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Mingi puxou Yunho para seu colo rapidamente, fazendo com que o ômega soltasse um gritinho de surpresa. O alfa apoiou as mãos nas coxas do companheiro e ergueu o olhar para admirar seus olhos. Seu coração acelerou ao ver tanto amor e desejo sendo refletidos.

Sentir as emoções do parceiro pelo vínculo e percebê-las no seu olhar eram totalmente diferentes, mas vê-las conseguia atingi-lo mais forte. Ele estava grato, mais uma vez, à Deusa por ter recebido um soulmate tão perfeito.

— Acho que agora sei porque as minhas camisas continuam sumindo e nunca consigo acha-las... — O alfa comentou despreocupadamente ao ver o que o ômega estava vestindo: uma de suas camisas de seda favoritas.

— Se for um problema, eu posso tirar.

Yunho deu de ombros e sorriu ladino para o alfa, provocando-o. O ruivo sabia o que o outro estava fazendo, mas decidiu que poderia entrar nesse jogo também.

— Olha, é um problema para sim. Então, você pode tirar sozinho, pois estou totalmente confortável aqui.

Mingi retribuiu o sorriso, se recostou na parede atrás da cama e manteve as mãos nas pernas do ômega, apertando-as de vez em quando e acariciando a pele sensível ao toque.

O ômega começou a desabotoar a camisa lentamente. Os últimos botões sendo os primeiros a serem abertos. A intenção de Yunho era dar um show para seu alfa e pela sua respiração ofegante, estava conseguindo.

Ele estava contando mentalmente, esperando Mingi virá-los e assumir o controle. Podia ver que o alfa estava se segurando para permitir que o ômega fizesse o que quisesse. Até certo ponto.

Assim que a camisa caiu dos ombros de Yunho, deixando-o totalmente nu, Mingi perdeu a paciência. Ele virou-os e subiu em cima do ômega, tirando sua própria camisa e abrindo sua calça.

— Fique. — O alfa ordenou.

Ele ficou em pé, terminou de tirar suas vestes e voltou para onde estava.

Mingi deitou sobre o ômega e o beijou docemente. Eles não estavam em plena necessidade como da última vez, então ele poderia levar seu tempo adorando o corpo e a alma de seu companheiro. Seus paus estavam friccionando um no outro, aumentando o prazer da conexão.

Yunho levou uma das mãos para tentar masturba-los, mas o alfa retirou-a gentilmente do meio deles, sussurrando:

— Ainda não, doçura.

O alfa segurou o pau do ômega, passou o polegar pela fenda, espalhando o pré-gozo pelo comprimento e começou uma masturbação lenta. Abaixou seu corpo e, adicionando sua língua, ele lambeu todo o falo e começou a chupa-lo profundamente. Mingi levou-o até sua garganta e moveu sua mão para as bolas.

O alfa acelerou os movimentos e após alguns minutos, o ômega já era uma poça derretida de prazer e gemidos, sua voz estava arrastada e ele sentia seu orgasmo sendo construído. Sua respiração estava cada vez mais alta, Mingi sabia que ele estava próximo e desacelerou o boquete, apertando a base do pênis do ômega, impedindo-o de alcançar sua tão necessária liberação.

— Não me torture, Mingi. Agora não é hora para isso! — O ômega estava resmungando. O alfa tirou o pau de sua boca

— Não me questione, doçura. Sei exatamente o que você precisa e você não vai gozar agora. — O ômega choramingou novamente. O ruivo segurou seus joelhos e levou até o peito de Yunho. — Segure-os, por favor.

As bochechas dele arderam em escarlate, percebendo que estava incrivelmente aberto para seu alfa. Seu buraco sentia o ar frio da sala e se contraia em antecipação. Mingi estava de joelhos a sua frente, seu rosto demonstrava toda a luxúria que sentia, olhado para o anelzinho prestes a ser arrombado. Seu pau estava mais do que duro.

Mingi alcançou o lubrificante e depositou o pote aberto na cama, ao lado da bunda de Yunho.

