Já era noite, o céu estava estrelado, a lua iluminava meu quarto.
Um gato preto passava pela a rua, seus olhos verdes brilhavam de longe.– Gatinho fofo.
Eu disse com um sorriso no rosto.
Na rua passava alguns carros, nenhum movimento "estranho".
Eu estava observando o céu quando meu celular tocou.
Era o Nicolas.Chat on
Oi sn, me desculpa mesmo.
Que ir da um passeio?Não Nicolas, obrigada.
Eu sei oque eles vizeram.
Eu posso te dar uma ajudinha...Eu sei me defender só.
Chat off
Nicolas é a última pessoa que eu quero ver agora.
Bem, talvez o Richy??
Chat on
Olá richyzinho.
Olá.
Que tal ir da um passeio?
Eu topo.
Aonde?Pode ser na praça?
Pode.
Chat off
Troquei de roupa, saí do meu apartamento e partiu!
A rua tava bem tranquila, dava pra andar a pé numa boa.
Quebra de tempo
Cheguei na praça, e nada do Richy, nada mesmo.
Mandei umas umas mensagens, nem se quer chegou no celular dele.
Que merda.– Hoje não é o meu dia!
Comecei a ficar muito irritada com o Richy, oque tinha acontecido pra tanto atraso?
Resolvi que ia dar uma volta pela a praça, nada de mais. Tinha umas crianças, uns casais...
Nada de interessante.
Umas flores bem bonitas também.Olhei para um lado da praça, estava escuro...
E tinha um casal se beijando, com a lua iluminado eles.– Eu gostaria de voltar para ontem, eu amaria te abraçar novamente, te beijar... sentir seus lábios nos meus, suas mãos em minha cintura...
Voltei a minha realidade quando lembrei que aquilo provavelmente não se repetiria.
– Por que eu nunca tenho sorte no amor?
O Nicolas, o Jake... E muitos outros por aí.
Todos eles me machucaram e alguns ainda machucam.
Eu gostaria de voltar para o dia em que nos conhecemos... de quando tudo parecia mágico.– Falando sozinha?
Uma voz familiar falou atrás de mim.
– Ni..Nicolas??
N: – Em carne e osso!
– Olha... Eu não quero papo.
N: – É sério isso sn? Eu estava bêbado!
– Já disse, não quero papo.
N: – Por Favor, me desculpa, eu prometo não agir mais de forma impulsiva e de te machucar.
...
Silêncio constrangedor.
– Tá.
Ele quase me obrigou a "perdoar" ele.
N: – Posso te dar um abraço?
Ele foi chegando perto e eu balancei a cabeça em concordância, e então, ele me abraçou.
Seu abraço era aconchegante, mas infelizmente as mãos que estavam em minhas costas foram as mesmas mãos que me bateram.