cap ²³

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" leiam o final do capítulo 2 e o início do capítulo 3
Para relembrarem de algumas coisas."


Eu estava dando vários socos no rosto daquele filha da puta até que eu ouvi as sirene da ambulância se aproximarem.

– Da próxima eu juro que te mato! — Eu disse saindo de cima dele.

A ambulância chegou e eu ajudei a colocarem a sn na maca, eles permitiram que eu a acompanhasse.
Logo depois de nós dois entrarmos na ambulância, eu peguei sua mão.

– Eu não posso te perder Sn... Não posso deixar que aconteça a mesma coisa com você.

Lágrimas caíram do meu rosto novamente.

– Não, denovo não... Por que eu nunca posso ter nada!?
Eu não sirvo nem para me apaixonar, por que isso tem que acontecer???

Mais lágrimas caíram e minha cabeça começou a doer.

– Me desculpe... Você precisa de mim mais do que nunca.

Eu disse limpado minhas lágrimas.

Olhando para seu corpo, percebi o quão ela era importante para mim. Eu prometi a mim mesmo que nunca me apaixonaria denovo...

Depois de ver o corpo de Elisa jogado no chão com sangue ao seu lado, enquanto algumas lágrimas fracas desciam de seus olhos, eu tinha dito a mim mesmo "Você nunca poderá se apaixonar denovo."
Agora, eu não tenho 17 anos, mas eu tenho o mesmo coração fraco, o mesmo trauma que permanece intacto.

– Eu juro Sn, eu vou te proteger. Nem que isso acabe com minha vida.

Segundos depois a ambulância para, e eles descem para abrir a porta.
Eles tiraram a Sn dali de dentro e eu os acompanhei.

Logo depois de chegarmos na parte de urgência, eu fui fazer sua ficha.
Graças ao meu "dom" eu sabia tudo da sn, então foi fácil.

– Senhor, você precisa fazer sua ficha.
A recepcionista disse.

Balancei a cabeça e comecei a fazer minha ficha.


Nome: Erick Smith
Idade: 24 anos
....

Logo depois eu entreguei a ficha para ela, e ela olhou para ficha e logo depois para mim.
Ela parecia desconfiada, não parecia acreditar.
Então eu percebo que eu estava tremendo e meus olhos traziam um ar de mentira.

Mas logo depois ela deu um sorriso e apontou para a sala que Sn seria levada.

– Obrigado. — Falei e fui até a sala.
– Desculpe senhor Smith, mas o estado da Sn é grave.
Concerteza precisará de cirurgia e doação de sangue.
Não podemos deixá-lo entrar. — A médica disse.

Balancei a cabeça e sai.
Olhei para o lado e vi o banheiro, entrei rápido.

Não tinha ninguém, mas mesmo assim me tranquei em uma das cabines.
E me permitir chorar novamente.

Lembranças || Duskwood Onde histórias criam vida. Descubra agora