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Pov Maraisa

- Merda, tem muitos fãs e paparazzi lá fora, não dá pra ela sair assim.

Hoje é o dia que o pequeno Leo, ia conhecer sua casa, o problema é o número gigantes de fãs que estão nos esperando do lado de fora.

- Podemos sair pela saída dos fundos - Marília tentava me acalmar e achar uma solução para o nosso problema.

- Tem uma equipe de seguranças esperando vocês Mara - Maiara que também estava no quarto fala - Não é como se alguém fosse pegar o Leo e sair correndo.

- Acho melhor chamar os seguranças e sair pelos fundos - Falo decidindo o que vamos fazer.

- Tá bom, mamãe coruja - Dona Ruth que estava quieta até o momento, começa a implicar comigo - Vamos fazer isso.

Com muita dificuldade conseguimos sair do hospital e ir direto para a casa, mesmo com a barulheira toda, nosso filho não chorou nem um minuto, apenas ficou acordado olhando para tudo.

- Ele só fica calmo assim - Minha esposa se ajeitava no banco do carro - Quando é você que está segurando, ontem quando a enfermeira foi dar banho, ele fez o maior escândalo.

Cada dia que passa, me sinto o que eu mais julguei, a mãe babona, que é capaz de fazer qualquer vontade do filho. Levamos o pequeno para o seu quarto, estava animada, e Marília ria de tudo o que eu fazia.

- Essa é sua caminha Leo - Mostrava cada canto daquele lugar para o meu filho, e mesmo parecendo idiotice, ele me olhava o tempo todo, como se tivesse prestando atenção.

- Eu vou deitar um pouco Mara... - Lila me dava um beijo na bochecha, antes de sair do quarto.

Término o que estava fazendo e vou direto para o quarto com a minha esposa, ela estava sentada na cama, olhando para o nada, como se tivesse viajando nos seus pensamentos.

- O que tanto pensa? - Me aproximo devagar tentando chamar a sua atenção.

- Eu tô com medo de dormir, e ter aquele sonho ruim de novo.

Queria ter uma solução para aquilo, mas não tenho, apenas me deito na cama e coloco ela para dormir comigo, suas mãos abraçam a minha cintura e eu me aproximo do seu pescoço.

- Tenta não pensar nisso...

- Eu estou tentando, mas é difícil.

Suas braços me apertavam, como se ela tivesse medo que eu fosse para outro lugar, começo a fazer uma linha imaginária com meus dedos pelo seu pescoço.

- Eu amo seu pescoço... - Falo baixo, na esperança que ela não ouvisse.

- Muito obrigada? - Ela achava graça da minha declaração.

- Você acha que no futuro, o Leo vai querer um irmão ou irmã?

Ela não responde, apenas suspira e começa a acariciar as minhas costas.

- Talvez, ele queira - Respondo a minha própria pergunta.

- Eu não sei amor...

Ela não queira me falar o que estava pensando, conheço a mulher que eu sou casada o suficiente para saber disso.

- Porque você não me fala o que está pensando?

- Não quero ver você sofrendo de novo - Marília fala devagar, tomando cuidado com as palavras - Eu ainda me sinto culpada, pelo o que aconteceu antes...

- Não é sua culpa.

- Em parte é sim.

- Você não tem culpa, que o meu corpo é sensível.

Consequences (Reescrevendo)Onde histórias criam vida. Descubra agora