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Pov Maraísa

- A LUÍSA SABIA DE TUDO? - Marília perguntava indignada - Percebi que ela estava estranha mesmo.

Contamos para Lila que todos sabiam, e que Luisa ajudou nos preparativos do casamento. Me sinto aliviada por tudo ter dado certo, queria fazer esse dia especial, e queria surpreender a minha mulher, mas acabei sendo surpreendida, descobri que vamos ser mamães, me sinto animada para acompanhar o processo de gravidez, começo a esquematizar tudo na minha cabeça, até a mudança de humor que ela poderia ter.

- EU SOU UMA GENIA MARÍLIA - as duas começam a se provocar dentro do carro.

- VOCÊS DUAS PODEM PARAR? - Maiara brigava empurrando a amiga que estava atrapalhando ela no volante.

- Perdão Mara - Luísa falou dando um beijo na bochecha da mais baixa - Já disse que eu te amo?

- Saí - Maiara empurra a amiga para o banco do carona.

Marília continua tentando acabar com a paciência da Luísa, ela fazia de tudo, provocava, chutava o banco, imitava, parecia uma criança, levando outra criança.

- OH MARA A MARÍLIA - Luísa gritava estressada - Pode falar para ela parar por favor?

- Vocês juntas, não dá não - Maiara diz estacionando no hotel que estávamos hospedadas - Chegamos.

Subimos para os quartos, Luísa e Lau iam dividir um quarto, e Edu e Mai outro. Entramos no nosso quarto e vimos que a camareira já tinha passado ali, estava tudo no lugar.

Sinto Marília me abraçando por trás e começando um caminho de beijos pelo meu pescoço, ela começa a descer o zíper do vestido, e começa a me despir lentamente. Tento resistir aos seus encantos, tento me afastar, afinal ela estava grávida, não queria machucar o meu filho.

- Lila... - tiro suas mãos e saio correndo para o outro lado do quarto - Não podemos.

- Posso saber o porque? - sua cara de indignação me arranca uma risada alta.

- Você está grávida - tento pegar o meu vestido de volta, mas ela foi mais rápida, e jogou o vestido em qualquer lugar do quarto - Eu não quero te machucar e...

- Mas quem disse que você vai fazer alguma coisa hoje? - ela me interrompe puxando meu corpo para perto do seu - Eu esperei o dia todo por isso - Marília sussurra no meu ouvido, fazendo meu corpo se arrepiar - Você vai me obedecer, e talvez...Consiga alguma recompensa com isso.

Suas mãos me empurram até a cama, me deito e sinto sua boca molhada beijando cada parte do meu corpo, do meu pescoço até a região interna das minhas coxas. Quase erro a batida do coração, quando sua boca vai de encontro a minha intimidade, ainda de calcinha, apenas para deixar um pequeno beijo no local.

- Marília...

- Sabe uma coisa? - Ela se senta no meu colo, enquanto tira o seu vestido - Eu amo quando você me chama de Marília, ainda mais quando você está brava.

Suas unhas arranham as minhas costas, sinto a ardência do contato, sua boca está no meu pescoço deixando várias mordidas e marcas no local. Ela sabe o poder que tem.

Toda vez que sua boca chegava perto da minha ela desviava, como se fosse a maneira dela, de me torturar. Tento beijar o seu pescoço, mas suas mãos me seguram e me fazem olhar para ela.

- Quando eu disse, que você não vai fazer nada - sinto meu sutiã sendo arrancando do meu corpo, sem delicadeza alguma - É porque você, meu amor, não vai fazer nada.

Sinto minha intimidade ficando cada vez mais molhada, meu corpo está exitado, quero acabar com isso uma vez, mas minha esposa, está com uma vontade insaciável de me torturar.

Ela me pressiona na cama, sua boca vai de encontro aos meus seios, chupando e mordendo. Já não consigo controlar os gemidos e palavras desconexas que saiem da minha boca. Começo a puxar seus fios de cabelo, e pressionando sua cabeça, para sua boca ter mais contato com a minha pele.

Ela faz um caminho com a língua, dos meus seios até minha intimidade, a todo momento me olhando, seus olhos estão escuros, como se fosse outra Marília, suas mãos tiram minha calcinha devagar.

- Não provoca Marília - Tento acelerar o processo - Por favor...

Minhas pernas são abertas com certa brutalidade, ela beija a parte interna das minhas coxas, apenas para provocar, sua língua quente, e aveludada, lambe toda a extensão da minha intimidade, solto um gemido alto, tento a sensação que todos do hotel consegue ouvir o que estamos fazendo.

Continuo puxando seus cabelos e precionando sua cabeça para mais perto, começo a rebolar na sua boca, fazendo todos os tipos de movimento.

Ela sabe o que faz, o que torna a experiência mais saborosa ainda. Quando menos espero sinto seus dedos me invadindo com força, me permito arfar com o contato. Ela faz movimentos rápidos, e com a outra mão arranhando todo o meu corpo, suas estocadas são fortes, e indo sempre nos lugares corretos.

A minha intimidade começa a fechar nos seus dedos, minhas pernas trêmulas, denunciam que estou chegando no meu orgasmo, puxo seu cabelo com mais força ainda, sua outra mão vai para o meu seio, apertando com força o local, nem me preocupo mais com meus gemidos altos, e nem se alguém pode ouvir. Chego no meu orgasmo, ainda no seus dedos, ela dá algumas estocadas apenas para intensificar.

- Lila... - tento tirar sua mão da minha intimidade - Eu não sinto as minhas pernas.

Ela dá uma risada alta e tira sua mão do local, recebo vários beijos no rosto, e fico ali, quieta apenas admirando a mulher mais linda no mundo, a minha esposa.

- O que foi? - Ela me encara de volta, suas bochechas estão vermelhas, sua está chamativa.

- Eu te amo - dou um beijo na sua boca - Muito, muito mesmo.

- Eu te amo mais - ela retribui meus beijos.

- Isso sempre vai ser uma competição?

- Sempre - ela sorri no meio do beijo - A gente é muito melosa.

- Maiara sempre esteve certa - lembro de todas as vezes que a minha irmã, reclamava do nosso grude.

Encaixo meu corpo no seu, desço minha mão para sua barriga, e começo a acariciar o local.

- Você acha que vai ser menino ou menina? - pergunto enquanto recebo uma carícia nos meus cabelos.

- Honestamente?- ela pergunta enquanto puxa a coberta para nos cobrir - Eu acho que é um menino.

- Eu também acho - reparo na sua cara de sono, ela está quase com os olhos fechados, e sua fala está mansa.

- Boa noite amor - ela me dá um beijo na minha cabeça e dorme em seguida.

Demoro um tempo para dormir, fico pensando em todos os detalhes do chá de bebê, da saída da maternidade, até a festa de um aninho, planejo tudo antes de cair no sono. Saber que irei realizar isso com a mulher que eu mais amo no mundo, me traz a sensação de sorte, por poder viver e realizar esse sonho.

Consequences (Reescrevendo)Onde histórias criam vida. Descubra agora