Capítulo 13

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Escrita com meu amor ThalyaVieyra

Inês: você não pode me ajudar em nada eu só quero ver o avião que você veio- ela cruzou os braços.

Continua...

Victoriano: então vamos até lá- ele estava triste pela maneira como ela vinha lhe tratando mais sabia que para as coisas voltarem a ser como antes tinham que descobrir o que havia acontecido com ele, porque ele não tinha envelhecido como todo mundo

Inês entrou no carro e dirigiu até onde ele lhe falou, naquele avião tinham coisas que só os dois sabiam, ele sempre levava algumas peças suas dizia que era pra ficar lembrando dela e ela ia ver se ainda existiam eles chegaram ao local e próximo dali as nuvens avançavam lentamente elas estavam próximo ao solo engolindo tudo pela frente o vento era forte e balançavam os seus cabelos.

Inês: eu nunca vi algo assim... elas estão engolindo tudo- falou descendo do carro.

Victoriano: é muito estranho essas nuvens- ele desceu do carro- eu lembro que quando entrei nelas foi uma dificuldade enorme para sair e para mim o que pareceram minutos foram horas.

Inês: certo...- ela olhou para o avião era o mesmo ela parou próximo ao avião que permanecia parado- o que tem dentro do porta luvas da cabine?- ela sabia o que era e só ele sabia já que tinha pegado dela.

Victoriano: dentro da cabine do avião?- ele olhou para ela- bommm... tem coisas suas, tem calcinhas e sutiãs seus, você sabe que eu gosto de ter algo seu para ficar sentindo o teu cheiro.

Inês deu alguns passos para trás.

Inês: me mostra?- ela não podia acreditar nisso e se visse aquelas peças talvez assim ela pudesse explicar.

Victoriano: vem- ele a levou para onde estava o avião abriu a porta e entrou- entra para que você veja que não estou mentindo.

Inês entrou pelo outro lado, olhou para o porta luvas e criando coragem abriu ele ela puxou de dentro várias calcinhas que ela tinha perdido na memória, até uma de grávida tinha, era a que ela usou na noite antes do sumiço ele.

Inês: eu sempre tive medo de que encontrassem os destroços e vissem minhas calcinhas- ela mordeu o lábio tirando um sutiã- como isso é possível?

Victoriano: não sei... acredite que eu estou tão ou mais confuso que você... queria entender como tudo isso passou, queria entender porque os anos passaram para todos menos para mim.

Inês: é... os anos passaram... pra todos inclusive pra mim- ela saiu do avião e ficou parada olhando para a montanha- a algum tempo eu ouvi várias pessoas nativas dizerem que aquelas nuvens eram o caminho para outro mundo que quem vai até elas não voltam jamais- ela sentiu que ele estava atrás dela- que ali existia um portal...

Victoriano: você acha que eu morre e voltei? Acha que eu entrei nesse caminho que falam.. eu queria entender tudo isso porque para mim é tudo tão confuso.

Inês: eu não sei... aqui próximo ainda tem uma aldeia eles não gostam de intrusos mais ainda tem alguns idosos que falam conosco... podemos ir até lá- ela olhou para ele que estava atrás dela- eles podem nos explicar já que são os primeiros a morar nessa região.

Victoriano: então vamos até lá, eu quero entender tudo isso, ou pelo menos tentar entender o que está acontecendo conosco.

Inês: conosco não se passa nada por que não vamos retomar de onde paramos...- ela falou entrando no carro- mais seria bom saber o que se passou com você e o que acontecerá agora- ela apontou para frente- elas parecem querer engolir tudo pela frente.

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