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Comecei a chorar ao lembrar de tudo que aconteceu em apenas um dia.
As lembranças da Elisa e da Sn deitadas no chão, na mesma posição.
A mesma pessoa fez eu perder tudo que eu mais queria, tudo que importava para mim.

– Eu juro que vou te matar Nicolas, EU JURO!

Minha tristeza foi substituída pela a raiva, e a fúria subiu pelo o meu corpo.
Assim que eu sai da cabine em que eu estava, vi um cara grande e barbado se olhando no espelho, ele estava em uma cadeira de rodas.

– Eai cara — Ele falou.
– Oi — Falei.

Sai de lá rápido, passei pela a porta do quarto em que sn estava, e ouvi o barulho dos aparelhos.

– Por você, minha garota. — Falei susrrando.

Então, finalmente saí do hospital e percebi que meu celular tocou.

– Não precisa andar, estou aqui do lado.
Falei lendo a mensagem do Nicolas.

Assim que eu olhei para o lado do hospital, vi a sombra dele.
Corri rápido até lá, sem me preocupar se eu morreria ou mataria.

Logo eu senti o peso de suas mãos sobre meu peito  me jogando no chão.
Assim que ele ficou em cima de mim, eu vi uma faca na sua mão.

Eu comecei a ficar assustado, eu não tinha nada para me defender.
Mas naquele momento, eu não podia voltar e na verdade, nem queria.

Ele tentou enfiar a faca no meu peito, mas eu segurei sua mão.

– Seu idiota! EU SO VOU DEIXAR VOCÊ EM PAZ SE VOCÊ DEIXAR A SN PARA MIM! Nicolas gritou.

– E POR QUE VOCÊ QUER ELA? VOCÊ TENTOU MATÁ-LA!! — Eu gritei de volta.

Ele saiu de cima de mim e me puxou, me fazendo ficar em pé.

– Sabe, as vezes nós queremos alguém para satisfazer nossos desejos. Mas caso a pessoa não faça isso, precisamos fazer algo.

Minha raiva aumentou ao ouvir o Nicolas tratá-la como um brinquedo.

Fui para perto dele, e encostei minha boca em seu ouvido.

– Você vai pagar.

Rapidamente tomei a faca da sua mão e fui e enfiei na sua barriga.

– SEU FILHA DA PUTA! — Ele gritou de dor.

Ele tirou a faca dentro dele, fazendo sangue jorrar e veio para cima de mim.
Ele enfiou a faca no meu braço, por um erro dele.

Eu gritei desesperado.

Fui até ele e o empurrei no chão, que tinha galhos no chão, fazendo ele se machucar.

– VOCÊ VAI PAGAR PELO OQUE FEZ COM A SN!!
Eu gritei.

– Por que não fala da Elisa? Aquela puta sempre me amou, E JA QUE VAI ME MATAR, SAIBA QUE AQUELA VAGABUNDA ESTÁ VIVA!!

– SEU FILHA DA PUTA! NÃO OUSE FALAR NA ELISA!!

Tirei a faca do meu braço e enfiei em seu peito.

– Não... Eu vou... voltar...

Ele disse ficando fraco.
E logo depois morrendo.

– Eu avisei.

Eu disse e tirei a faca de dentro dele.
Um sorriso macabro apareceu em meu rosto, e eu voltei pra dentro do hospital.

– ME AJUDEM!!

Eu disse entrando no hospital.

Os enfermeiros logo correram para me ajudar.
E me levaram para uma sala.
Me levaram para uma sala perto da sala da sn, e começaram a fazer perguntas.

– Quem fez isso? Quer acionar a policia?

A enfermeira perguntava.

– Não, não quero nada, apenas me ajude no ferimento.

A enfermeira balançou a cabeça e começou a limpar o machucado.

– Aí...

Eu sussurrei quando a médica passou o álcool.

– Se doer pode apertar minha mão.

A médica disse sorrindo.
Eu apenas balancei minha cabeça.

– Que tal conversarmos? Pode distrair sua dor.
Meu nome é Elisa Barker.

Ela disse e sorriu.

– Espera...

A olhei, prestando atenção em cada detalhe de seu rosto e percebi quem realmente estava me atendendo.





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