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─ 𝟮° 𝘁𝗲𝗺𝗽𝗼𝗿𝗮𝗱𝗮 𝗲𝗺 𝗮𝗻𝗱𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼
❝ 𝐅elix era um jovem inexperiente no amor, alguém que, apesar de sonhar com uma conexão verdadeira, mal sabia como começar a buscá-la. Ele s...
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Felix tentava, com uma agilidade desesperada, limpar o uniforme. Seus dedos deslizavam sobre as manchas, esfregando as áreas sujas com mais força do que o necessário, mas, por mais que tentasse, parecia que cada movimento só fazia a situação piorar. O tecido molhado agora estava mais sujo e amassado, criando manchas mais evidentes que antes, como se o destino estivesse zombando de seus esforços. O suor começava a escorrer de sua testa, e o ar quente do banheiro não ajudava em nada a sua crescente frustração. Felix estava tenso, visivelmente exausto, os músculos do rosto contraídos em uma expressão de pura frustração. O problema não era apenas a mancha, mas o tempo. O intervalo estava se esgotando rapidamente, e ele sabia que, sem uma roupa reserva, teria que enfrentar as aulas daquele jeito. Ele olhou para o relógio na parede e soltou um suspiro pesado, sentindo o peso do tempo contra si.
— Não adianta, quanto mais eu tento limpar, mais fica manchado! — Felix exclamou, a voz embargada pela frustração, e ele se jogou contra a pia, com a cabeça baixa, como se fosse possível desaparecer de sua própria vergonha. Seus ombros estavam curvados, e ele sentia como se o mundo tivesse se estreitado ao seu redor. A ideia de voltar para a sala de aula com o uniforme molhado e manchado o fazia querer se esconder. Ele sabia que não teria tempo para voltar para casa ou achar uma solução que o salvasse daquele pesadelo.
Jisung e Minho, que haviam tentado ajudar, agora se viam mais como espectadores impotentes. Minho franziu o cenho, pensativo, enquanto Jisung observava Felix com uma expressão preocupada, os braços cruzados, tentando encontrar uma forma de aliviar a tensão da situação. Ambos estavam conscientes de que não haveria como resolver isso a tempo.
— Eu tenho uma ideia! — Minho anunciou repentinamente, um sorriso travesso surgindo em seu rosto, como se tivesse acabado de descobrir a solução para todos os problemas do universo. Ele encostou na parede do banheiro, tentando se fazer parecer ainda mais confiante. — Podemos sair pelos fundos da escola! Nenhum professor vai nos ver, levamos Felix para casa, ele se troca e volta rapidinho. — Minho parecia convencido de que sua ideia era a única solução possível. Ele inclinou-se para frente, esperando uma reação positiva, como se tivesse feito uma proposta irrecusável.
Jisung, no entanto, não estava tão empolgado. Ele levantou uma sobrancelha e deu um peteleco na testa de Minho, com um olhar de ceticismo.
— Desde quando suas ideias são tão ruins? Para fazer isso, precisaríamos pular o muro. E, na última vez que você tentou isso, quebrou o braço! — Jisung falou, a voz cheia de sarcasmo e uma pitada de preocupação, claramente não acreditando que Minho estivesse sugerindo algo tão absurdo.
Minho fez uma careta ao receber o peteleco, mas não perdeu a compostura. Ele revirou os olhos, com um sorriso descontraído, como se a crítica fosse algo insignificante.
— Aquilo já faz dois anos, Jisung. Agora sou um profissional em pular muros. — Ele disse com uma confiança exagerada, como se soubesse todos os truques necessários para saltar qualquer obstáculo sem sofrer danos.