Capítulo Três

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Os jogadores moviam se envolta do campo de beisebol. Luke olhara aos olhares vitoriosos e brilhantes das líderes de torcida.

Eu por vez, continuava amarrotada. Especificamente brava pela minha grande vergonha no dia passado.

Jazz ainda estava querendo falar comigo, ela parecia especificamente preocupada com a minha vergonha na última quinta-feira.

Luke não pareceu ligar com meu rosto de derrotada e minha preguiça em vir ao jogo de sexta.

- Hmm - Resmunguei debruçando-me na cadeira das arquibancadas - Isso é realmente chato!

Meu melhor amigo fechou a cara (sabia especificamente do seu amor por beisebol, mas principalmente por Jazz). Ele olhou-me esclarecido.

- A culpa não é minha se você não sabe apreciar este esporte - Disse Luke - Não é problema meu se o garoto esquisito de quarta não apareceu, por que você tem que ser tão chata?

Fechei meu rosto ainda mais, escondendo até a nuca da cabeça com a minha blusa. Havia passado vergonha na noite passada, tanto que até havia me esquecido do garoto de quarta-feira.

Tentei lembrar de modo simples como ele deveria ser, mas mesmo assim não cheguei a uma forma exata.

Então obedeci Luke e parei de pirraça. Virando diretamente para o campo de jogo de beisebol.

O jogo era dividido em dois grupos de jogadores, os Mamutes e os Elefantes.

Os principais jogadores de nossa escola eram Murley Tomaz e Markley Jorge. Markley era um britânico bem estarrecido, tinha um forte sotaque, um bonito cabelo loiro e brilhantes olhos castanhos (era de fato muito bonito). Já Murley tinha olhos azuis e um lindo cabelo cacheado, enquanto sua pele era morena, destacando a forte cor de seus olhos.

O jogo de beisebol foi marcado por um empate certo entre a nossa e a escola vizinha. O placar estava um á um. Faltavam apenas 18 minutos de jogo até o fim da rodada.

Jazz estava mais nervosa que o comum, percebi pelo seu rosto e por sua tremedeira que não aparecerá desde o 4 ano.

Quando notei já havia começado a nova tacada. Murley correu pela grande quadra, seus sapatos tremulavam o chão de tanta força. O jogador então pegou a bola virando-se com força para a direita.

Em poucos segundos os alunos da minha escola gritaram, extasiados pela jogada de Murley. Luke gritava enquanto movia suas mãos para cima.

Com um alívio total Jazz abriu um sorriso forte e pareceu que iria começar a dançar do nada pelo campo.

Abri pela primeira vez um sorriso desde ontem...

O Dia PerfeitoOnde histórias criam vida. Descubra agora