o outro.
Como se fôssemos ímãs que precisassem um do outro.
Eu precisava curar o silêncio perturbador de minha mente e trazer o barulho de vida para a de Damian.
Precisávamos nos curar.
E sabíamos que éramos nossas próprias curas.
Sempre doentes, sempre curados.
Seguro seu rosto e selo seus lábios, sentindo o gosto salgado de minhas lágrimas a medida que ele abre seus lábios e aprofunda o beijo.
Damian segura meu rosto e posso sentir o gosto de sangue em seus lábios.
Ele abre seus olhos e limpa minhas lágrimas, voltando a ritmar nossos lábios.
Ter Damian em minha vida era como viver constantemente em uma montanha russa. Ele não tinha dias bons ou ruins, ele tinha dias ótimos ou péssimos.
Tudo era extremo.
Ele podia me amar tanto quanto podia me matar.
Ele era um grande tsunami que afogava seu redor.
Sua presença era sufocante e seu amor era doloroso.
Ele era cruel e carinhoso.
Era conforto e caos.
Ele era o fogo quente, a chama que queimava dolorosamente a pele.
- Eu vou acabar com você, querida. — sussurrou. – Mas não posso te deixar ir.
- Eu sei. — respondo voltando a selar seus lábios.
Nosso beijo se aprofundou e eu podia sentir o fogo me queimando aos poucos.
A dor de suas palavras penetrando minha pele como facas.
"Não posso te deixar ir"
"Você é minha"
Minha pele parecia latejar com o toque de Damian, era quase doloroso.
Pude ouvir o tilintar alto da espada sendo jogada no chão.
Ele segurava minha nuca possessivamente com uma mão e explorava pacientemente meu corpo com outra. Damian apertou minha bunda e deixou um tapa que ainda sobre minha calça jeans, latejava em minha pele. Ele levantou a blusa que eu usava e jogou-a sobre a sala, descendo seus lábios molhados e sangrentos por meu pescoço e colo, deixando uma mordida forte em meu ombro.
A grande verdade, é que éramos ambos doentes e talvez essa, fosse a única forma de amor que poderíamos conhecer.
A dolorosa.
Damian encarou a renda branca de meu sutiã e sorriu antes de rasgar a peça e abocanhar meu mamilo, ele mordiscou-o e sorriu assim que tombei minha cabeça e arranhei seus ombros, liberando um gemido excitado.
Damian levou seu polegar para meu outro peito, massageando-o e eu me afundei em seu colo, procurando pelo contato que pudesse aliviar minha excitação, encontrando seu membro duro e perfeitamente marcado na cueca. Assim que sutilmente me movi em seu colo, Damian mordeu meu peito com força e forçou meus quadris contra os seus, fazendo-me liberar um gemido alto. Pude ver o lampejo de seu sorriso antes que ele me levantasse em seu colo e nos deitasse sobre o tapete.
Eu podia ver o rosto de Damian pelas chamas da lareira acesa ao nosso lado, e era o único foco de luz entre nós. Seus olhos verdes como esmeraldas, agora estavam selvagens e escuros.
Assim que nos deitamos, Damian rolou sobre mim e nos livramos de nossas últimas peças de roupas que impediam o calor de nossos corpos.
O choque de temperatura entre nossos corpos perfeitamente encaixados um sobre o outro.
- Está certa disso, querida ? — sussurrou em meu ouvido, deixando uma mordida lenta no lóbulo.
- Me faça sua.
- Você já é minha. — disse e deixou um chupão forte na pele sensível de meu pescoço. – E sei que mesmo se Dick tentasse, ele não faria seu corpo ficar como eu faço, querida.
- Gostaria de vê-lo tentar. — provoco-o baixo e vejo-o sorrir.
- Oh sim, ele pode me ver fodendo essa bela bunda um dia...não sou ciumento. — sorriu deferindo outro tapa ardente. – E eu foderei ela um dia. — sorri ele deixando outro tapa forte diretamente em minha pele exposta.
A dor era prazer, a dor com Damian, era cura.
Sinto o tapa queimar em minha bunda e sinto minha calcinha tornar-se incomoda a medida que se tornava ainda mais úmida.
Meus mamilos estavam contraídos e dolorosos e eu precisava do corpo de Damian.
Damian sabia disso, e voltou a descer seus lábios por meu corpo, demorando-se em minhas costelas, deslizando a língua quente sobre o espaço entre meus seios, eu impulsionava meu corpo, de forma necessitada, em busca de mais contato, de mais calor, mas ele apenas levantava seus olhos aos meus e forçava seus quadris contra os meus, mantendo-me parada sobre seu domínio.
