Enrascada -Pausado-

Capítulo 14

- Por favor fique comigo.- Ele suplicou, após ela deixa-lo em casa.

Ela ficou. Nathan a levou ate o banheiro, o vapor quente da agua envolvendo-os. Ele era um tanto vaidoso, a bancada estava cheia de perfumes, shampoos e loções pós barba. A agua estava servindo para limpar um pouco da dor que ele estava sentindo. Ficaram ali, abraçados, partilhando um do outro.

- Eu estou apaixonado por você Sarah Mills.

- Não fale isso.

- É serio. Nunca falei tão serio.

- Nathan, você esta emocionado e confuso.

- Você coloriu minha vida, gosta dos meus gostos, não faz doce quando transamos na rua. Você não precisa falar o mesmo, mas eu te amo Sarah.

Ele a puxou para si procurando sua boca, as línguas se tocando, degustando seus sabores. Os dois se perdiam e se encontravam no beijo longo e molhado, muito molhado, as mãos de Nathan apertavam o seio esquerdo dela fazendo aquilo que estavam desesperados que fizessem. A mão dela escorregou um pouco tocando-o intimamente, ele estava muito grosso e duro, firme mas macio de apertar. Ele gemeu forte enquanto ela o sentia pulsar.

Nathan a encostou no azulejo quente e a suspendeu, as pernas o contornaram sem deixar as bocas se separarem, ele empurrou o membro de uma só vez com muita força e agressividade, impiedosamente. Ela gritou alto e ele adorou o grito, tirou e empurrou novamente de um só golpe para ouvir outro grito aumentando o ritmo, forte e mais forte e muito mais forte. Sarah mordeu o lábio dele gemendo, as lagrimas de dor escorriam junto com a agua que os banhava, as unhas cravadas nas costas dele.

Os gemidos aumentavam e Nathan diminuiu o ritmo tirando devagar só para provoca-la, falando entre os beijos que ela teria que implorar por mais, ela tremia e não se fez de rogada, implorou para que ele a amasse assim com violência e a fizesse gozar enquanto ele a penetrava novamente.

Sarah ficou deitada nos braços de Nathan, nenhum dos dois estava conseguia dormir, a mão dele fazia um carinho repetitivo e reconfortante no braço dela. Sarah acordou no meio de um pesadelo, sonhou com os pais e a irmã presos dentro do carro pedindo ajuda a ela e por mais que ela tentasse não conseguia fazer nada para ajuda-los. Procurou por Nathan e viu que estava sozinha, ele estava de costas falando no celular parado na janela da sala, os raios de sol começava a pintar o céu com seus tons de violeta e azul. Ele não sentiu a presença dela e continuou a conversar em voz baixa.

- Você é importante para mim... Ela não vai ficar no seu lugar... Eu sei o que estou fazendo agora... Não vou me entregar a ela como fiz com você... Você é especial para mim...

Sarah ficou gelada e paralisada, o sangue correndo quente dentro dela.

- O que você falou?

Ela gritou sem rodeios. Nathan se virou encarando os olhos flamejantes dela, desligando o celular imediatamente.

- Sarah, calma...

- Calma?

- Você não esta entendendo...

- O que eu não estou entendendo? Logico que eu estou entendendo.

- Sarah por favor, me deixe explicar...

- Não é necessário. - As lagrimas de raiva e ódio queimavam o rosto dela, ela se virou em direção ao quarto quase correndo.

- Sarah meu amor, me deixe explicar.- Ele suplicou a segurando pelo braço enquanto ela tentava juntar suas roupas. Puxando-a para um abraço.

- Por favor me solte. - Ela implorou batendo com os punhos fechados no peito dele. - Eu vou embora.

- Nada disso.

- Não sou obrigada a ficar aqui, você não é meu dono.

- Eu adoraria ser seu dono.

- Eu devo ser muito idiota.

- Vamos conversar minha menina. Me deixe explicar o que você ouviu.

- Eu não quero.

- Mas vou falar. - Ele pousou o queixo no topo da cabeça dela. - Era a Rose no telefone, eu sou um fraco, me perdoe, eu ainda gosto dela ela fez de mim quem eu sou. Não gosto deste jeito que você pode pensar. Eu estou assustado com meus sentimentos por você. Você realmente não devia ficar comigo. A Rose me magoou muito e hoje somos confidentes e amigos. Tenho medo que você faça comigo o que ela fez.

- Você não confia em mim.

- Sarah...

- Depois de tudo isso? Depois de todas as loucuras e depois de toda a minha exposição?

- Sarah eu te amo, é só o que eu sei.

- E o que eu sei Nathan é que: ainda bem que eu não amo você. - Ela falou indo embora.