Takemichi nera tímido?

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Acho que estamos a cinco minutos abraçados, ouvir o coração dele bater tão lentamente parece quase um sonífero pra mim, levando em conta do quanto os braços dele são quentes, é tão confortável.

Ainda estamos debaixo da mesa, aproveitando o resto do intervalo, encostado de lado e sendo segurado pela cintura, as mãos dele também são enormes. As coisas não são apressadas.

Até que sinto dedos no meu queixo, o puxando lentamente pra cima, Draken me olhava muito calmo, fecho meus olhos, sinto sua língua passar por meus lábios, molhada e igualmente quente, abro lentamente minha boca, ele a passa pelo céu e a fecho, sentindo aquele músculo deslizar por dentro. Minha nuca é segurada e espalmo minhas mãos em seu peito, ele morde meu lábio inferior delicadamente, quase como se eu fosse de porcelana.

Ele faz carinho na minha nuca, e me sinto completamente derretido com isso, subo minha mão em seu rosto, dava pra sentir minúsculos fios de barba crescendo, desço por seu pescoço e acabo apertando demais quando sinto sua outra mão adentrar minha blusa, me tocando diretamente, abro mais a boca, suspirando de deleite.

Nos separamos levemente ofegantes, seus olhos escuros me observando assim, me levanto um pouco pra não bater minha cabeça na mesa e passo minhas pernas pra ambas laterais do seu corpo, ele dá um mini sorriso.

– E eu achava que você era tímido.

Minhas bochechas esquentam.

– Eu era, até conhecer vocês.

Ele segura minha cintura de forma que colava minha barriga na sua, acabo ficando com o corpo curvado.

Ele morde o lábio.

– E isso é bom?

Faço uma cara de pensativo.

– Nem um pouco.

Rapidamente sou invadido por sua boca de forma mais forte, rodeio seu pescoço com os braços, estou mais perto dele do que nunca. Ele toca diretamente minha pele. Ainda é quente.

Movo meu quadril levemente para me ajeitar melhor e sou agraciado com Draken grunhindo, ele me olha com nossas bocas ainda gruadadas, e fala com elas ainda se encostando.

– Não se mova assim.

Olha só.

Opoio meu corpo para baixo.

– Takemicchi.

A voz dele tá ainda mais grossa.

Foda-se.

Foda-se.

– Eu disse que queria que você me tocasse.

Chupo seu lábio superior.

Suas mãos descem um pouco mais.

– Você quer ser tocado aqui?

– Ontem você não se preocupou com isso.

Nossos narizes se roçam.

– Tem várias pessoas passando ao nosso redor, quer mesmo isso?

Vale a pena pular uma aula por isso?

Eu sou um bom aluno.

Vale realmente a pena?

Beijo seu pescoço, da mesma forma que Mikey fez no dia anterior.

Ele inclina pro lado, o aroma maculino me invadindo, entorpecendo, seduzindo.

Passo minha língua, apenas a ponta e sinto os pelos dele se arrepiarem, descendo ainda mais as mãos e apertando, firmo minhas unhas no ombro erquerdo e mordo seu pescoço.

O que eu faço?Onde histórias criam vida. Descubra agora