ׄ ׁ ׁ ┈─ ׁ ♡
─ 𝟮° 𝘁𝗲𝗺𝗽𝗼𝗿𝗮𝗱𝗮 𝗲𝗺 𝗮𝗻𝗱𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼
❝ 𝐅elix era um jovem inexperiente no amor, alguém que, apesar de sonhar com uma conexão verdadeira, mal sabia como começar a buscá-la. Ele s...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Na manhã seguinte, quando Jisung e Minho finalmente acordaram, já eram dez da manhã. A claridade que entrava pelas frestas da cortina denunciava que haviam dormido muito mais do que o planejado. Ambos, ainda de olhos fechados, resmungaram quase ao mesmo tempo por causa da dor de cabeça pulsante, consequência direta da noite anterior. O silêncio do quarto era quebrado apenas pelos gemidos baixos de desconforto e pela respiração pesada dos dois.
Jisung foi o primeiro a realmente despertar. Abriu os olhos devagar, piscando algumas vezes até se acostumar, e levou a mão à testa, pressionando levemente na tentativa de aliviar a dor. Com um suspiro cansado, sentou-se na cama e, quase de forma automática, estendeu a mão em busca do celular jogado no criado-mudo. A primeira coisa que fez foi desbloquear a tela e checar se havia alguma ligação ou mensagem de Felix. Percorreu as notificações uma, duas vezes, mas não encontrou nada.
Ao perceber isso, Jisung respirou fundo, sentindo o peito apertar levemente. A preocupação com o amigo não havia diminuído nem um pouco. A noite anterior tinha sido um completo caos, cheia de tensão, medo e sentimentos confusos, e ele sabia que tudo aquilo tinha afetado profundamente o loiro. Felix tentava parecer forte, mas Jisung o conhecia bem o suficiente para saber que ele guardava muita coisa para si.
Com o celular ainda na mão, Jisung se levantou e caminhou lentamente até a janela. Afastou as cortinas de uma vez, permitindo que a luz solar inundasse o quarto, iluminando cada canto. O ar da manhã parecia mais leve, contrastando com o peso que ele ainda sentia no coração.
— Ah, Jisung… — Minho reclamou baixinho, fazendo uma careta ao ser atingido pela claridade repentina. Ele virou o rosto para o lado, tentando se proteger da luz, antes de finalmente se sentar na cama. Coçou os olhos com as costas da mão e se espreguiçou longamente, estalando as costas, numa tentativa preguiçosa de afastar o resto do sono.
Quando finalmente focou o olhar, Minho encarou o namorado e percebeu imediatamente a expressão preocupada em seu rosto. A postura levemente caída e o olhar distante denunciavam que algo o incomodava.
— Hannie… — chamou com a voz ainda rouca de sono. Ao escutar o apelido, Jisung virou-se em sua direção. Minho fez um gesto suave com a mão, chamando-o para mais perto. — Que carinha triste é essa?