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Já era quase meia-noite quando Hyunjin retornou para casa

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Já era quase meia-noite quando Hyunjin retornou para casa. A noite estava fria, um vento cortante batia contra seu rosto, e o silêncio das ruas apenas intensificava o tumulto que fervia em sua mente. A cabeça do coreano doía como se latejasse por dentro, e seus pensamentos estavam uma completa bagunça, lembranças, preocupações e culpas se entrelaçavam de forma cruel.

Assim que abriu a porta da casa, foi recebido apenas pela meia-luz do hall de entrada. As luzes estavam apagadas, e o ambiente parecia tão silencioso que chegava a ser opressor. Imaginou, com certo alívio, que Felix já estivesse dormindo. Não teria forças para encarar o loiro naquela noite. Só de pensar em olhar nos olhos dele, sentia o peito apertar como se fosse esmagado.

Em passos pesados, arrastou-se até o escritório. Cada passo ecoava pela sala vazia, aumentando a sensação de solidão que o envolvia. Ao chegar, girou a maçaneta com as mãos trêmulas, sentindo o suor frio escorrer pela nuca, e entrou no cômodo escuro. Fez questão de não acender a luz, a escuridão combinava mais com o que se passava dentro dele.

Caminhou até a mesa e parou diante dela. Seus olhos pousaram na última gaveta, aquela que sempre permanecia trancada, quase como um pequeno cofre de segredos que ele mesmo se obrigava a ignorar. Inspirou fundo, tentando controlar o tremor nas mãos, e foi até a estante. Entre os livros, retirou uma pequena chave que mantinha escondida, quase esquecida ali. O coração batia acelerado, como se soubesse que estava prestes a fazer algo que não deveria.

Voltou até a mesa, inseriu a chave na fechadura e, ao ouvir o clique, sentiu um arrepio percorrer sua espinha. Ao abrir a gaveta, foi quase como abrir uma ferida antiga. Lá dentro, encontravam-se diversas caixas de remédios para dormir, algumas ainda intactas, outras já pela metade. Fazia tanto tempo que não mexia ali que chegou a se espantar com a quantidade. Por um momento, ficou apenas encarando o conteúdo, o peito subindo e descendo de forma irregular, como se faltasse ar.

Depois de um longo suspiro, esticou a mão e pegou uma cartela que parecia perdida no meio de tantas caixas. Apertou-a entre os dedos e, sem pensar muito, retirou um comprimido, colocando-o na boca e engolindo seco. A sensação amarga escorreu por sua garganta, provocando um leve engasgo. Logo depois, jogou a cartela no lixo, como se quisesse se livrar do peso daquela decisão.

𝖫𝗈𝗏𝖾?❪ Hyunlix ❫Onde histórias criam vida. Descubra agora