— Yunho, você quer ser aberto pelos meus dedos ou pelo meu pau?

A voz do alfa estava séria, mas não deixava de ser sensual. Yunho sabia que ser aberto com os dedos primeiro evitaria uma dor maior ao ser penetrado, mas também queria sentir seu canal ser esticado pelo pau grosso e longo de Mingi.

Era uma decisão difícil de ser tomada quando a única coisa que conseguia pensar era em gozar, pois não gostava de sentir dor e sabia que uma escolha seria dolorosa e a outra não...

— Quero ser aberto pelo seu pau.

— Você tem certeza? — Mingi pressionou por uma confirmação. Ele deu as opções, e iria respeitar a escolha do ômega, se ele quisesse mudar a forma de abertura. Ele estava se tocando lentamente enquanto esperava que o companheiro pensasse e escolhesse.

— Sim, agora me arrombe, alfa.

O ruivo molhou os dedos com lubrificante e levou-os até o buraquinho exposto para encharca-lo, deixando pegajoso. Molhou novamente os dedos e espalhou por seu comprimento. Mingi continuou de joelhos, mas se aproximou do ômega, encaixando a cabeça na entrada pingando.

— Está pronto?

Yunho acenou ansiosamente com a cabeça. Mingi sorriu e empurrou contra o ômega. Ele sentiu a resistência contra sua ponta e continuou empurrando com força. Yunho respirou fundo, relaxando, e sua abertura piscou, engolindo a cabeça do pau do alfa.

Mingi aproveitou o relaxamento temporário do ômega e se impulsou contra o buraco apertado. As paredes do ômega estavam quase sufocando seu pau e ele teve que respirar várias vezes para não gozar antes da hora. Ele continuou a entrar em seu parceiro até que suas bolas estivessem encostadas na bunda do ômega, que choramingava.

— Está tudo bem, doçura? — Mingi estava preocupado em tê-lo machucado, pois haviam lagrimas nos olhos do ômega. Mas ele também sabia que ômegas podiam levar totalmente seus alfas com ou sem preparação. Seu corpo era feito para isso. No entanto, ele não queria forçar demais.

— Está sim. Apenas me dê alguns minutos.

O ruivo concordou e abaixou os joelhos do ômega de seu peito. Yunho enrolou suas pernas em torno da cintura do alfa, fazendo com que o pau dentro de si se mexesse e ele gemeu alto. Sua próstata foi acariciada de uma forma que ele se arqueou na cama.

— Estou pronto, amor. — O alfa sorriu e se afastou lentamente do ômega, apenas para bater nele novamente, fazendo-o gritar e agarrar os braços fortes do ruivo.

Mingi estava fodendo seu buraco com força e profundidade e seu orgasmo estava dando sinais de estar próximo. O alfa se abaixou para beijá-lo e as estocadas diminuíram a velocidade, mas não a intensidade.

O ômega sentia-se cada vez mais perdido na nuvem do prazer e o beijo estava repleto de línguas e desencaixado. O alfa lambeu seu pescoço, em cima da marca de acasalamento e sentiu o ômega estremecer.

— M-M-Mingi, mais rápido! — O ômega gaguejou, mas conseguiu transmitir seu desejo.

— Não amor, você vai gozar assim.

O ruivo continuou na mesma velocidade lenta. Era extremamente prazeroso, mas também era uma tortura.

— Estou quase...

— Eu sei — Ele aumentou um pouco a velocidade e o ômega começou a tremer com a força do seu orgasmo chegando.

Mingi acertou mais algumas vezes a próstata de Yunho e alcançou seu orgasmo, inundando as entranhas do ômega com sua semente. Sentindo-se cheio, o ômega também gozou, sujando seu estômago.

— Me morda, doçura! — Yunho, automaticamente, puxou Mingi pelo pescoço e mordeu no mesmo local onde ele tinha a marca. Mingi gemeu e gozou novamente.

Agora o vínculo estava totalmente completo.

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