Consequences (Reescrevendo)

33.

Pov Marília

Me encontro em um jardim de tulipas, por estar perto do por do sol, vejo pequenos pisca-pisca acessos, formando um caminho, decido seguir o caminho das luzes. Vejo várias tulipas vermelhas, o cheiro das flores, mais o ar fresco, formam um clima totalmente confortável.

Quando vou me aproximando, vejo Maraísa me esperando, com um sorriso enorme no rosto, ela estava perfeita como sempre, conseguia ver o brilho nos seus olhos, aquele brilho que eu tanto amava.

- Essa é a surpresa? - me aproximo da minha noiva.

- Quase - sua voz está calma - Você está perfeita.

Seus olhos estão vidrados em mim, seu sorriso não sai um segundo do seu rosto, poderia todos os dias, falar todas as qualidades dessa mulher.

Ela me leva para andar no meio do jardim de tulipas, e pega uma para mim.

- Você sabe o significado de uma tulipa vermelha? - ela me pergunta enquanto segura uma das minhas mãos.

- Eu não sei - admito confusa.

- Uma tulipa vermelha significa amor verdadeiro e eterno - Vejo suas bochechas começarem a corar - Antes de te conhecer, eu achava que amor, era só mais uma invenção, que ninguém pode amar outra pessoa, a ponto de doer - Ela dá uma risada sem graça - Mas quando eu me vi, completamente apaixonada por você, por todas as coisas que fazia você, ser você. Quando eu me perdi na sua imensidão, do seu universo, que tanto me cativava - sua voz está chorosa - Eu vi que não era, quando eu acordo ao seu lado, e me lembro de todas as razões no qual eu sou apaixonada por você, até no momento mais doloroso da minha vida, que eu te vi partir, eu vi o quanto eu te amava.

- Mara...- tento guardar as lágrimas que já querem sair.

- Porque nosso amor é assim - ela levanta a tulipa que está na minha mão - Verdadeiro e Eterno.

"- Você é meu propósito Maraísa Henrique Mendonça, você é a minha vida."

- Eu sou a mulher mais feliz do mundo, só por estar ao seu lado - sua boca vai de encontro a minha, deixando um pequeno selinho - Você é meu universo Marília Mendonça.

" - Acho que não

- Porque não?

- Porque o universo nunca passou, e se você é meu universo, eu só segui a lógica."

- Eu não posso chorar - passo as mãos no meu rosto para secar as lágrimas que já estavam descendo, mas dessa vez não era de tristeza, mas sim de alegria, de saber que achei o amor da minha vida.

Andamos de mãos dadas até uma pequena ponte, em todo momento Maraísa segurava firme na minha mão, como se tivesse medo.

- Eu não vou para lugar nenhum - Falo baixo enquanto meus olhos estão atentos na mulher a minha frente.

- Como?

- Está segurando as minhas mãos firme - levanto nossas mãos entrelaçadas - Eu não vou fugir.

- Não tenho medo disso, não mais.

Sorrio de imediato em saber que, ela tinha enterrado todas as inseguranças e paranoias, que a acompanham a vida toda.

- Você não sabe, como eu fico feliz em ouvir isso - pego seu rosto com as minhas mãos, e ficamos ali, apenas uma admirando a outra.

- Acho que está na hora do casamento.

Ela me leva até nossa família e amigos, que estão em baixo de um pergolado de madeira, vejo todos com sorrisos enormes, minha mãe está chorando, vou até seus braços para um abraço, ela sussurra que me ama, e está orgulhosa do que eu me tornei. Comprimento todos que estavam ali. Vejo um homem desconhecido, provavelmente é o padre ou juiz, me aproximo dele para a cerimônia.