Ardente

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Michael Jackson
Rancho Neverland, Los Olivos
18 de janeiro de 1996, 03:12

 Lar doce lar. Poderíamos ir para o hotel mas, fazer amor é bem melhor em casa. Pegamos nosso avião e quando chegamos pegamos um helicóptero para chegar o mais rápido possível em casa!

— Ai meu pé — ela reclama entre risos. Estamos em um escuro absoluto no quarto perto da porta. Acabamos de entrar no quarto e não nos desgrudamos desde que fechei e tranquei a porta. Deus. Que mulher!

— Ei, e essas mãos geladas no meu saco? — reclamo com ela que ri da minha cara — Gelada! Gelada! — reclamo com um tom mais agudo

— Me desculpe, não pensei que estivessem tão geladas! — ela balbucia enquanto tira as mãos das minhas calças. Sua boca procura pela minha. Nossos lábios se reencontram e voltamos a nos enroscar em um beijo apaixonado

— Pensei que não fossemos sair daquele lugar nunca! — digo enquanto vou a empurrando em direção a nossa cama

— Ups! — ela bate algo na cama — Foi só a panturrilha está tudo bem! — me puxa para um beijo rápido e então se afasta completamente. Segundos mais tarde ela acende o abajur e rapidamente tira o vestido e a calcinha. Pula na cama e se deita. Abrindo e fechando as pernas espera por mim

— É sem dúvida a visão do paraíso — coloco minhas mãos na cintura — Aby, sei que não é o momento, mas, eu tenho que dizer — suspiro — Imagina um bebê nosso? — ela abre um enorme sorriso — Seria o bebê mais lindo desse mundo!

— Todos os nossos filhos vão ser lindos! — fala orgulhosa e segurando o sorriso. Aby cultiva em seu coração um amor e carinho surreal pelas crianças de todo o mundo. Ela partilha da mesma opinião que eu, todos são nossos filhos. Devemos cuidar e tratar todas as crianças com o mesmo amor e respeito como se fossem nossos

— Sabe que eu sempre penso "Um dia essa mulher vai acordar e dizer vamos para a África agora mesmo, vamos adotar algumas crianças" e eu estou ansioso por esse dia! — ela arqueia uma das sobrancelhas

— Talvez aconteça! Vamos cuidar do que temos agora, quando estivermos completamente bem, aí nós trazemos algumas crianças para dividirmos nossa felicidade e amor com elas — meus olhos lacrimejam — Oh, não meu amor! — ela se levanta e vem até o final da cama e me abraça — Meu pequenininho — ela ri — Eu estou falando sério, nós estamos mais perto disso do que você imagina — beija minha bochecha

— Imagina que incrível seria ser chamado de pai? — respiro fundo — Eu adoraria Aby — ela me dá mais um beijinho na bochecha

— Então, vamos fazer um agora mesmo! — ela se distancia. Volta a se deitar na cama — Não estou tomando anticoncepcional, eu parei de comprar há alguns meses e podemos dispensar a camisinha hoje! — ela está falando sério?

— Verdade? — pergunto entre sussurros incrédulos — Aby, não brinque comigo, por favor! — sussurro — Só com a possibilidade meu coração se aquece! Aby, se acontecer de dar certo eu não vou fazer turnê alguma! Eu vou ficar com você o tempo todo! — ela ri de um jeito fofo

— Michael, vamos fazer primeiro! Quando tivermos a confirmação de que tem algo no forno aí sim, planejamos a festa! — ela ri

— Okay! Você tem toda a razão! — respiro fundo — Você está fazendo de mim o homem mais feliz do mundo Aby — coloco às duas mãos na boca

— Se você já está assim só com uma promessa de tentarmos engravidar, imagina quando eu estiver grávida? — ela franze o cenho com um sorriso em seu rosto. Minha Aby sempre está sorrindo, isso me encanta

— Tem que ser perfeito Aby! — corro para o closet. Vou até à ala com minhas jaquetas de show e pego uma caixinha que ganhei de Daniel para dar a Aby. Abro. Pego uma das velas perfumadas com cheirinho de laranja. Nessa caixa ainda tem umas três velas que foram deixadas para trás. Dan sabe o quanto Aby é vaidosa e mandou esse presente. A levo até o grande tapete que fica entre a cama e a porta. A posiciono um pouco longe do tapete. Vou até o banheiro e pego os fósforos que ela deixa aqui para acender umas velas quando toma banho. Para Aby o banho é uma terapia!

— Que romântico! — fala ao se aproximar com dois travesseiros e um cobertor. Ela forra o tapete com um cobertor grosso e coloca os travesseiros em cima. Se deita e espera por mim

— Adoro como você sempre embarca em tudo o que eu proponho, sem eu precisar pedir! — falo para ela enquanto acendo a vela que fica uns três passos largos de onde vamos ficar. Vou até o abajur e desligo. A luz fraca da vela deixa o cenário mais romântico

— Traz o lençol Michael! — me estico até a cama e pego o lençol. Vou até Aby e entrego o lençol a ela. Me afasto lentamente sem tirar os olhos dela e então começo a tirar a minha roupa. Assim que tiro quase tudo, junto a calça e camisa e levo para uma cadeira perto da cama e volto para Aby — Uau! Se suas fãs pudessem te ver de cueca, enfartariam! Nossa! — ela arfa

— Esse corpinho é uma máquina não acha? — mordo o lábio para ela e faço gracinha com as sobrancelhas

— Sim, eu sei disso — morde o lábio com força — Você pode por favor tirar logo essa cueca e descer aqui? — apressada como sempre!

— Por que a pressa? — faço uma voz diferente para ela. Ainda vestido com minha cueca danço sensualmente para ela que arregala os olhos para mim. Faz tempo que eu não danço para a minha garota — Garota, feche seus olhos! — cantarolo Rock With You para ela, é sua favorita! — Quando você sentir aquele calor. Nós iremos dançar no ritmo! — canto provocante para ela seu trecho favorito da canção. Enquanto vou dançando vou tirando minha cueca. A deixo deslizar por minhas pernas e continuo a cantar e dançar completamente nu para a mulher da minha vida.

Inimigos DeclaradosOnde histórias criam vida. Descubra agora