1995. Um casamento sem igual. Para a mídia e o mundo Michael Jackson e a maior criadora de games da atualidade, Abine Akello Jackson são o casal perfeito. Eles nunca tiveram nenhuma nota negativa na imprensa. Tudo o que eles fazem é aplaudido e imit...
Abine Akello Jackson 10 de junho de 1996, 21:39 Delegacia de Portland
Contamos quase tudo. Os policiais, claro, nos levaram mais em conta porque Tatum deu a eles a arma que ela usou. Ela praticamente se entregou. Agora estou pensando, Tatum pensou que expor Michael para a mídia era algum tipo de crime? E ela realmente acreditou que eu faria isso?
Não precisa ser um gênio para ver que, se eu quisesse me vingar dele bem, eu teria transado com outro em nossa cama. Nada deixaria Michael mais louco do que outro homem me tocando. Se em nossas viagens ele fica se mordendo de ciúmes quando abraço os chefes de estado que vem nos receber, imagina algo assim?
— As senhoras estão liberadas, muito obrigado pela bravura de vocês! — ele fala calmamente enquanto olha para mim e para Petra ao meu lado. Estamos sentadas em frente a uma mesa em uma sala relativamente pequena. Eles falaram com cada uma de nós e depois nos juntou aqui. Suponho que eles pensaram que iríamos falar sobre o caso aqui e então, gravariam. Porém, somos mais espertas do que eles pensam. Claro que falamos sobre o caso, como duas pobres vítimas.
— Nós que agradecemos por tudo! — falo baixinho e Petra acena positivamente com a cabeça para o agente. Ele nos guia até o hall de entrada da delegacia. Do lado de fora está lotado de pessoas. Marjorie está falando com eles agora mesmo.
Ela está sendo doce e muito gentil com todos. Michael está ao lado dela. Ele está em uma distância segura, mas, está.
— Vou cuidar da documentação, vai lá e se faça de amorosa como sempre faz! — aceno positivamente e ando em direção a Michael e Marjorie. Me posiciono ao lado esquerdo de Marjo. Michael está ao seu lado direito.
Assim que chego a multidão de fãs e de repórteres gritam incessantemente. As perguntas são várias. Nenhuma é maldosa. Os fãs estão me enaltecendo e os jornalistas fazendo perguntas descentes, eu pensei que o mundo fosse cair em minha cabeça.
27 de junho de 1996, 20:52
A imprensa está me desenhando como uma heroína e Michael como um ser incrível, como sempre. Para o mundo, Michael que é ídolo de Marjorie estar lá foi um ato de extrema bondade. Eles estão adorando bater na tecla; Se não fosse por Abine, Marjorie não estaria viva. Eles estão me desenhando assim porque Marjorie contou.
Ela não contou o resto, o que me deixa muito agradecida. Ela fez diversas entrevistas e Petra também, mas, eu estou recusando todas dizendo que fiz apenas meu dever como ser humano. E Michael ainda está furioso comigo. Ele não consegue acreditar no que eu fiz. Essa mágoa passará. Sempre passa. Só preciso dar um tempo para ele. O deixar pensar.
Campeonato Beneficente de Tênis Sede principal; Instituição Pritchett, Los Angeles 31 de julho de 1996, 10:51
Toda suada saio da quadra. Foi ótimo jogar com profissionais. Em minha quadra em casa, eu sempre jogo com Michael, ele é um bom jogador, mas, é tão competitivo. E por falar em Michael, faz muito tempo que ele nem sequer fala comigo. Agora que não tem nenhum tipo de mentira e ocultação entre nós é que devíamos estar melhor!
Porém, eu o entendo, é muita coisa para um coraçãozinho só. Sou paciente e esperarei até que ele esteja bem para me aproximar.
— Abine! Ficamos muito agradecidos por dedicar um tempo a nossa causa! — Ellie Pritchett fala enquanto se aproxima. Ela está com um enorme sorriso no rosto e está acompanhada por mais ou menos vinte homens. Cumprimento e abraço a cada um deles.
A partida de tênis com os atletas renomados desta modalidade foi gravada e vai ser transmitida em todo canto do mundo. No leilão em novembro a roupa que estou usando agora vai a leilão, por isso eles pediram para eu usar algo que fosse a minha cara e bem, está roupa é.
Estou usando uma saia rose, ela é rodada e vai até bem acima dos meus joelhos. Senti o olhar de Michael em mim enquanto eu estava jogando e bem, se nota que ele estava reprovando minha saia em sua mente.
A ideia de usar essa saia veio pela manhã quando me encarei no espelho. A barriga que não estava aparecendo de jeito nenhum, já está começando a aparecer. São seis meses de gravidez e só agora a barriga está aqui.
Sinto que assim como eu sempre esqueço que estou grávida porque não tive nenhum sintoma nos últimos meses, Michael também deve ter esquecido porque se ele se lembrasse, sem dúvida não estaria dormindo no quarto de hóspedes.
— Você está magnifica! — um dos vários homens falam orgulhosamente. Sorrio e aceno positivamente. Tudo o que eu quero é sumir do meio desse monte de perfume. Acho que vou vomitar aqui mesmo...
— Olá! — Michael fala e começa a apertar a mão de cada uns dos vários homens que estão ao meu redor. Eles estavam elogiando minhas jogadas, roupas, aparência, etc., mas, eu nem estava prestando atenção.
— Michael! Abine foi magnifica! — Ellie fala a ele que parece orgulhoso. É difícil saber graças aos seus óculos em seu rosto, mas, sei que está.
— Realmente foi Ellie! — ele abre um sorriso doce para ela. Olha para mim pela primeira vez em dias — Vamos embora? — tenta soar doce mas, não consegue.
— Sim! — sussurro para ele. Ellie chama um dos fotógrafos que estão registrando todo esse momento caótico. Ela fala algumas coisas que eu não presto atenção e então, o fotografo começa a tirar fotos minhas com Michael. Minha cabeça parece estar em um outro lugar. Sempre que me lembro que ele está chateado comigo eu me fecho um pouco.
Michael coloca sua mão em minha bunda e me puxa pela saia para que eu fique mais perto dele. Essa atitude me causa uma forte vontade de rir mas, eu me seguro.
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— Pronto! Agora temos que ir! Receberemos centenas de crianças em casa! — Michael fala enquanto arruma minha saia, passando a mão lentamente na minha bunda. Ele se afasta assim que termina de arrumar e vai até Ellie. Espero que isso seja um bom sinal. Talvez seja um enorme sinal para eu tentar fazer aspasses. Será?