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P.O.V. Sina Deinert:

Estava deitada vendo filme. Hoje foi um dia enorme e cheio de trabalho. Pelo menos era sexta-feira e amanhã eu não iria trabalhar.

Minha atenção foi para meu celular ao ouvi-lo apitar por mensagem. Me estiquei e peguei-o.

Aᴍᴏʀ ᴅᴀ ᴍɪɴʜᴀ ᴠɪᴅᴀ <3

She:
𝚎𝚒 𝚝𝚊 𝚊𝚒?

Me:
𝚘𝚒 𝚊𝚖𝚘𝚛

She:
𝚝𝚘 𝚌𝚘𝚖 𝚜𝚊𝚞𝚍𝚊𝚍𝚎𝚜...

Me:
𝚙𝚘𝚍𝚎𝚖𝚘𝚜 𝚗𝚘𝚜 𝚟𝚎𝚛 𝚊𝚖𝚊𝚗𝚑𝚊 𝚜𝚎 𝚚𝚞𝚒𝚜𝚎𝚛
𝚚𝚞𝚎 𝚝𝚊𝚕 𝚟𝚌 𝚟𝚒𝚛 𝚊𝚚𝚞𝚒 𝚎𝚖 𝚌𝚊𝚜𝚊 𝚍𝚎 𝚝𝚊𝚛𝚍𝚎 𝚎 𝚍𝚎𝚙𝚘𝚒𝚜 𝚟𝚊𝚖𝚘𝚜 𝚓𝚊𝚗𝚝𝚊𝚛?

She:
𝚝𝚎𝚗𝚑𝚘 𝚚𝚞𝚎 𝚟𝚎𝚛 𝚌𝚘𝚖 𝚖𝚎𝚞𝚜 𝚙𝚊𝚒𝚜, 𝚖𝚊𝚜 𝚊𝚌𝚑𝚘 𝚚𝚞𝚎 𝚙𝚘𝚍𝚎 𝚜𝚎𝚛 𝚜𝚒𝚖

Me:
𝚝𝚊 𝚋𝚘𝚖, 𝚍𝚙𝚜 𝚖𝚎 𝚊𝚟𝚒𝚜𝚊 𝚌𝚎𝚛𝚝𝚒𝚗𝚑𝚘
𝚟𝚌 𝚝𝚊 𝚋𝚎𝚖??

She:
𝚜𝚒𝚖, 𝚎 𝚟𝚌?

Me:
𝚝𝚘 𝚋𝚎𝚖 𝚝𝚋𝚖

She:
𝚎𝚞 𝚟𝚘𝚞 𝚒𝚛 𝚍𝚘𝚛𝚖𝚒𝚛, 𝚝𝚘 𝚌𝚊𝚗𝚜𝚊𝚍𝚊...
𝚘 𝚍𝚒𝚊 𝚏𝚘𝚒 𝚕𝚘𝚗𝚐𝚘

Me:
𝚊𝚌𝚘𝚗𝚝𝚎𝚌𝚎𝚞 𝚊𝚕𝚐𝚘?

She:
𝚗𝚊𝚘, 𝚝𝚞𝚍𝚘 𝚋𝚎𝚖
𝚊𝚖𝚊𝚗𝚑𝚊 𝚊 𝚐𝚎𝚗𝚝𝚎 𝚜𝚎 𝚏𝚊𝚕𝚊?

Me:
𝚌𝚕𝚊𝚛𝚘, 𝚝𝚎 𝚋𝚞𝚜𝚌𝚘, 𝚜𝚘 𝚖𝚎 𝚊𝚟𝚒𝚜𝚊𝚛

She:
𝚝𝚊 𝚋𝚘𝚖
𝚋𝚘𝚊 𝚗𝚘𝚒𝚝𝚎 𝚊𝚖𝚘𝚛, 𝚍𝚘𝚛𝚖𝚎 𝚋𝚎𝚖 <𝟹

Me:
𝚋𝚘𝚊 𝚗𝚘𝚒𝚝𝚎, 𝚖𝚒𝚗𝚑𝚊 𝚙𝚎𝚚𝚞𝚎𝚗𝚊 <𝟹
𝚟𝚌 𝚝𝚋𝚖, 𝚍𝚞𝚛𝚖𝚊 𝚋𝚎𝚖!!

Larguei o celular, estranhando como ela estava agindo, mas resolvi deixar quieto e só conversar amanhã.

Depois de amanhã é aniversário dela, e eu gostaria de passar a virada com ela. Eu sei que o dia ela passará com a família e amigos e que eu estaria ali no meio, mas eu queria estar a sós com ela na noite da virada. Queria ser a primeira em lhe dar feliz aniversário, presente, beijos e abraços.

Mas eu não sabia se seus pais deixariam ela dormir comigo.

