Capítulo Dois

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Ficar um dia a pensar em um mesmo garoto, é psicopatia? Ou não. Mas, após o grande encontro com o soldado escoces a tempos atrás, antes da aula de inglês, pude finalmente me sentar para me acalmar.

E eu tinha algo bom, mais especificamente Luke, meu melhor amigo e um pé no saco, ele estava a cheirar o fim de seu salgadinho batata chips, que de algum modo verá como uma das melhores maravilhas do humano.

Justo ele que vive na Europa, e tem uma mãe dona de diversas lojas. Carrega uma cesta , e ainda tentará terminar suas lições perdidas da aula.

- Qual é? Uma hora entende - Digo pela milésima vez - Uma hora você decora as lições.

- Isto é um pesadelo! É horrível esta matéria - Luke diz balançando seus cabelos longos e pontiagudos.

Virome ao mesmo instante para a grande quadra, que de algum modo ainda estava recheada de diversos alunos praticando beisebol! Alguns apenas brincam e riem, já as líderes de torcidas não.

Elas estavam sérias, como se tudo do jogo de amanhã fosse importante, até mesmo para uma chance delas em Oxford. Mas é claro que a mais nervosa era Jazz, que balançava o seu rabo de cavalo e gritava com as garotas.

- Fique como um pelicano, "Reto" NÃO É MESMO Carls! - Gritou-a contra uma de suas aprendizes. Pelo visto Jazz realmente estava brava, pois nunca se estressa com nada. Nem mesmo no dia em que eu derrubei nela uma raspadinha.

Sua roupa havia ficado encharcada, e gelada, mas nada fizera o seu rosto sair de série. Luke a olhava espantadamente, como se vê-la irritada fosse quase um prêmio, embora de tão raro, possa até mesmo ser considerável.

Moverá seus pompons com esplandecer e grandeza bem apreciável. Mas eu tinha de estar ali na quadra, nos bancos não por Luke ter me pedido, sim pelo motivo de que eu estava apreensiva para ver o garoto novamente.

Ele deveria estar aqui! Pelo que eu pensei, o garoto tinha um olhar atlético. Foi pelo menos a minha primeira expressão.

- Que raiva! - Remou-me em frustração grotesca.

- Ranzinza é! - Gritou Jazz - Dance Carls você deve ser como um pelicano, graciosa. Não como um poste de passarinhos. Seja graciosa, até demais. Se duvidar até mesmo Orem dança melhor que você.

As garotas olharam para mim. Jazz percebeu que havia falado algo errado, pelo motivo que ano passado eu tentei entrar para as lideres de torcida. E podem acreditar, não foi uma boa coisa, acabei sem querer chutando diversas de suas alunas e aprendizes. Acabou que até o final do ano meu apelido era: "a garota das pernas de surfista".

Até hoje me zoam. Você não deve saber a frustração de um ser, quando tem reunião dos pais. Eles ficaram gritando: "olha a chuta crânios" nunca me perdoei, mas Luke me ajudou, sempre me animou, e sempre dizera que eu chuto a sua autoestima em vez das cabeças de outros seres.

Embora eu não saiba se ele falou isso para o meu bem...

- Haaaa... Deixa! Não ligam para o que eu disse. - Jazz abaixou seus olhos, como se tivesse perdido algum tipo de guerra.

As garotas riram, como se fosse satisfatório ver Jazz recuando de sua opinião pela primeira vez. Mas em troca, eu era teimosa, queria pelo menos até o final deste ano mostrar que eu sou muito mais do que uma garota que chuta pessoas.

- Não! Eu vou tentar - Corri para a quadra como um pelicano. Devo lhes avisar que eu não parecia nada graciosa. Se fosse seria um pavão todo depenado. Sentia minhas pernas se juntando e andando em meio ao reto em um só caminho.

Jazz estava de boca aberta. E juro que consegui ouvir uma risada fraca de Luke! Queria socá-lo e dizer que eu estava tentando ao meu máximo ficar graciosa. Mas também me sentia desconfortável, como no 7 ano. No qual a música "o show das poderosas" tocou, tive de dançar como uma velha .

Mas acabou que eu acabei com um grande trauma, como quando eu e meus primos tentamos ser youtubers. Você nunca mais vai querer ver seu rosto de 9 anos, pois os comentários, vejamos, não foram muito agradáveis.

- Haaa.... Bem, ela pelo menos está tentando - Disse Jazz.

- Ei, tá arrasado - Disse um garoto. Virome vendo Luke. Não sei quando, mas ele havia pegado um caderno e escrevido o meu nome com uma caneta preta escura. Que marcara até o verso do papel.

Tente dar um gingado, vai melhorar - Disse Carls. Bem como dizem nunca siga quem também não sabe, pois eu fiz o meu máximo e acabei como uma Barbie maluca rebolando no campo.

Jazz estava claramente tensa. E eu sabia que havia virado um jogo de horrores, pois até mesmo os jogadores de beisebol pararam de jogar para me olhar.

Quando eu finalmente cambaleei para trás, e quando minha visão ficou retorcida entendi algo, esse mico havia sido bem pior do que da última vez, na qual eu chutei tantos rosto que até mesmo as minhas pernas haviam ficado doloridas.

Jazz tentou me ajudar, mas pelo visto eu finalmente consegui ficar a pé sozinha. Para ser mais exata eu estava bem acabada, minhas pernas estavam tremendo e eu de fato apenas queria um banho. Luke veio calmamente até mim, segurou meus braços e correu junto a mim pelo campo.

O Dia PerfeitoOnde histórias criam vida. Descubra agora