Ela beijou meu pescoço uma última vez antes de se jogar ao lado na cama. A olhei ofegante e suada, iluminada pela luz de led do quarto.
— Ah Lamar! Eu não sei se consigo viver sem isso… sem você…— Diarra me olhou tão intensamente que me devorava com os olhos.
— Eu só queria não ter que fugir do mundo para podermos ficar juntos.
— Eu sei, nós sabemos…
— Vós sabeis.
— Tão idiota. — ela me deu um selinho e logo depois se levantou da cama pegando a calçinha de renda vermelha.
— Gostosa! — gritei observando seu corpo de costas. A silhueta nesse meio do quarto de um motel pouco iluminado.
— Todo mundo sabe que sou.
Além disso, é metida, a melhor de todas.
— Já vai?
— Sim. Tenho que voltar para casa. Diferente de você eu tenho uma ótima convivência familiar principalmente com minha irmã.
— Um, eu não tenho irmãos, dois pra quê humilhar? — pulei do colchão enquanto ela continuava a se vestir.
— Só falei a verdade. Ah Lamar! — eu a abracei por trás dando vários beijinhos em seu ombro. — Não faça isso comigo. Você sabe que eu não posso ficar. E além do mais, a sua mãe deve estar preocupadíssima com você.
— Não me importo. Se ela não aceita que eu te quero o problema não é meu.
— Ah meu pretinho. — ela se virou pra mim e eu continuava com minhas mãos em sua cintura finíssima — Minha família adora você mas a sua é outra história…
— Eu já sou maior de idade. Tenho vinte e dois anos Diarra. Não tem porque me tratarem como se fosse um adolescente de quatorze.
— Você sabe o porquê disso.
— Quantas vezes vou ter que repetir que eu não uso mais drogas.
— Mas continua fazendo merda. Não sei o que irão fazer quando descobrirem que você ainda fuma de vez em quando.
— Dizem que sou a vergonha da família mas que pior meu pai que já matou tanta gente inocente com aquela ignorância e personalidade egocêntrica dele.
— Agora está falando igual a seu primo Bailey. — ela riu.
— Pois que bom, não é ele que é o bichão que sabe de tudo? Todo maravilhoso e aclamado pela sociedade.
— Bebê, não fique assim. Vocês se davam tão bem na adolescência.
— Davam! No passado.
— Que pena você falar assim meu amor. Poderia me ajudar aqui? — ela pegou o vestido colado no qual ela veio e se virou de costas para mim. Eu fechei o zíper calmamente admirando a curvatura da cintura dela.
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Todas As 19h • Shivley Maliwal
Fanfiction𝙏𝙤𝙙𝙖𝙨 𝙖𝙨 19𝙃 🏋🏽♀️ [+𝟭𝟰] 📍Los Angeles, Califórnia Shivani é arrastada até a academia pelo meio-irmão depois de tanto falar que esta insastisfeita com sua saúde, mas ela continua a achar chato ter que trocar a cama todas as 19h, que é o...