𝙏𝙤𝙙𝙖𝙨 𝙖𝙨 19𝙃 🏋🏽♀️
[+𝟭𝟰]
📍Los Angeles, Califórnia
Shivani é arrastada até a academia pelo meio-irmão depois de tanto falar que esta insastisfeita com sua saúde, mas ela continua a achar chato ter que trocar a cama todas as 19h, que é o...
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Os dias da semana não estavam passando normal.
Eu ainda estava chorona e não tinha coragem de encarar Bailey e lhe falar a verdade.
Eu não sei como ele deve estar agora, eu fiquei sabendo que seu tio foi preso e que Lamar teve um acidente.
Eu queria estar com ele dando apoio agora, mas não estou.
E, pra ser ainda pior, não estou porque não quero.
Não sei o que vai acontecer de agora em diante.
Meu irmão me deixou na faculdade e foi embora resolver uns problemas no banco e agora eu me direciono para o laboratório. Savannah já estava com um pouco das pessoas da nossa turma.
— Como está você, Shivani?
— Estou… tentando assimilar as coisas ainda.
— E Bailey? Ainda não falou com ele?
— Não. — peguei meu jaleco — E piorando, as horas passam devagar, a saudade aperta meu coração e eu sou tão covarde que estou fugindo da situação e me fazendo de vítima.
— Shiv… — ela me abraçou. Não é fácil acordar bem nas terças. — Eu te adoro e você sabe disso. Você ainda ama o Bay?
— Sim… E vou amar pra sempre.
— Então, o que te impede de resolver isso? Se ele te ama, irá continuar te amando de qualquer maneira. Deixe incendiar o que seu coração grita.
— Obrigada…
Eu queria deixar umas lágrimas rolarem mas já tinha muita gente chegando então quis evitar.
Pus a luvas e segui até uma das bancadas, segurando o pouco do choro que ainda restava nesse corpo.
O professor explicou com cautela tudo o que devíamos fazer, para examinar os gemes. Era um tipo de teste de paternidade que talvez um dia, teremos que executar.
Não tinha como minha mente não associar o que estou estudando com a minha situação. Ainda reflito muito, não posso ter filhos… Bailey me amaria mesmo sem poder lhe dar uma família de sangue?
Meu amor não era um monstro, porém estamos namorando a apenas um tempinho… posso não conhece-lo como um todo.
Larguei os utensílios e o microscópio, coloquei as mãos sobre a superfície gélida de mármore e então pressionei os olhos. Um longo suspiro escapou de mim e aí voltei minha atenção pra aula e fiz anotações.
— Vai ficar tudo bem. — Sav sussurrou para mim.
— Obrigada.
— E então, é assim que se faz. Alguma dúvida? — falou o professor.