Sua boca explorava minha pele inescrupulosamente e sua língua quente deslizava na companhia de seus dentes que disparavam para meus mamilos e descia para minhas costelas.
Assim que explorou toda a extensão de meu corpo, Damian ergueu seu rosto a medida que seu toque alcançava minha intimidade.
Ele parecia sedento a medida que a encarava e seu autocontrole parecia lentamente perdido.
Vi seu dedo indicador, deslizar-se sobre o tecido branco e descer por meus lábios íntimos. Damian abaixou seu rosto e explorou tortuosamente minha fenda molhada com sua língua ainda sobre o tecido de minha calcinha.
Tombei minha cabeça contra a pele do tapete e deixei meus lábios entreabertos, proferindo meus gemidos sôfregos excitação.
Ouço o barulho abrupto do tecido de renda se desfazendo entre os dedos de Damian assim que ele o rasga em pedaços e o lança pela sala, mantendo seus olhos escuros contra minha intimidade molhada.
- Vou foder você todos os dias, querida. — murmurou me encarando rapidamente e voltando a enterrar seu rosto entre minhas pernas.
Senti a língua quente invadir meu íntimo assim que meu clitóris parecia inchar prazerosamente com a boca de Damian o chupando intensamente.
Ele levantava os olhos verdes e deslizava um de seus dedos lentamente em minha fenda, em movimentos de vai e vem, com os olhos grudados aos meus a cada gemido que queimava meus lábios.
Sua língua girava e acariciava meu clitóris enquanto uma de suas mãos pendia contra minha barriga, impedindo-me de rebolar desesperadamente contra seu rosto.
Tombo minha cabeça para trás assim que sinto os movimentos de sua língua tornarem-se lentos e a pressão de seus dedos contra meu íntimo aumentar quando ele posiciona seu segundo dedo, provocando-me o ardor.
Assim que Damian encontra os movimentos certos, ele aumenta a velocidade e sinto minha visão deturpada em prazer, meu corpo parecia querer seguir seus próprios movimentos e meus quadris tornaram-se desesperados contra a boca de Damian.
Antes que eu possa alcançar meu ápice, sua língua me adentra minha fenda, e seus dedos tomam seu lugar em meu clitóris, em movimentos rápidos e vejo-o levar minhas pernas para seus ombros, erguendo meu quadril e fazendo-me gritar seu nome enquanto alcanço meu ápice, gozando em sua boca.
Ele sorri, deixando uma mordida satisfeita na parte interna de minhas pernas e levanta seu corpo, voltando a descer seus lábios contra minha garganta.
Ele volta a unir nossos lábios ainda levando ainda meu gosto e desce sua mão até a barra da cueca boxer que apertava seu membro. Ele retira a peça e sinto a pele quente contra minha intimidade, apenas fazendo lentos movimentos de vai e vem contra meus lábios íntimos agora inchados e molhados.
Damian deslizava seu membro contra minha intimidade e seus gemidos eram abafados a medida que seus lábios envolviam meus seios em beijos e mordidas que certamente deixariam marcas de sua possessividade.
- Você é apertada como o inferno, querida. — murmura rouco. – E está fodidamente molhada.
- Damian. — seguro seu peito e ele imediatamente para seus movimentos, me encarando sério.– S-sou virgem. — sinto meu rosto queimar.
- Você quer fazer isso ? — seus olhos se suavizam e suas mãos acariciam meu rosto. – Manterei o controle. — vi a verdade de suas palavras refletindo em seus olhos.
Eu queria Damian.
E mais do que tudo, eu queria ser de Damian.
- Sim. — respondo encarando seus olhos.
Ele assente e levanta seu corpo, dando me visão de sua bunda perfeitamente musculosa.
Assim que retorna, exibe uma embalagem metálica em suas mãos.
- Estou segura sobre gravidez. — digo a ele que assente mas abre o pacote.
- Vamos fazer o certo. — diz abrindo o pacote com os dentes.
Damian envolve seu membro com a camisinha e volta a posicionar seu rosto entre minhas pernas.
- Quero você molhada, querida. — diz e leva sua língua mais uma vez até meu clitóris, deslizando pacientemente até que eu não conseguisse mais aguentar e nenhuma palavra ousasse sair de minha boca. Então, assim que minha intimidade contraiu sobre o dedo que movimentava em minha fenda, ele parou repentinamente seus movimentos antes que eu gozasse mais uma vez em sua boca. — Mas vai gozar apenas com meu pau, querida.
