P.O.V. Narradora/Autora:
— Meus pais estão estranhos — Heyoon comentou, enquanto tomava um gole de seu suco.
— Como assim? — Any perguntou confusa. — Tipo, seus pais já são estranhos. Não sabia que podiam ficar mais. — Alex soltou uma risada.
— Eles estão mais próximos. Esses dias minha mãe foi ao shopping e ela perguntou se eu queria ir junto, meu pai me chamou para tomarmos sorvete juntos e ontem saímos para jantar juntos. Os três.
— Isso deveria ser normal, não? — o amigo perguntou um pouco confuso.
— É, não para mim. — Fez uma careta. — Meus pais são estranhos. Não sei muito como é uma família e tudo piorou depois que eu me assumi.
— Ah, faz sentido... Ou não. Não deveria acontecer.
— Pois é.
— Bom, aproveita então — Any falou.
— Eu acho que Sina falou alguma coisa. — No mesmo instante o sinal para entrar tocou. — Sei que minha próxima sessão é no sábado. — Levantou.
— Isso é, definitivamente, estranho — Any falou assustada e a morena riu baixo. — Eu espero que fique tudo bem, amiga.
— Eu também — murmurou.
Eles entraram para a sala de aula. Enquanto isso, Irene e Mark estavam fazendo as compras do mês. Eles chegaram no mercado há quase 1 hora e discutiram mais de cinco vezes por conta de dinheiro.
— Mas precisamos, é alimento, Mark! — Irene falou, segurando um pacote de macarrão.
— Precisamos economizar, Irene, sabe disso! Não estamos em condições de gastar. Não esse mês. — A mulher bufou e praticamente jogou o pacote no lugar.
Os dois continuaram com as compras, mas agora ela não falava mais nada, deixava que o marido pegasse tudo. Ele se sentia mal por isso, sabia que estava sendo grosso e odiava negar coisas para a família, ainda mais quando era para comer. Mas também sabia que as condições do mês estavam precárias. E ele faria de tudo para resolver isso.
O casal passou pelo caixa e pagou a compra. Eles levaram tudo para o carro e logo estavam em casa de novo. Os dois foram organizar e guardar as compras. O silêncio alto incomodava os dois, odiavam esse clima que ficava depois de uma discussão.
— Eu sei que eu estou negando muita coisa ultimamente — o homem começou, enquanto guardava as coisas —, mas eu preciso que entenda que tudo piorou... Eu vou dar um jeito, eu prometo que vou.
— Você não era assim — resmungou. — Não estamos tão ruins assim financeiramente.
— Estamos e vamos ficar pior se não economizar. Tudo vai se resolver.
Ela suspirou e assentiu.
...
— Mãe? Pai? — Heyoon chamou, fechando a porta de casa. — Cheguei.
— Oi, filha — a mãe apareceu da cozinha. — Tudo certo?
— Sim, sim — respondeu. — Vou subir.
— Toma um banho e desce, queremos falar com você. — Heyoon engoliu em seco e assentiu.
A garota subiu e jogou a mochila no canto, indo direto para o banheiro. Estava cansada e com sono, só queria tomar um banho quente e se jogar na cama. O banho quente e demorado foi garantido. Mas ela teve que descer para a cozinha, além de ter sido chamada pela mãe, estava com fome.
— Oi.
— Oi, Yoon. Tá com fome? — Mark perguntou.
— Morrendo — a garota exagerou, sentando na mesa. — O que querem comigo? Eu não fiz nada — resmungou enquanto preparava um sanduíche.
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Solução - Siyoon
Fanfiction𝚂𝚘𝚕𝚞𝚌̧𝚊̃𝚘. 𝑪𝒐𝒏𝒄𝒍𝒖𝒊́𝒅𝒂. 𝑵𝒂̃𝒐 𝒂𝒄𝒆𝒊𝒕𝒐 𝒂𝒅𝒂𝒑𝒕𝒂𝒄̧𝒐̃𝒆𝒔. Heyoon Jeong é uma garota de 17 anos que está no seu último ano na escola, e como qualquer adolescente que passa por aquela fase do descobrimento e autoconhecimento...