Terminei de ver meu filme e fui dormir. Estava cansada e morrendo de sono.

...

Estacionei em frente da casa de Heyoon e desci. Toquei a campainha e quem atendeu foi Irene, que sorriu simpática e me cumprimentou, me mandando entrar. Cumprimentei Mark também e sentei no sofá, entrando no assunto que ele falava com a esposa. Irene avisou que Heyoon estava no quarto e logo viria.

Depois de alguns minutos ela apareceu. Me olhou e veio até mim, me dando um selinho de oi. Acabei sorrindo vendo o quão normal isso se tornou perto de seus pais, que nem ligam mais.

— Vocês voltam que horas? — Mark perguntou.

— Ela não pode dormir comigo hoje? — perguntei e os dois me olharam. — Só queria passar a virada do aniversário dela com ela — expliquei.

— Melhor não — Mark falou, eu balancei a cabeça.

— Quando quer que eu traga ela? — perguntei, um pouco triste, e Heyoon revirou os olhos.

— Qual é — murmurou.

— Até uma, se possível. — Assenti.

— Claro.

— Me deixem dormir lá! Poxa, amanhã é o meu aniversário, eu vou passar com a família, mas eu queria passar a virada com ela...

— Heyoon... — Irene falou, como se estivesse fora de cogitação.

— Vocês deveriam confiar mais em mim!

— Ei, tá tudo bem, fica calma — falei baixo para ela, que negou.

— Aliás, deveriam confiar em mim e nela! Estamos juntas há 5 meses já.

— Tempão, hein! — Mark debochou. Heyoon estava boquiaberta. — Eu tô só brincando, filha. Vocês não precisam dormir juntas para provar que confiamos em vocês.

— Sim, nós confiamos, sabem disso — Irene disse. — Só acho que não é hora de dormirem juntas.

— Eu só queria passar a noite com a minha namorada. Não vamos fazer nada demais. — Revirou os olhos. Seus pais se entreolharam.

— Tudo bem, Heyoon. — Irene suspirou, e pelo olhar de Mark, eles iriam discutir sobre isso.

— Não vou fazer nada — falei. — Nada que ela não queira, jamais tentaria algo ou a olharia com malícia se ela se sentisse desconfortável.

É claro que eu a desejo mais que tudo, mas jamais faria algo que ela não queira. Não posso prometer não fazer se ela quiser, mas minha promessa de não fazer nada que ela não queira é para ela!

— Fiquem despreocupados... E, sei que talvez é pedir demais, mas confiem em mim. Eu jamais faria algo com ela e nem algo que faça vocês ficarem bravos ou decepcionados. Não tem porquê.

— Tá certo, Sina. — Mark pareceu abaixar a guarda. — Não me leve a mal... É a primeira pessoa que Heyoon nos apresenta e assume o namoro. Não somos profissionais em lidar.

— Eu entendo! De verdade. Eu não estou julgando vocês, só quero passar confiança. — Ele balançou a cabeça.

— Qualquer coisa nos ligue — Irene falou e Heyoon assentiu.

— Não sou criança.

— O tamanho é parecido — brinquei, para não entrar em um conflito aqui, e seus pais riram. Ela me olhou com os braços cruzados. — Brincadeira só! — Beijei seu rosto. — Vamos.

Me despedi deles e logo saímos. No carro Heyoon estava em silêncio e eu me perguntava se era pela piada ou se algo tinha acontecido, mas não perguntei. Esperei chegar em casa.

Nós descemos e eu abri a porta, deixando ela passar.

— Fica à vontade — falei e ela sorriu brevemente. — Tá com fome? A gente podia... — Fui cortada com seus lábios nos meus.

Dei de ombros e puxei ela para o sofá, onde sentamos e ficamos trocando beijos. Seus beijos ainda eram fortes, mas eu estava estranhando também. Ela parecia tensa. Cortei o beijo com um selinho demorado. Comecei um carinho em seus cabelos e sorri pra ela.

— Amor, você tá bem? — Ela suspirou. — Não me parece bem. Foi algo em casa? — Ela negou, deitando em meu peito. — Não foi a piada que eu fiz lá, né?

— Não.

— Eu te fiz alguma coisa?

— Também não.

— Algo na escola? — Silêncio. — E então?

— Nada aconteceu. — Suspirei.

— Tá bom.

Não insisti, talvez ela só não queira falar.

Eu ignorei isso e foquei em fazê-la sorrir. Queria que esse dia fosse especial para ela e que amanhã também fosse. Passamos o resto da tarde vendo filmes, se beijando e trocando carinhos.

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Opa, bodia, bão??

Qualquer erro sinalizem pfvr
E não esqueçam do voto hehe

A fic tá acabando 👀

Solução - SiyoonOnde histórias criam vida. Descubra agora