[15] Depois.

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              #GarotoDasBandanas💋

Jungkook sorria tanto, tanto, que suas bochechas doíam, era um misto de emoções que ele jamais conseguiria descrever em palavras, nem mesmo as palavras mais belas seriam capazes de transmitir para alguém toda a sua emoção.

Sentiu vontade de sair gritando por toda a fazenda, que estava beijando Jimin, que seu loirinho estava lhe beijando.

Ambos estavam imersos e envolvidos demais, suas bocas pareciam ter um imã. Toda vez que Jungkook ameaçava se afastar um pouco para respirar, Park o puxava novamente de encontro com seus lábios, não conseguia se conter.

A água gelada batia em seus ombros, e ambos tremiam toda vez que um vento mais forte ia de encontro com seus rostos. As bocas tremiam também, fazendo os dois se afastarem por um tempo para se recompor, isso até ficarem impacientes e voltarem a se beijar desajeitadamente novamente.

Jeon já não sentia os dedos de tanto apertá-los no ombro do mais velho, em uma tentativa falha de aliviar todo seu nervosismo, queria saber o que fazer além de dar espaço em sua boca para Jimin brincar com a língua lá dentro.

A música que antes era de Frozen, já não soava mais, dando lugar a um anúncio aleatório que eles não conseguiram distinguir sobre o que era, e nem queriam. O clima estava longe de acabar.

Jungkook soube que, mesmo sendo em outro lugar, sem uma música, sem luzes mágicas que o fizesse se sentir em um conto da Disney, ainda sim seria especial, porque estava com Jimin, a presença de seu hyung estava tornando aquele momento único e especial.

Os pensamentos foram deixados de lado, as mentes estavam vazias e completamente incapazes de pensar em outra coisa além deles dois.

Jimin sentia seu coração bater forte toda vez que se afastava e conseguia contemplar o rosto de Kook todo vermelho, e os lábios da mesma cor, como resultado dos beijos intensos que trocaram mais cedo. Os arrepios e os suspiros que ele arrancava do mais novo, trazia uma sensação boa, porque se lembrava que ele era o causador daquilo. Park nunca imaginou estar ali, naquelas circunstâncias com Jungkook, mas ele estava, e não queria voltar atrás, estava cansado, cansado de pensar demais e não sentir.

Era claro que se preocupava com o depois, depois do beijo, depois que as emoções fossem acalmadas, e depois que ele parasse para pensar. Mas aprendeu que o futuro é incerto, e que devemos viver o agora.

Ele estava vivendo o agora.

Park puxou Jungkook para mais um beijo, envolveu as línguas de modo lento, e continuou o trazendo para mais perto, como se ele pudesse fugir a qualquer momento. Beijava os lábios finos com uma delicadeza enorme, como se Goo fosse um pedaço de papel de tão frágil, o suspiro alto que o menino deu ao sentir Park chupando sua língua de maneira depravada, fez o mais velho suspirar também, outra vez.

Aquilo parecia não ter fim nunca, não conseguiam parar.

Era como se estivessem em perfeita sincronia, compartilhando dos mesmos sentimentos.

Kook era como uma bela canção, cheia de notas e versos, enquanto Jimin era o ritmo, pois sem a harmonia de um ritmo junto com a canção, ela acaba ficando sem sentido.

E ali, enquanto o moreninho beijava Jimin, todo atrapalhado porque seus lábios já doíam de tanto serem sugados, e sua falta de experiência com beijos não o permitia estabelecer uma pausa ou um começo para tornar aquilo melhor, ele permitiu que a primeira lágrima descesse, mas não quis interromper o momento.

Continuou dando permissão para Park explorar cada canto de sua boca, e até ousou puxar o lábio inferior do mais velho entre os dentes. Sorriu satisfeito quando Jimin deixou um arfar alto escapar, e os músculos fortes e desnudos o apertaram ainda mais entre os braços.

Um Inquilino e MeioOnde histórias criam vida. Descubra agora