Capítulo 20

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SELIN

Toda a minha família estava desesperada, a angústia tomava conta de todos nós com medo do que o louco do Chris é capaz de fazer com a minha irmã.

— Meu Deus, Lucas! —levo a mão a boca surpresa ao ver o meu cunhado em cima de uma maca sendo levado até a ambulância.

Próximo a ele está um casal de cabelos grisalhos.

— A Norah, eu preciso salvar a Norah. —ele asseverou em desespero.

Lucas estava com vários machucados pelo corpo e um corte enorme em seu rosto que estava sangrando.

Os meus pais foram para a delegacia para que as buscas comecem de uma vez.

— Eu prometo salvá-la, meu amigo. —Théo garantiu segurando a mão do amigo até que colocaram ele na ambulância seguido dos seus pais.

— Droga! —o meu namorado praguejou. — Para onde será que aquele desgraçado à levou?

Laura de repente arregalou os seus olhos. Ela havia insistido para vir conosco.

— Tem um lugar onde ele costumava me levar quando estávamos juntos, era uma casa antiga onde ele morava com a avó. —explicou.

— Eu sei onde fica. —disse Théo esperançoso. — Selin, avisa a polícia porque eu estou indo lá agora mesmo.

— Eu vou com você. —aviso assim que ela abre a porta do carro, ele se vira para mim e segura o meu rosto.

— Fique, pode ser perigoso. —pede mas nego com a cabeça.

— Claro que eu vou, estamos falando da minha irmã.

— Eu também vou. —Laura também disse parando ao meu lado.

Théo bufou enquanto revirava os olhos.

— Entrem no carro de uma vez suas teimosas.

Sem perder tempo entro me sentando na frente ao lado dele, enquanto Laura sentou-se atrás.

Théo dirige em alta velocidade ele está totalmente concentrado na estrada, enquanto eu não paro de pensar na minha irmãzinha.

A Norah nunca mereceu tanto sofrimento, Chris sem dúvidas foi a pior coisa que aconteceu na vida da minha irmã.

Depois de alguns minutos aterrorizantes finalmente o carro para próximo a uma casinha simples e desgastada provavelmente pelo tempo.

— Selin, liga para a polícia. —mandou enquanto tirava o seu sinto.

— Eu vou com você! —faço menção de sair do carro mas ele me impede.

— Selin, fique aqui.

— Mas... —ele me interrompe.

— Por favor me obedece pelo menos uma vez.

Ele dá uma última olhada em Laura e em mim e sai do carro. Imediatamente tiro o meu celular do bolso e explico a polícia o endereço.

Decido descer do carro eu estava sufocando aqui dentro, o meu coração estava aflito. Essa rua em que estamos não tem uma alma viva passando, talvez seja pelo horário já deve ser tarde da noite.

Meu Deus e a polícia que não chega logo?

Laura também desce do carro e fica ao meu lado, ela suspira fundo e me encara.

— Só Deus sabe o quanto me arrependo de ter me envolvido com esse homem. —confessou entristecida. — Depois do acidente eu soube que ele nunca me visitou no hospital se fosse por ele eu estaria morta.

Um Pouquinho De Felicidade [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora