Uma mudança repentina de país fez com que Akemi tivesse que se adaptar a um novo local. Vizinha dos LaRusso, sendo considerada membro da família por Daniel no mesmo instante em que ele recebeu a notícia de que a neta do seu antigo sensei estaria ind...
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Ela guardou o celular antes que seu irmão tivesse a chance de dizer algo. A mãe de Eli tirou cerca de vinte fotos antes de finalmente dar uma carona para o trio até a festa.
Os três passaram através da fumaça feita na entrada do ginásio por duas máquinas, revelando o ginásio cheio de adolescentes dançando ao som de uma música eletrônica. Akemi estava no meio dos dois garotos e rodou os olhos pro todo o lugar a procura de Miguel.
- Achei ele.
Comentou Demetri, andando na frente dos três até a mesa com bebidas, onde Miguel os esperava, vestido de esqueleto. A capa de Demetri voava para trás e arrastava no chão todas as vezes em que ele andava, a puxando para o lado propositalmente como o professor Snape de Harry Potter para chamar a atenção.
- Esqueleto, clássico. - disse Demetri. - Legal.
- Valeu. Gostei do feiticeiro.
- Feiticeiro? Por favor. Eu sou um necromante. - ele respondeu, fazendo círculos no rosto com o dedo indicador, como se sua fantasia fosse extremamente óbvia.
- É o que?
- Nunca viu O Amuleto?
Miguel o ignorou, virando para Eli.
- E você, é um médico normal?
- Sou um cirurgião plástico. Conserto lábios.
- Legal.
Ele olhou para Akemi, que acabou de voltar a roda segurando um copo de refrigerante. Ela sorriu para Miguel, que teve a mesma reação que os dois garotos ao vê-la.
- A rainha do baile.
Ele comentou, esticando o braço para Akemi e a rodando como uma princesa, a fazendo rir.
- Fantasia legal, Diaz.
- A sua é a melhor da festa, sério.
- Foi ideia da mãe de Eli. Falando nela, - Akemi se virou para o seu amigo. - você sabia que ela e seu pai vieram combinando pra uma festa de Halloween.
- Sabia. Ela queria que eu viesse combinando com você também. Ainda acha que somos namorados.
- Ah, não acha mais.
- Como assim? Ela falou com você?
Ele ergueu as sobrancelhas e afinou a voz, como Demetri fazia sempre que não acreditava no que tinha escutado.
- Falou. - Akemi riu. - Relaxa, Eli. Não foi nada demais. - ela olhou para Miguel. - O que tem pra fazer nessa festa? Vamos ficar parados enquanto esperamos algo divertido?
- Nós vamos ficar parados. - começou Demetri, excluindo Akemi da rodinha que fez com as mãos, apontando para os outros três. Ele segurou o braço de Akemi, a virando de costas para o grupo. - Você vai falar com suas amigas antes que elas venham até aqui.
