Capítulo 23

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Iza

Tinha saído do banheiro onde fui auxiliar Caio com o xixi por causa do botão da calça que ele tem dificuldade de tirar, quando ouvi um gemido alto. Parei tentando compreender, por não conseguir andei em direção a sala onde o barulho era maior, tentei decifrar esse gemido erótico, o barulho não interessava Caio então ele correu porta afora por onde Manu entrou com Gabriel nos braços e Luiza ao seu lado olhando ao redor também.

_ Você me deixou com tanto tesão que primeiro vou te foder, depois fazer um amor lento...

Minha reação de espanto foi a mesma das meninas que como eu abriram a boca ao ouvir a fala entre gemidos do Victor.

_ Só quero ser bem comida, não importa como, seu cafajeste!

Nos olhamos embasbacadas evidenciando total incredulidade.

_ O que está acontecendo?

Meu pai entrou e não demorou dois segundos para ouvir os gemidos eróticos com algumas baixarias que só ouvimos em quatro paredes, sua reação foi rápida ao correr até a mesinha de centro onde capturou o controle apertando os botões insistentemente, o que não teve resultado imediato e só piorou porque o volume ficou estridente.

_ Safadinha, vou te dar um chá bem dado, Bárbara, sua diaba peituda!

A cada baixaria dita e gritada pelo som em um volume que chamou a atenção de todos para a sala meu pai ficava mais e mais vermelho, quem o salvou foi minha mãe que passou por ele percebendo o tanto desorientado que o próprio estava e puxou os fios desligando tudo. O ambiente se fez silêncio total, todo mundo olhando pra todo mundo sem saber o que dizer, mas entre nós tinha uma senhora muito afiada e ela não perderia a oportunidade.

_ Então minha Barbie gosta de um sexo sujo?

O rosto do meu pai parecia um extintor, gordo e vermelho, ele fuzilava minha avó de um jeito que me fez ter medo, mas dona Mônica era da pá virada e não trocava de roupa quando o assunto era irritar o filho.

_ Adoro, e que descoberta, minha doce Barbie.

Ela soletra as palavras na maior naturalidade, aos poucos a sala começa a esvaziar, meu pai anda bufando, minha mãe vai atrás dele ficando somente quem estava na sala no começo, nos aproximamos com resquícios de sorrisos incrédulos no rosto.

_ Chocada!

Obviamente fofocamos da vida sexual alheia, rimos horrores e no final refletimos, poderia ser a gente, e isso durou de fato três segundos de reflexão pois voltamos a gargalhar outra vez.

***

Babi

Era meu terceiro orgamos e eu queria mais, mais penetração e mordida no pescoço.

_ Maníaca por sexo!

De fato a exaustão existia na sua voz e seu corpo que batia contra o meu varias e varias vezes na nossa posição de quatro, mas ele nunca deixava um trabalho mal feito, por isso ele me pegou diferente, me virando rápido, apertando cada parte da minha bunca para me encaixar bem em cima do seu colo, seu membro duro e grosso voltou a deslizar por minha carne latejante, choraminguei ao descer bem devagar.

_ Assim que eu gosto!

Ele disse enfiando a língua gulosa na minha boca, a sensação era de flutuar muito alto, tudo em mim latejava sensível pelo toque, seus dedos passavam por cada milímetro de pele causando arrepios gostosos pelo meu corpo inteiro.

_ Vou gozar...

Sussurrei abraçando seu corpo e fechando meus olhos, eu estava muito perto, podia sentir a corrente de prazer entrando por minha espinha e se alastrando por todo meu corpo, mais uma vez estava desfrutando de um baita orgamos, um diferente, não existia puxão de cabelo ou tapa na bunda como foi os outros que eu também adorei, esse era apenas sua pelve sambando de um lado para o outro de baixo de mim, juntamente com seus dedos margeando meu corpo sensível por cada toque cálido. No final de tudo estávamos fazendo amor como um casal subitamente apaixonado.

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