Uma Despedida, Uma História de Amor, e Uma Promessa.

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Sexta-feira

11:20am
 

(São Paulo)

— Certo, obrigada. — Sônia desligou o celular.

— Então? — Margareth questiona, enquanto todos estão na sala reunidos, ansiosos por notícias.

— A recepcionista do hotel, garantiu que ninguém com o nome deles fez reserva ontem, nem hoje.

— É, agora não há mais nenhuma pista, se não estão lá, sabe-se lá Deus onde estão. — Frank abana a camisa social, já estava começando a ficar com calor.

— E você, o que o gerente do banco disse?

— Que o último saque nessa conta, foi ainda ontem, no começo da noite em um caixa eletrônico bem próximo de campo belo, mas ele fez o saque em dois caixas diferentes, devido a tolerância de quantia por saque.

— Onde esse garoto pode ter se metido, meu Deus!? Ele nem conhece tantos lugares assim na cidade... — Ela disse pensativa.

— Pode ser que nem na cidade eles estejam... — Gilberto diz, atraindo atenção dos outros três. — Eles não são burros, se querem se esconder, por mais que essa cidade seja enorme, vão saber que uma hora ou outra vão ser encontrados, então com certeza fugiram para um outro lugar.

Frank e Sônia se entreolharam.

— Você acha que... Ele pode ter ido para o litoral? — ele pergunta.

— Não tem como ser para outro lugar! — ela disse — Vou ligar para os caseiros de cada uma, ele deu uma ótima ideia!

— Esperem, litoral? — Margareth questiona.

— Temos propriedades pelo litoral, usamos durante o verão, ou em feriados. — ela responde como se fosse óbvio — Se eles realmente saíram da cidade, Eddie com certeza de enfurnou em alguma das casas, nem ao menos pensei em olhar o local que ficam as chaves, pra ver se alguma sumiu.

A mesma então, começou a ligar para cara caseiro de cada residência, demorou quase uma hora inteira.

— Okay, muito obrigada seu Marcos, muito obrigada mesmo! — desligou.

— E aí? —  Frank e Margareth perguntaram juntos.

— Sabe o seu Marcos? Ele disse que ia passar hoje cedo lá na residência, pra ver se estava tudo bem, mas viu um carro saindo de lá, um táxi, até pensou que fôssemos nós, e que mais tarde ligariamos pra ele avisando que chegamos, então é lá que eles estão! Em Ubatuba.

— Ubatuba? — ela disse surpresa — meu Jesus amado! Eu vou matar o Richie!

— Melhor pegarmos a estrada enquanto é cedo. — Frank levantou.

— Srta. Margareth, obrigada por nos receber, vamos mantê-la informada. — Disse Sônia estendendo a mão pra ela.

— Não, espera! Os senhores estão indo pra lá, não é?

— Sim.

— Eu quero ir junto, quero buscar meu sobrinho! Por favor.

— Ficou doida? — Gilberto disse.

— Tem certeza? A viagem vai ser bem longa. — Frank assegura.

— Tenho! — olha pro marido — Gil, você vai ficar bem sozinho aqui, Richie precisa de mim agora.

— Precisa? Se precisasse não tinha fugido, ele já tá acostumado a fazer merda e sempre ter alguém pra passar a mão na cabeça dele, por isso é desse jeito!

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