Capítulo Onze

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Conseguia sentir meus pés encostando no chão. Minhas mãos estavam mais frias que nunca. Só quem nunca acordou de madrugada para ir à cozinha, entende como é isso.

Minhas pernas tremiam em meio ao frio.

Conseguia sentir meus dedos tremendo a cada passo que dava.

Parei apenas de andar quando me sentei na cadeira ao lado do conjunto de frutas.

Procurava a tempos algo para comer, embora às 3.18 da manhã não fosse um horário tão bom para isso.

Havia amanhecido devido às mensagens de Marcley.

O garoto de olhos azuis me enchia de mensagens até de manhã.

Então dormir não parecia ser uma boa opção até o momento. Parei e peguei o mais rápido possível dentro da geladeira. 

Consegui olhar minhas olheiras, eram perceptíveis, bem arroxeadas. Enquanto minha roupa é o mais confortável possível em meu armário.

Peguei o mais rápido possível. Bem ao fundo do primeiro armário, onde conseguia ver um conjunto de doces.

Em que claramente, consegui sentir o melhor prazer do mundo, mesmo não encostando o prato na minha boca.

O gosto era bom, e enquanto saboreava, conseguia ouvir meu celular tocar de 3 em 3 segundos. Com Marcley desesperado em falar comigo, conseguia sentir sua ansiedade apenas por suas mensagens.

A demora e também tensão são mantidas em suas perguntas.

O que era muito claro.

Mas consegui respondê-lo. Que de algum modo estava muito preocupado comigo, até mesmo demais. Nunca havia ficado com alguém assim, e ele estava senso grudento.

É claro.

Conseguia respondê-lo. É até carinhoso, mas após a festa ele estava muito em cima de mim. As perguntas do porquê eu estava chorando eram muito claras. Com o garoto percebendo desde a última vez.

Lembrar me dava dor de barriga. Aquela festa havia realmente me deixado um pouco triste. Então decidi voltar a dormir. Levando pelo menos. Um suco e depois deitando em minha cama.

O Dia PerfeitoOnde histórias criam vida. Descubra agora