Almoço

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– Eu não acredito que os teus pais simplesmente me deixaram subir – Jeff comenta quando os dois já estão no quarto de Barcode.

– Eu achei estranho a demora a responder deles e o pedido de manter a porta aberta – diz Barcode – Eles nunca agiram assim quando outras pessoas vieram aqui.

Isso chamou a atenção de Jeff, virou-se para Barcode que estava agachado em frente à sua Tv arrumando o seu videogame para jogarem juntos.

– E por curiosidade, já veio muita gente aqui antes? – Jeff soa casual, se senta na cama de Barcode e observa como o garoto se enrola para conectar tudo que é necessário.

– Uy... Não, eu... – continuou mexendo no aparelho – Eu não...

– Barcode? Muita gente já veio aqui? – Jeff tenta novamente.

– Eu acho... – e volta a guardar silêncio, tente se concentrar nos fios, a conversa está o distraindo.

– Você não lembra? – Jeff sente um aperto no peito, começa a ficar ansioso com a demora da resposta.

Assim que Barcode consegue conectar tudo no aparelho e se afasta com os controles em mãos, encarando a TV.

– Qual era a pergunta mesmo? – Barcode ri enquanto Jeff esfrega as mãos no rosto e ri junto.

– Muitas pessoas já vieram aqui? – Jeff suspira com a possibilidade de finalmente ser respondido.

– Acho que não, somente alguns amigos, normalmente os mais próximos e outros para fazer trabalhos escolares – Barcode sorri novamente e encara a TV.

– Ah sim – Jeff diz e se vira para o jogo.

Os dois iniciaram a partida, só deu tempo para que Jeff ganhasse uma partida, antes que Arthee os chamasse pois o almoço ficou pronto. Chegaram à sala de jantar e se sentaram um do lado do outro, ficando à esquerda da cabeceira onde sentava Jung, Arthee e Creamilly sentaram-se de frente aos dois rapazes.

– Está com um cheiro incrível, dona Arthee, muito obrigado mais uma vez – Jeff diz com as mãos juntas em frente ao rosto, se inclinando em uma reverência.

– Espero que goste do sabor também – ela sorri.

Aos poucos cada um vai servindo o seu prato, Jeff se senta com um pouco de cada um dos alimentos dispostos para poder provar tudo, percebe como o prato de Barcode está com pouca comida.

– Barcode, vai comer só isso? – Jeff pergunta observando ainda o prato.

– Depois eu sirvo mais, não se preocupe – Barcode já estava colocando comida em seu garfo.

– Tome, coma um pouco mais do peixe, tem pouco aí – Jeff diz já colocando um pouco mais do peixe no prato de Code, assim que levanta os seus olhos para devolver a colher para peixe percebe as duas mulheres os admirando com olhos brilhosos e sorrisos animados.

Barcode também notou, Arthee e Creamilly estavam os olhando com sorrisinhos disfarçados, Jeff e Barcode se olham e riem.

– O que foi que eu perdi? – Jung olha entre as duplas a sua frente um pouco confuso – Andem, me digam, o que foi que eu perdi?

– Nada, papai, nada – Barcode diz sorrindo para o pai.

– Se o senhor tivesse prestando atenção ia pegar uma cena fofa dos dois agora mesmo – Creamilly diz.

– Cala a boca – Barcode diz baixo com os olhos arregalados para a irmã.

– Que foi? É verdade – Creamilly diz antes de colocar um garfo cheio de comida na boca.

– Qual é, Barcode? Vamos admitir, somos fofos juntos, principalmente você, é fofo com ou sem mim – Jeff diz apertando uma das bochechas do mais novo que fica envergonhado na hora.

– Ai – Barcode cobre o rosto e todos na mesa caem na gargalhada.

O almoço ocorre tudo bem, com algumas perguntas sobre a família, sobre Jeff, algumas histórias de infância de Barcode.

– Como é saber que Barcode está trabalhando com gente tão mais velha e será o meu par romântico? – Jeff pergunta curioso para os pais de Barcode.

– É tranquilo, ele nos conta tudo, não nos esconde nada, tenho plena confiança no meu filho e pelo o que eu pude perceber todos o tratam muito bem, sei que ele está seguro, fora que ele não é mais uma criança, já é um rapaz que pode se cuidar sozinho – Arthee responde – Ele é meu filho e vai ser sempre o meu neném, mas ele não precisa mais de nós como precisou um dia, é um jovem responsável, já está trabalhando e estou muito orgulhosa. Sobre o par romântico, já sabemos que vocês não terão cenas como os outros casais e vocês são fofos juntos, tem todo o nosso apoio.

– Faço das palavras da minha mulher as minhas – Jung diz acariciando uma das mãos da sua esposa em cima da mesa – Estou muito orgulhoso, meu filho.

– Obrigado, pai e mãe – Barcode agradeceu aos pais, sorrindo levemente para ambos.

– Estão todos satisfeitos? – Arthee pergunta já se levantando de seu lugar.

– Sim, muito obrigado – Jeff responde.

– Poxa, então nem vai provar a sobremesa? – Arthee perguntou.

– Eu acho que eu consigo espaço sim – Jeff responde imediatamente.

– O que é, mãe? – Barcode pergunta.

– Nossa filho, uma coisa que você odeia – disse a mãe de dentro da cozinha – Banofee.

– Tu odeia Banofee, Barcode? – Jeff o olha como se uma segunda cabeça tivesse surgido, mas logo ri quando o garoto comemora animado pulando na cadeira.

– É o favorito dele, ela faz para mima-lo – Creamilly fala rodando os olhos para o irmão que sorri vitorioso pra ela.

– O que foi? Não gostou só porque não foi a sua sobremesa favorita? Essa é a minha vez, é justo – Barcode diz emburrado.

– Está bem, meninos, já chega – Jung diz.

Depois de comer, Jeff e Barcode subiram com um pote de sobremesa cada um e voltaram a jogar o videogame. Passaram a tarde rindo, conversando e brincando, Jeff não sentia nenhuma dificuldade para conversar e apenas se sentir confortável perto de Barcode mesmo com a diferença de idade e o sentimento era mútuo.

– Da próxima você pode ir em casa e jogamos os que eu tenho em casa, pode ser em um dia que o meu irmão vá também, assim eu te apresento – Jeff diz enquanto vasculha entre os jogos que Barcode tem disponível.

– Você tem um irmão? – Barcode pergunta enquanto admira o homem à sua frente. Barcode está sentado no chão com os braços e a cabeça apoiados na sua cama, enquanto Jeff está sentado na cama com os jogos espalhados a sua frente, sabe que Code está o olhando.

– Tenho, ele é mais novo, talvez vocês se dêem bem – Jeff o olha e sorri.

– Ele é tão bonito quanto você? – Barcode pergunta.

– Por que você quer saber? – Jeff o olha desconfiado, olhos semicerrados. Barcode só ri – Eu não sei, vai ter que conhecê-lo e me dizer, pode ser na sexta depois da sessão de fotos.

– Tudo bem – Barcode deita a cabeça e continua encarando Jeff enquanto esse apenas o encara de volta parando na posição que estava.

Vocês me deixam muito animada pra continuar com os inúmeros comentários.
Ed 1: 06/03/2023.

Meu amor secreto(JeffBarcode)/EditandoOnde histórias criam vida. Descubra agora