Talvez fosse mesmo hora de experimentar algo mais profundo e serio, se entregar a alguém que saiba o que está fazendo. Foi com esse pensamento que Sarah tocou mais uma vez a campainha do apartamento, quase vinte e quatro horas depois de ter saído.
- Eu quero, eu vou ser o que você precisa. Mas quando eu disser não é não, ok Nathan Burns?
- Ok.
Sarah entrou no quarto de Nathan, a ideia de submissão a seduzia assim como ficar a disposição de aceitar o que ele viesse a querer.
Ela sentia-se doce e desejada, completamente sem escolhas e sem poderes ou controle, enquanto ele a despia e passava cordas, pelo lindo corpo dela. A dor e o desconforto deu lugar ao prazer, tinha um espelho grande na parede do quarto e ela se via, o modo como ele passava as mãos e as cordas, o sussurrar dos pês no chão frio de madeira, Ele se movimentava com vigor e a dor foi dando lugar ao desejo, sentia-se poderosa, um objeto de prazer. Nathan parecia perdido em devaneios como se estivesse em um transe profundo.
- Eu sou tua, me ofereço para servir teus desejos e prazeres, atender tuas vontades.
Sarah sussurrou enquanto ele a colocava deitada na cama com a barriga para baixo e as pernas para fora. O primeiro tapa queimou as nadegas de Sarah e ela segurava o grito de dor, a segunda a atinge em seguida sem dar tempo parar respirar e em seguida a terceira e a quarta, ela cerrava os dentes para abafar os gritos, já que ele batia muito forte, e ela aguentava firme, assustando-a com o tesão que sentia, ele passava as mãos, olhando a bunda vermelha enquanto beijava o local passando a língua para alivia-la, beijando novamente, ele não parava de acariciar com mãos atentas, apreciando.
Ele tinha uma força e era docemente cruel, um jeito irônico nos olhos, no sorrir e de acariciar. Ele era um misto de pura maldade e bondade, as caricias cheiravam a perigo e ameaça. Ela não sabia o que sentia por ele naquele momento, admiração e atração, ela era dele e estar ali indefesa era muito bom, não conseguia explicar com clareza a mistura de sensações. Ele a deitou na cama e a deixou ali sozinha, o ar tinha um cheiro doce, e ela ouviu novamente o jazz suave e manhoso, as risadas dele deliciosas e leves, ela estava ali deitada em lençóis de seda, frios. Nathan colocou uma venda nos olhos de Sarah e a desamarrou.
Nathan a lambeu na boca, nos seios e na virilha, ele estava degustando-a, pensou no medo que a rondava, mas varreu o pensamento para longe, ela pertencia a ele. Nathan subia pelo corpo dela mordendo, até encontrar a boca dela, beijando selvagemente tirando todo o ar que encontravam, o beijo se tornando rude e violento cheio de desejo, cheio de desespero, ele a colocou sentada no colo dele, pressionando o sexo dela contra o seu. A noite estava fria e chuvosa, ela ouvia os pingos batendo na janela.
- O seu querer é o meu querer Nathan.
Enquanto falava ele a penetrou, o membro deslizou dentro dela, ela cravou as unhas nas costas dele, o vai e vem e não ver no rosto dele o prazer a levava a loucura, aquela parecia a primeira vez o fogo e o desejo parecia ser enfim liberado. As mãos dele tomaram os seios dela e ela rebolava, sentindo-o entrar profundamente, os gemidos abafados a excitava, ele passou as mãos prendendo o cabelo dela puxando-os e deixando o pescoço dela livre para serem beijados, naquela posição ela sentia o clitóris ser estimulado, e podia controlar a velocidade do sexo, ele continuava segurando os cabelos dela com uma mão e com a outra a apertava, os pelos do queixo da barba por fazer a arranhava, ela tentava segurar o orgasmo, mas não aguentaria por muito tempo.
'Vou gozar Nathan.' Ela finalmente sussurrou. E o fez tremendo e gemendo a frase. Nathan tirou a venda dos olhos dela a beijou e a colocou de joelhos gozando na boca de Sarah, aquilo era a prova do quanto ele a desejava, ela engolia tudo o que podia e depois lambeu os lábios para limpar as gotas que caíram fora, olhando-o nos olhos e dando o sorriso mais sincero que podia, Nathan sentiu que tinha perdido sua própria batalha, estava apaixonado por ela. Restava ela querer ficar do jeito dele, e este seria o passo mais difícil, não teria o seu coração partido mais uma vez, não seria idiota novamente.
Ficava algo no ar, mas cada vez eles se desejavam mais, cada encontro parecia que uma pendencia não tinha sido resolvido, ela não admitiria nunca que ele tinha o poder total, ela seria posse dele na cama, e na cama dele.

VOCÊ ESTÁ LENDO
Enrascada -Pausado-
RomansaSinopse: Sarah Mills é uma mulher responsável, encantadora e não leva desaforo para casa. Quando conhece o prefeito da cidade Nathan Burns, ela percebe que deve fugir, mas é atraída como um imã aos prazeres que ele lhe proporciona. Será que el...