— Alô, Big, sou eu, mano, o Kinn.
— Oi, Kinn... Só para lembrar que quando você liga aqui eu sei quem é, já que tenho seu número!
— Oh! Pensei que não tinha! Já que não me liga mais...
— É sobre a turnê, Kinn? Fale com o Arm...
— Você abusa de meu irmão, cara! É assessor, é guarda-costas, é carregador de instrumentos... Qualquer dia você manda ele buscar seu amor-próprio.
— Sim, Kinn! No mesmo dia que eu procurar um novo manager... E diz logo o que quer antes de Porsche grite você da cama, seu coelho.
— Big, só para alertar, eu estou viva voz com meu pai e com tio Kan...?
— E eles não sabem que você é um coelho? Não desocupa ninho nunca!
Big ouviu as risadas dos mais velhos.
— Ei, tios, boa-noite. Tudo bem, tio Khorn? Tio Kan? Tia Nane está aí?
— Não, foi lá dentro buscar mais aperitivos. Estamos fazendo piquenique na piscina, aproveitando essa nossa temperatura deliciosa de hoje.
Big lembrou dessas reuniões. Desde que começou namorar ou seja lá o que tem com Ken que não visita os amigos. Uma escapada para um piquenique de piscina com os Theerapanyakul era sempre motivo de muito amor e bagunça.
— Que delícia, tios. Vou fazer o Kinn liberar espaço na minha agenda depois de Nova York e vou ficar aí uma semana, sapeando nessa piscina e comendo as delícias da Ming e da tia...
— Vamos ficar felizes com você aqui. Sabe que com seus pais ausentes, somos seus pais substitutos, não só para termos orgulho, para dar colo também. — Tio Khorn responde com alegria e a voz de Kan confirmando cada palavra chega até Big, que sorri. De fato, se não fosse a diferença com Arm, nunca teria se mudado para longe dos tios.
— Big, mandei um bolo mais cedo para sua casa e sei que a menina recebeu. Pode dar para Arm e abrir a câmera para o pai e o tio cantar a música predileta dele?
Big gelou! Era aniversário do Arm e ele lerdo, disse-lhe que não poderia sair de folga. mais uma vez sua voz interior o xingou por cair nas armadilhas psicológicas de Ken.
Arrependido, lembrou que todas as datas da Família são celebradas com carinho, amor e muito abraço, geralmente à beira da piscina...
— Vou chamar o Arm, Kinn.
******
Arm não lembra como acabaram assim, mas isso não importa. Sua lembrança anterior era a vontade de brigar com Big por ter vontade de ir encontrar com os irmãos e os amigos no Um Bar para cantar, beber e conversar em comemoração de seu aniversário e o grandalhão ter dito não.
Era uma surpresa estar agora nos braços do homem que ama. Os beijos quentes, as mãos assanhadas, as carícias secretas e arrepiantes. Enlaçou o outro pelo pescoço e buscou apoio em suas costas, enquanto sentia a mão atrevida a bolinar seu sexo.
Nunca imaginou que seria assim, mágico e confortável estar com ele, senti-lo passear por seu corpo como um delicioso tormento.
Sentiu seu sexo vibrar e crescer com a quentura da mão do outro e, de repente, seu nome começou ecoar por sua mente e a mão desistiu de manusear seu sexo, seu corpo esfriando com o afastamento do outro.
— Arm...
— Arm...
Arm virou-se na cama, ficando de frente para Big, despertando de seu sonho erótico.
— Não! Esse cara não está de barraca armada aqui!
Big ficou chocado com o semblante de Arm, um misto de susto e desejo não realizado e enfim ele despertou ciente de seu estado e correu para o banheiro, totalmente sem graça, o sonho quente sumindo da mente dando lugar à vergonha.
— Terminando aí, vai na casa grande, preciso falar com você.
— Já vou... senhor Nodted.
Big riu e sussurrou baixinho, entre revoltado e curioso:
— Senhor Nodted... senhor Nodted... Todo cheio de respeito e tendo sonhos eróticos na minha casa.
******
Na sala da enorme casa Arm olhava feliz para a tela, a vergonha já jogada ao monstro do esquecimento. O pai e o tio cantavam sua música predileta...
Ele chorava vendo os irmãos e primos ali à beira da piscina e ouviu a declaração de amor deles. Ao final combinaram de se ver no Hum Bar e ele soprou a vela do bolo que tia Nane tinha encomendado e enviado para a casa de Big.
Para a família que sempre via Big como parte deles e o fato de Arm se manter perto do "amigo" não era estranho. Só os irmãos sabiam o que havia entre ele e o grandão e sabiam que eram diferenças e mesmo assim , em respeito ao irmão e amor ao amigo, não se intrometiam entre eles.
Arm sorriu vendo a família e depois de ver a live familiar, foi para o quarto se trocar para a noite.
Só uma coisa passava por sua cabeça e o feria: a noite não terminaria como no sonho e ele só não estava frustrado por causa da recarga de amor que tinha recebido.
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O Fruto Proibido 1 #BigArm
FanficSinopse: Concluída A história de dois homens que vivem próximos, mas seus corações estão distantes... Será que essas vidas paralelas se unirão? A fama e o poder pode destruir as pessoas. O tempo pode apagar e atenuar muitas mágoas, mas algumas fe...