Nineteen

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Ela beijou meu pescoço uma última vez antes de se jogar ao lado na cama

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Ela beijou meu pescoço uma última vez antes de se jogar ao lado na cama. A olhei ofegante e suada, iluminada pela luz de led do quarto.

— Ah Lamar! Eu não sei se consigo viver sem isso… sem você…— Diarra me olhou tão intensamente que me devorava com os olhos.

— Eu só queria não ter que fugir do mundo para podermos ficar juntos.

— Eu sei, nós sabemos…

— Vós sabeis.

— Tão idiota. — ela me deu um selinho e logo depois se levantou da cama pegando a calçinha de renda vermelha.

— Gostosa! — gritei observando seu corpo de costas. A silhueta nesse meio do quarto de um motel pouco iluminado.

— Todo mundo sabe que sou.

Além disso, é metida, a melhor de todas.

— Já vai?

— Sim. Tenho que voltar para casa. Diferente de você eu tenho uma ótima convivência familiar principalmente com minha irmã.

— Um, eu não tenho irmãos, dois pra quê humilhar? — pulei do colchão enquanto ela continuava a se vestir.

— Só falei a verdade. Ah Lamar! — eu a abracei por trás dando vários beijinhos em seu ombro. — Não faça isso comigo. Você sabe que eu não posso ficar. E além do mais, a sua mãe deve estar preocupadíssima com você.

— Não me importo. Se ela não aceita que eu te quero o problema não é meu.

— Ah meu pretinho. — ela se virou pra mim e eu continuava com minhas mãos em sua cintura finíssima — Minha família  adora você mas a sua é outra história…

— Eu já sou maior de idade. Tenho vinte e dois anos Diarra. Não tem porque me tratarem como se fosse um adolescente de quatorze.

— Você sabe o porquê disso.

— Quantas vezes vou ter que repetir que eu não uso mais drogas.

— Mas continua fazendo merda. Não sei o que irão fazer quando descobrirem que você ainda fuma de vez em quando.

— Dizem que sou a vergonha da família mas que pior meu pai que já matou tanta gente inocente com aquela ignorância e personalidade egocêntrica dele.

— Agora está falando igual a seu primo Bailey. — ela riu.

— Pois que bom, não é ele que é o bichão que sabe de tudo? Todo maravilhoso e aclamado pela sociedade.

— Bebê, não fique assim. Vocês se davam tão bem na adolescência.

— Davam! No passado.

— Que pena você falar assim meu amor. Poderia me ajudar aqui? — ela pegou o vestido colado no qual ela veio e se virou de costas para mim. Eu fechei o zíper calmamente admirando a curvatura da cintura dela.

Todas As 19h • Shivley MaliwalOnde histórias criam vida. Descubra agora