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Christopher POV

Me afastei de Dulce por um segundo, enquanto fui no banheiro e peguei uma camisinha que tinha guardada lá. Dessa vez eu estava ainda mais louco por ela, queria desfrutar o máximo possível desse sexo. Depois de alguns minutos intensos de prazer, ficamos deitados em minha cama olhando para o teto.

— Foi bom né. — quebrei o silêncio.

— Sim, foi ótimo. — respondeu.

— Que bom ouvir isso.

— Estava com medo de que eu não tivesse gostado?

— Digamos que sim.

— Tenho uma proposta pra te fazer. — ela disse ficando sentada na cama.

— Então me diga qual é.

— E se a gente ficasse sempre nessa? Tipo eu e você transando, sem compromisso.

— Só transar? — perguntei.

— Sim, usando o outro para sexo e nada mais.

— E se você acabar se apaixonando?

— Isso não vai acontecer.

— Como tem tenta certeza?

— Olha, para que isso que vamos ter dê certo. Vou estabelecer algumas regras.

— Certo, diga.

— Nada de ciúmes, somos livres para ficar com quem quisermos e nenhum dos dois pode opinar sobre isso. Não se pegar na frente dos outros, isso é confidencial, ninguém pode saber.

— Só isso? Então vai ser moleza.

— Então, fechado. — esticou a mão e eu apertei.

Passamos o resto da noite conversando e acabamos transando mais algumas vezes, eu nunca tive uma "relação" assim com uma garota antes. Mas resolvi tentar pela primeira vez, talvez isso acabe dando certo.

— Te vejo amanhã. — Dulce disse antes de ir embora.

— Você quer mais amanhã né? — sorri.

— Com certeza. — me deu um selinho e foi embora.

[...]

No dia seguinte eu peguei minhas coisas e fui para o estúdio, depois de conferir se estava tudo certo para a gravação do episódio. Senti meu celular vibrar e quando olhei, haviam dez ligações perdidas do meu pai e eu não fiz questão de atender e muito menos retornar nenhuma ligação dele. Pode parecer idiota agir assim, mas eu estou magoado e não tenho culpa de ter sentimentos.

Segui com o meu dia no trabalho, até que no final da tarde recebi uma mensagem de Dulce me pedindo para vê-la no hospital. Peguei meu carro e fui para lá logo depois.

— Olá, Christopher! — disse.

— Olá, Dulce.

— Venha comigo. — fez um sinal para que eu a acompanhasse.

Fomos andando em direção a uma sala que estava vazia, ela abriu a porta e me deu espaço para entrar.

— O que está acontecendo? — perguntei e então ela entrou e trancou a porta por dentro.

— Cala a boca. — ordenou.

Dulce mordeu o lábio inferior e veio em minha direção me fazendo encostar na parede, colocou uma de suas mãos em minha nuca e se aproximou para me beijar. Ela estava fogosa, começou a me beijar cada vez com mais intensidade, me deu um empurrão que me fez sentar em uma cadeira que tinha lá e logo sentou em meu colo continuando com os beijos.

— Não é contra as regras fazer coisas indevidas no ambiente de trabalho? — falei entre os beijos.

— Essa sala é vazia, quase ninguém vem aqui. Não se preocupa. — disse ofegante e então voltou a me beijar.

Dulce rebolou contra minha ereção, no meio do beijo mordeu meu lábio inferior e continuou com suas formas de provocação.

— Antes que pergunte, eu trouxe camisinha. — colocou a mão em seu bolso e tirou uma.

Dulce afastou para que eu pudesse abaixar minha calça e colocar o preservativo, ela tirou sua calça junto com a calcinha e assim que eu coloquei ela sentou em meu membro e começou a cavalgar dando algumas reboladas vez ou outra. Cada vez mais ela ia aumentando seus movimentos o que me indicava que faltava pouco para ela chegar em seu ápice, coloquei minhas mãos em sua cintura auxiliando os movimentos e observando as expressões em seu rosto. Ela mordia os lábios e gemia ao mesmo tempo, então ela virou sua cabeça para trás e eu fiz o mesmo. Havíamos acabado de nos entregar a um orgasmo intenso e prazeroso. Dulce ficou de pé e vestiu suas roupas, eu fiz o mesmo após retirar a camisinha.

— Coloca aqui, vou jogar em um lugar que ninguém veja. — me entregou um saco plástico escuro e eu coloquei dentro.

— Você já vai voltar ao trabalho? — perguntei.

— Sim, estou no horário do intervalo. Estava um pouco estressada, mas consegui aliviar a tensão. — sorriu maliciosa.

— Que bom que conseguiu aliviar, eu também estava me sentindo desse jeito sabia?

— Viu? Nós dois conseguimos trazer alívio um para o outro.

— Então, eu te vejo depois? — perguntei e ela assentiu.

— Claro. — me deu um selinho. — Abre a porta bem devagar e vê se não tem ninguém passando, então pode ir que eu saio logo em seguida.

— Beleza.

Abri a porta devagar e não tinha ninguém circulando pelos os corredores, sai rapidamente e agi como se estivesse procurando algo. Continuei desse jeito até sair do hospital, entrei em meu carro e coloquei as mãos em minha cabeça. Dulce era incrível, mas eu tenho que vê-la apenas como uma amiga que está me usando como uma espécie de brinquedinho sexual.

Dulce POV

Era arriscado fazer sexo no meu ambiente de trabalho, mas mesmo assim eu fiz. Hoje posso dizer que foi incrível e ainda consegui que Christopher tivesse um orgasmo assim como eu. Assim que ele saiu, verifiquei se não havia ninguém e sai rapidamente, peguei o saco preto que estava com a camisinha dentro e fui até o lado de fora jogar próximo a lixeira, entrei e continuei andando em direção a minha sala. Acabei esbarrando com Emma, minha amiga que trabalha como enfermeira no hospital onde eu sou médica.

— Dulce, está tudo bem? — perguntou.

— Sim, por que não estaria?

— Você vinha lá de fora, achei que tivesse acontecido algo.

— Não aconteceu nada, está tudo certo.

— Beleza, então te vejo depois. — me deu um beijo carinhoso no rosto e seguiu.

Respirei fundo, essa foi por pouco. Imagina se ela me visse indo na lixeira e perguntasse o que eu joguei lá, precisaria inventar uma mentira daquelas para não ter que dizer que fiz sexo no meu ambiente de trabalho. Tudo para não gerar desconfiança.

Afraid Of Love (Vondy)Onde histórias criam vida. Descubra agora