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— Tem certeza que não quer que eu suba, Big? Ele nunca falou daquele jeito. Estou preocupado.
— Pois eu não estou... Pelo contrário, estou bem animado. Agora, se ele não me pedir hoje, juro que vou morar na sua casa para sempre!
Pol voltou para o carro preocupado. Aquele tom de voz era muito atípico. Mas seguiu para o escritório. "Qualquer coisa Big liga e o busco, até a raiva deles passar..." Pensou, preocupado.
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"Porque quando temos pressa parece que sobe um milhão de pessoas no elevador?" Big está nervoso. Tamborila os dedos nas paredes do elevador que resolveu abrir em todos os trinta e dois andares...
As pessoas saindo e entrando, algumas não disfarçam por ver o homem alto com óculos escuro e chapéu dentro do elevador. alguns cumprimentam. Outros perguntam quando ele chegou. E ele sorri, firme, educado e depois de alguns minutos, que pareciam uma eternidade, começou responder em chinês e tailandês.
Quando enfim ficou só no elevador, suspirou aliviado. A luz na tela acendeu e ele viu pelo visor, a porta do único apartamento do andar, aberta... Sorriu. A porta abriu e ele saiu, ainda sorrindo.
Seguiu até a porta tentando disfarçar o sorriso, mas esse sumiu quando viu o rosto transtornado de Arm. Parou, assustado. Arm voou em sua direção e o abraçou e Big viu que ele tinha chorado.
— O que houve com você, Arm Por que tamanho desespero?
Arm agora estava inspecionando Big de todos os lados. Como se procurasse nele algum machucado ou sabe-se lá o que mais!
— Estou bem, só fui comer fora. Pol subiu, eu autorizei e depois desci com ele, achei que tinham prestado atenção...
— Dispensei todos! Não sabem cuidar de você. E quem mandou não me atender?
— Eu tirei o som para ensaiar, Arm. Eu não vou abandonar você. Você é meu namorado... Bem, namorado, namorado não é... É mais como meu colega de quarto por quem sou apaixonado e ele nem vê...
Arm parou. O semblante dele fechou e seu rosto ficou vermelho e indignado. Suas mãos fechavam e abriam, os músculos dos punhos totalmente demarcados e seus lábios se contraiam como se ele se negasse a falar o que lhe ia pela mente. Big olhava atento, achando essa mutação perigosa e promissora.
— Eu não sou seu colega de quarto, Big Nodted! Sou seu namorado!
— Acho que temos ideias diferentes sobre o que é ser namorado então, Arm, "meu bem".
Big usou a forma brasileira de "my honey", porque ele estava querendo que o outro realmente reagisse, sem ele ter que dar o primeiro passo. Ele sempre quis isso, ser quem é seduzido.
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O Fruto Proibido 1 #BigArm
FanficSinopse: Concluída A história de dois homens que vivem próximos, mas seus corações estão distantes... Será que essas vidas paralelas se unirão? A fama e o poder pode destruir as pessoas. O tempo pode apagar e atenuar muitas mágoas, mas algumas fe...