A Praga parece gostar de me ver e me ataca, erra todas elas, me protejo de ataques e ataco ela.
Consigo tirar uma parte de sua pata frontal enquanto Tomioka ataca-a por trás. Estávamos quase lá, o aparente Lobo estava perdendo força e começa a se afastar. Até que, de repente, outras pragas começam a aparecer, ou trás iguais a ela, só que com o dobro da altura.
Pronto, como venceremos isso?
Além disso, um dos Lobos começa a uivar igual o zumbido que escutamos mais cedo, os outros continuam e o som fica mais insuportável ainda, meu outro ouvido começa a sangrar.Giyu vê que não devemos continuar a luta nessas condições, ele vem a mim rapidamente e me carrega para longe, parece ridículo, deveríamos saber lutar contra essas coisas estranhas, e o fato de Tomioka esta me levando é mais ridículo ainda.
-- Consigo ir agora -- digo baixo e um tom de ordem. O ruído continua e aumenta, e sem querer faço uma careta.
-- Não agora. -- ele apenas diz isso concentrado aonde ir. Percebo que está fazendo o caminho da Montanha Do Alasca. Um ótimo lugar, mas não sei se irá realmente afastar as Pragas.Chegando perto da montanha ele me deixa no chão e continua o caminho de forma mais rápida. Consigo acompanhá-lo lado a lado e começamos a subir a montanha. Chegamos a certo ponto que apenas um dos Lobos conseguiram subir até nós. Cansados de fazer uma luta até conseguir matá-lo, digo:
-- Vamos atirá-lo da montanha, talvez com a queda possa o deixar fraco
Tomioka me olha e acena.Juntos, conseguimos com muito esforço atirar a Praga da montanha. E assim decidimos descansar.
Guardo minha Katana e sento, recuperando o ar e tentando estabilizar a dor dos ouvidos.
Giyu aparece com um pouco de neve que tem em alguns lugares específicos da Montanha e passar um pouco ao redor de seus ferimentos, os quais só parei para perceber agora. Ele foi ferido com um corte profundo na panturrilha e um corte na mão. Sei sobre plantas medicinais e vou atrás de algo para melhorar.
Encontro algumas flores características que podem ajudar no processo de cicatrização e outra para dor.
Preparo o que vou precisar das flores e chego onde Tomioka está. Ele continua passando neve, o que não adianta quase nada.
-- Tomioka.
Ele olha.
-- espreme o caule dessa na ferida. -- ando até ele e dou a planta.
-- Usa para você, deve precisar mais. -- ele dá uma olhada na minha suposta orelha.Corto o caule da planta no meio, ficando metade para mim e a outra para ele. Sento a um metro dele e começo a fazer os curativos, o sangue da orelha vai até meu pescoço.
Enquanto fazia isso, Giyu termina seu curativo e vai ver a borda da Montanha. Nunca fui de reparar em tudo, claro, mas ele está muito estranho. Hoje voltou com cheiro úmido para casa e à noite estava perto do lago estranho.
-- Sabe o que são? -- ele diz interrompendo meus pensamentos.
-- Não. Achava que seriam demônios, mas conseguem ser bem racionais. -- digo tentando fazer ele continuar alguma conversa.
Tomioka para e pensa um pouco.
-- Não são, creio que sejam uma mistura deles.
Demônios não se relacionam, ele sabe disso.
-- Como assim?
-- Outras ameaças, outros seres.
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Entre Perigos e Amores - Tomioka & Shinobu
Fanfiction》Depois de Tomioka Giyuu estar um pouco suspeito, Shinobu Kocho decide ir atrás do que o Misterioso Hashira anda fazendo em segredo. Quanto mais tenta descobrir, mais em perigo sua vida fica. O que estaria por trás de tudo isso? A Menina Borboleta...