33 - Mentiras.

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A conversa durante o final do jantar continuou por mais tempo, entretendo todos nos diversos assuntos e os fazendo esquecer do horário

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A conversa durante o final do jantar continuou por mais tempo, entretendo todos nos diversos assuntos e os fazendo esquecer do horário. No final da noite, um pouco depois das onze horas, Akemi e Ren se prepararam para voltar para casa, e Robby foi convidado para passar a noite no quarto de hóspedes onde a garota costumava a dormir, mas que ficaria vazio hoje.

Ele demorou alguns minutos para aceitar e Daniel teve que convencê-lo de que estando por perto, poderiam ir mais cedo ao Miyagi-Do para arrumar o local. Ren também combinou de ajudar, acreditando que poderia passar mias tempo com a irmã fazendo algo que os dois eram viciados durante a infância. Além disso, poderia relembrar um pouco do seu avô.

— Faz quase dois meses que você está em Los Angeles e ainda não tirou suas coisas das caixas? – Ren reclamou ao entrar na casa que seu pai comprou para ele e Akemi usarem, mas que nunca teve realmente essa utilidade.

— Não tive tempo pra isso.

— O que você faz o dia todo para não conseguir tirar coisas de uma caixa?

— O que você faz nos finais de semana para não conseguir visitar sua única irmã?

— Isso não é justo. – suas bochechas inflaram como uma criança fazendo birra. Akemi revirou os olhos e se sentou no sofá, encarando o irmão.

— Não vai contar?

— Contar o que? Você sabe o que eu faço nos meus finais de semana.

— Não vai contar o que está escondendo de mim, Ren? Ou acha que não percebi você evitando o assunto da faculdade durante todo o jantar?

Ele desviou o olhar, encarando o reflexo na televisão desligada. Akemi fez o mesmo, dessa vez, o olhando pelo reflexo, o que o deixou nervoso. Seu olhar era tão penetrante que ele teve a sensação de estar sendo interrogado por um policial como suspeito de assassinato.

— Pare de me olhar como um suspeito, por favor.

— Você é um suspeito.

— Suspeito de ser um irmão bom demais? Tem razão.

— Não estou brincando, Ren. Conte logo a verdade, ou vou te ignorar até ir embora.

— Não seja má comigo. Eu vim aqui só para te ver.

Ela cruzou os braços, levando aquele interrogatório a sério. Ren suspirou, se aproximando da irmã e sentando-se ao seu lado. Ele a olhou, transmitindo um certo receio ao que ia contar.

— Ando mentindo pra você desde que chegou em Los Angeles. – ela arregalou os olhos. Não esperou que o que Ren estivesse escondendo na verdade fosse uma mentira, e das grandes, já que durou meses. – Desculpe.

— Mentiu sobre o que? – ela não estava nervosa, mas confusa. Ren não costumava contar mentiras.

— Sobre não poder me mudar para cá por causa da faculdade. E sobre não estar vindo te visitar aos finais de semana.

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