[41] Descobertas. 2

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Jungkook deixou escapar um sorriso tímido, sentindo-se revigorado. Apesar do cansaço que o dominava anteriormente, a simples ideia de passar aquele momento especial ao lado de Jimin parecia-lhe incrível.

Desde que eles haviam explorado uma intimidade mais profunda, Jungkook compreendia a magnitude do prazer sexual. Ser tocado por Jimin era uma sensação maravilhosa, não apenas no sentido íntimo, mas em cada carícia que percorria seus braços, provocando arrepios deliciosos em seu corpo. Aquele desejo insaciável era um sinal de que as coisas estavam se encaixando perfeitamente.

— Mas eu tenho vergonha… – Admitiu.

Jimin, com um sorriso reconfortante, passou o dedão na bochecha dele para tranquilizá-lo.

— Tudo bem, docinho. Não faça nada que vá te deixar desconfortável.

— Não me deixa. – Negou. — É que eu tenho que aprender ainda.

Jimin riu.

— Eu não me importo de ser o seu cobaia. – Deu de ombros.

Jungkook sentiu uma tensão no ar, enquanto seus olhos encontravam os de Jimin. Era como se estivessem travando uma batalha silenciosa, só bastava saber quem ganharia. Jimin sempre foi habilidoso quanto aos flertes, capaz de desconcertar Jungkook com facilidade. No entanto, ao passar tanto tempo ao lado dele, Jeon começava a absorver algumas lições. Ele sabia que ainda tinha muito a aprender, mas estava determinado a acompanhar o ritmo de Jimin.

— Posso te chupar?

Jungkook sabia que tinha ganhado aquela, porque após sua fala, Jimin arregalou os olhos tão naturalmente que foi cômico. Em seguida, desviou o olhar, aceitando a derrota. Por enquanto.

— Foi a primeira vez que você ganhou. – Tentou sair por cima, ouvindo a risada eufórica de Jungkook.

— Não foi não, hyung. Já ganhei algumas vezes.

— Porque eu deixei.

— Vamos ver.

Jungkook não estava brincando quando disse aquilo. Ele estava tímido, muito mesmo, podia até sentir as bochechas pegarem fogo, assim como as orelhas, mas era incrível como o tesão lhe dava gasolina para prosseguir, sem medo de se queimar. Na verdade, seu desejo era que os dois fossem incendiados por aquela chama.

Seu coração batia acelerado no peito, como se quisesse escapar de sua prisão de carne e osso. As pontas de seus dedos tremiam ligeiramente, revelando a intensidade do nervosismo que o dominava. Suas bochechas adquiriram uma tonalidade rubra, um sinal visível de seu constrangimento mesclando com excitação.

Ele subiu no colo de Jimin, rodeando a cintura dele com suas pernas. Jimin, sem perder tempo, agarrou a coxa dele, encaixando os corpos perfeitamente. 

— Não estamos sozinhos em casa. – Kook sussurrou, deixando um selinho molhado nos lábios de Park. 

— A casa é grande. Os meninos devem estar transando igual coelhos em algum cômodo. – Respondeu, mordendo o lábio inferior. — Ainda bem que eu também vou.

— Hyung… – Era pra soar como uma repreensão, mas acabou saindo como um gemido baixinho.

— Vai logo com isso. 

Ao ouvir as palavras de Park, Jungkook sentiu-se encorajado a agir. Com uma ousadia que surpreendeu a ambos, ele inclinou-se em direção aos lábios de Jimin, finalmente o beijando. A antecipação e o desejo transbordavam em cada parte do corpo deles.

Um Inquilino e MeioOnde histórias criam vida. Descubra agora