Damian levantou seu corpo e uniu nossos lábios em um beijo lento, ele entrelaçou nossas mãos e sentindo peso de seus quadris contra os meus. Ele lentamente posicionou seu membro contra minha fenda sutilmente forçando-se contra mim.
- Apertada como o inferno. — sussurrou contra minha orelha, deixando beijos molhados em meu pescoço.
Seu membro, lentamente invadiu meu íntimo e senti as lágrimas brotarem em meus olhos com a dor. Damian parou de se mover assim que notou minha resistência e permaneceu parado, apenas beijando meus lábios e distribuindo carícias contra meu rosto. Ele lentamente desceu sua mão até minha intimidade e começou a massagear meu clitóris com velocidade.
Assim que a dor tornou-se completo prazer, Damian adentrou um pouco mais, fazendo-me senti-lo por inteiro e assim, a dor me invadiu mais uma vez e ele parou, permanecendo apenas com os dedos rápidos que dedilhavam minha intimidade, começando a tornar-se prazeroso mais uma vez.
Assim que acenei para ele, senti seus movimentos lentos de vai e vem, Damian não parou de me masturbar e permaneceu assim até que meus gemidos se tornassem altos e ele pudesse se movimentar, ainda que lentamente. Suas estocadas lentas tornaram-se prazeirosas e minhas pernas circundaram sua cintura, pedindo por mais de seu corpo.
Damian aumentou a velocidade e levou seus lábios até minha orelha, chupando meu lóbulo e segurando meu pescoço.
- Vou foder você até nossa morte, querida. – mordeu meu lóbulo. – Vamos para a porra do inferno juntos.
O som de nossos gemidos ecoavam tão alto quanto o barulho de nossos quadris se chocando.
Damian gemia rouco em minha orelha, deixando-me ainda mais molhada. Levei minhas mãos para suas costas e cravei as unhas procurando alívio assim que senti meu ápice se aproximando.
Damian levou uma de suas mãos até meu pescoço, pressionando-o e apertou um pouco mais meu assim que revirei meus olhos com a dor prazeirosa. Ele beliscou meu clitóris e me desfiz em gemidos altos de seu nome enquanto impulsionava meu quadril contra o seu. Damian acelerou suas estocadas, ainda se contendo e assim que foi alcançando seu ápice, silenciou um gemido rouco levando seus lábios até meus ombros e se desfazendo em mim.
Ele descansou seu corpo suado sobre o meu e pude notar as manchas de sangue misturadas sobre nossos corpos.
Ele grudou nossas testas suadas e permaneceu com seus olhos fechados.
- Desculpe, querida. — sussurrou baixinho.
Damian se livrou da camisinha e deitou-se ao meu lado, puxando meu corpo para o seu.
A lareira iluminava nossos corpos suados e manchados de sangue.
- Hoje é o aniversário de morte da minha mãe. — disse começando a acariciar minhas costas. – Em épocas como essa, tudo o que faço é desejar morrer. — suspira encarando o fogo. – Mas por um momento, eu pude esquecer como é parar de ansiar a morte. — acariciou meus cabelos.
- Como ela era ?.
- Linda, elegante, resiliente e uma guerreira. — sorri fraco. – Usava sapatos como os seus.
- É uma mulher de bom gosto. — sorrio.
- Ela era. — tornou-se sério. – Mas a mataram.
- Você viu ? — pergunto e ele assente.
- Eu tinha nove anos.
A imagem que vem a minha cabeça é dolorosa.
Um Damian jovem e inocente encarando o corpo desacordado de sua mãe.
Não sou capaz de imaginar sua dor e o martírio que viveu pelas sombras do assassinato de sua mãe.
Um garotinho jovem, sem sua mãe, agora um homem, que ainda sim, se encontra perdido em sua dor.
Eu não poderia limpar sua alma e fazê-lo esquecer de suas sombras e monstros.
Mas por alguns instantes, alguns poucos instantes, podíamos compartilhar o equilíbrio de nossos corações e silenciar as sombras que viviam em nosso redor.
Por alguns instantes, poderíamos ser apenas nós.
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Íris
Fanfiction"And I don't want the world to see me 'Cause I don't think that they'd understand When everything's made to be broken I just want you to know who I am" - Iris, Goo Goo Dolls. ("E eu não quero que o mundo me veja Porque eu não acho que eles entender...