CAPÍTULO VII

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Na manhã seguinte, Alice me levou à escola enquanto eu olhava pelo para-brisa. 


– Esta noite vamos a Olympia ou outro programa assim – prometeu ela. – Vai ser divertido, não é?


– É uma boa ideia.


Alice sorriu.


– Vai ser divertido. – Ela disse, animada.


– A gente se vê no almoço. – murmurei.


Quando a sineta tocou, levantei-me sem muito entusiasmo. Eric estava na porta, mantendo-a aberta para mim.


– Edward foi fazer trilha neste fim de semana? – perguntou ele socialmente enquanto andávamos para a chuva leve.


– Foi.


– Quer fazer algo hoje à noite?


– Não posso. Tenho uma festinha de pijama.


Ele me olhou de um jeito estranho enquanto processava meu estado de espírito.


Fui para a cama cedo naquela noite, enroscando-me no sofá de novo.


Ainda estava escuro quando acordei. Eu estava grogue, mas sabia que ainda não havia amanhecido. Meus olhos se fecharam e eu me espreguicei, rolando no sofá. Precisei de um segundo para perceber que o movimento devia ter me derrubado no chão. E que eu estava confortável demais.


Rolei de novo, tentando enxergar. Estava mais escuro do que na noite anterior — as nuvens eram espessas demais para a lua brilhar através delas.


– Desculpe-me – murmurou ele, tão suavemente que sua voz pareceu parte da escuridão. – Não queria acordar você.


– Eu quero gritar com você, mas estou cansada demais para isso – Estendi a mão até ele, encontrei suas mãos no escuro e me puxei para mais perto. – Senti sua falta. 


– Eu também senti a sua.


Meus lábios procuraram, famintos, por seu peito, seu pescoço, até que enfim encontraram sua boca. Edward me beijou delicadamente por um momento, depois riu.


– Eu estava prevenido para a ira que colocaria os ursos no chinelo e é isso que eu recebo? Eu devia enfurecê-la com mais frequência.


– Me dê um minuto para me preparar – brinquei, beijando-o novamente.


– Vou esperar o tempo que quiser – sussurrou ele em meus lábios. Seus dedos se prenderam em meus cabelos.


– Talvez de manhã – respondi, com a respiração irregular.


– Como preferir.


– Bem-vindo ao lar – eu disse enquanto seus lábios frios pressionavam sob meu queixo. – Estou feliz por ter voltado.


– Isso é muito bom.


– Hmmmm – concordei, apertando meus braços em seu pescoço.


Sua mão envolveu meu cotovelo, movendo-se bem devagar por meu braço, por minhas costelas e em volta de minha cintura, acompanhando meu quadril e descendo por minha perna, contornando meu joelho. Ele parou ali, a mão enroscando-se na panturrilha. De repente ele puxou minha perna, enganchando-a em seu quadril.


Isso não era o tipo de carinho que ele costumava fazer. Apesar das mãos frias, senti-me quente de imediato. Seus lábios moveram-se pelo meu pescoço.


midnight sun - EclipseOnde histórias criam vida. Descubra agora