Uma mudança repentina de país fez com que Akemi tivesse que se adaptar a um novo local. Vizinha dos LaRusso, sendo considerada membro da família por Daniel no mesmo instante em que ele recebeu a notícia de que a neta do seu antigo sensei estaria ind...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Depois do treino de hoje, todos os alunos combinaram de se reunir na casa de Akemi, como um tipo de confraternização entre os dois dojôs, já que fazia algum tempo em que todos não saiam juntos. Eles estavam conversando no quintal, sentados nos assentos do sofá que ficava na varanda, enquanto alguns haviam puxado as espreguiçadeiras da piscina para perto, para que pudessem se sentar. Nem todos estavam ali, mas haviam uma boa parte do grupo.
— Ainda to dolorido por causa do treino. – murmurou Demetri.
— Que isso, você nem apanhou tanto assim. – retrucou Cris, rindo.
— Toma cuidado, Bafo de Pica, eu ainda não esqueci daquela coisa sobre as carpas.
— Qual é, Kemi, foi brincadeira.
A campainha tocou, atraindo a atenção deles. Akemi se levantou, dando o último gole na sua latinha de refrigerante e deixando sobre a pequena mesa de centro.
— Deve ter chegado mais alguém. Eu já volto.
Ela se afastou, caminhando em direção a porta principal da casa para atender quem havia tocado a campainha. Ao abrir a porta, se deparou com uma figura inesperada.
— Robby? Tá tudo bem?
— O Falcão e outros alunos fizeram bullying com uma criança. Manda eles pararem, ou isso vai ter troco.
— Vai ter troco? O que é que o Kreese ta aprontando?
— Ele não ta aprontando nada. Eu só quero ajudar esse garoto, mas se aqueles idiotas não pararem, eu vou fazer o que for preciso.
— Eu vou falar com eles, não faça nada idiota. – eles ficaram em silencio, os olhares sérios e as feições inexpressivas, ambos tinham muito o que falar, mas algo parecia impedir que isso acontecesse. Akemi suspirou, tomando coragem. – Escuta, sobre o outro dia, quando você veio aqui...
— Você me parece melhor. – ele a interrompeu. – Não precisa me explicar. Seus amigos deixaram claro sobre o que eu sou pra você agora.
— O que? Do que você ta falando?
— Só fala com o Falcão, tá legal?
— Falar o que comigo? – o garoto se aproximou, a expressão se tornando irritada assim que viu Robby na porta.
— Falcão, vai lá pra trás, eu falo com você depois.
— O que? Não. Eu quero saber. – ele passou por ela, parando em frente a Robby, a alguns centímetros de distância. – O que tem pra me falar, Keene?
