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Hoje é 08 de Julho de 2022.
Faz semanas que não venho escrever sobre as histórias impactantes (ou não) que acontecem na minha vida.
Para dar início, eu acho que gosto dele, meio contraditório, não? Capítulo atrás eu afirmei que não, mas as coisas não estão saindo como planejado. Eu também dei um fora nele, foi ridículo e engraçado, ele se sentiu um pouco frustrado e seus amigos vieram me questionar. Eu me senti mal por ter feito aquilo, mas é complicado demais para mim. Não ter certeza do que eu e ele sentimos um pelo outro, eu ficaria frustrada se tivesse beijado ele e simplesmente no dia seguinte ser tratada como um nada.
Conversamos por mensagens após o ocorrido, e ele parecia estar "bem", aceitou e compreendeu minha decisão, que devíamos ir com calma, eu não estava determinante acabando todo laço que criei com ele, apenas queria que ele respeitasse meu tempo. Depois das conversas, as férias de São João chegaram, eu fiquei com tanto medo e tão aliviada com essas semanas distante de todos, me fez muito bem, eu e ele trocamos poucas palavras durante as férias, palavras como "como vc está?" e nada mais. Eu já me sentia chateada comigo mesma, mas foi fofo como ele me compreendeu. Estava jurando que nas voltas às aulas nós não iríamos nos ver como antes, como o mesmo brilho nos olhos e os mesmos toques, eu acreditava que perdi aquilo. Mas, não. Ele me mostrou nessa semana que ainda está disposto a tentar algo comigo, mesmo que seja uma apenas uma ficada.
Eu sinto que amargamente me arrependerei de me envolver com alguém do meu grupo de amigos, mas nós estamos tentando não dramatizar essa situação.
Aliás, faz exatos 1 mês que minha mãe se partiu (não definitivamente) ela está bem e distante, essa distância tem ferido minha alma constantemente. Essa semana foi dolorosa demais, as pessoas que eu convivo não ajudam muito nessa minha fase. Você é fraca me disseram. Ultimamente tenho me comportado como uma criança de 2 anos que não conhece o mundo, e que se apaixona pelas coisas simples que encontra no caminho, as cores, o ar, os cenários, as casinhas coloridas, gatinhos correndo e essas coisas bobas.
Tem me tirado do sufoco sair de casa, respirar ar puro e sentir o sol queimar sob minha pele tem sido uma cura. Viver tão distante da minha mãe está sendo um sacrifício para mim, não imaginei que sofreria tanto, mas me acalma saber que já já eu estarei pertinho dela.

S.O.S Garota na PuberdadeOnde histórias criam vida. Descubra agora