• Capítulo 7 •

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Marília POV'S

Cá estava eu, jogada no sofá em pleno domingo. Estou totalmente entediada, parece que os acontecimentos de ontem prenderam na minha cabeça me deixando totalmente cansada e de mau humor.

Me levanto do sofá em direção a cozinha, estava faminta pois ainda não tinha almoçado. Quando eu ia abrir a geladeira, a campainha toca e eu fico intrigada, quem poderia ser uma hora dessas? Não chamei ninguém e eu odeio quando me visitam sem me avisar.

Parece que isso só aumentou mais ainda o meu mau humor, fecho a minha cara e vou em direção a porta para abri-lá. A campainha não parava de tocar um segundo.

— JÁ VAI! — Grito, andando em passos pesados pela casa.

Abro a porta, me surpreendendo com a visita.

— Simone de cabelo preto? — Meus olhos se arregalam ao ver a mulher parada a minha frente. — SIMONE DE CABELO PRETO!! — Grito sorridente, arrancando sorrisos da mulher a minha frente.

— Não vai me chamar pra entrar, Marília Mendonça? — Simone fala sarcástica, com os braços abertos me chamando para um abraço.

Logo a abraço, matando toda a minha saudade.

— Bobona como sempre, Mone. — Falo abafado por causa de seu abraço.

Me afasto para olha-la melhor. Cabelos longos e negros, bochechas rosadas. Estava vestindo uma saia um pouco acima do joelho com a estampa preta e branca, usava um cropped preto e por cima uma jaqueta com a estampa igualmente da saia, a sua roupa em perfeito contraste com a seu cabelo e sua maquiagem leve. Nos pés Simone usava um salto alto branco com fitas amarradas em seu tornozelo, usava jóias de sua mais nova coleção com a participação especial de sua esposa, elas tinham uma empresa de jóias juntas, jewelry Mendes .

Dou espaço para Simone, ou melhor, Mone como gosta de ser chamada, entrar e fecho a porta.

— Não gosto que me visitem sem me avisar antes, mas pra você eu abro uma exceção. — Falei sorridente.

— Amou a surpresa? — Mone perguntou.

— Sim, claro, nem acredito que você se aposentou do seu cabelo Loiro. Quem eu vou chamar de Loirinha de farmácia agora? — Respondi divertida enquanto sentava no sofá.

— Me livrei do meu cabelo loiro e juntamente desse seu apelido ridículo que você inventou. — Mone falava com dificuldade enquanto tirava o seu salto. — Ufa, livre. — Falou quando terminou e se sentou ao meu lado.

— Bianca, como vai? — Perguntei.

— Achei que você fosse perguntar sobre mim, não sobre a minha esposa. — Mone revirou os olhos divertida.

— Mone, larga de ser uma velha chata. — Falei, rindo abertamente depois de olhar pra cara de Simone, sua expressão estava incrivelmente engraçada cheia de ciúmes.

— Pra sua informação, Bianca é uma velha bem mais chata que eu. — Disse dando de ombros. — Mas ela está bem sim. — Disse.

— Fico feliz. — Respondi, logo em seguida apertei as bochechas da mais velha que recuou me olhando incrédula.

— Credo Mari, o que se passa pela sua cabeça em? Minha nossa senhora. — Mone falou se afastando.

— Velha rabugenta...  — Resmunguei um pouco alto demais.

— O que disse garota? — A mais velha levantou ficando de frente pra mim, e me mandando um olhar mortal.

— Eu disse, que você é a velinha mais linda de todo esse planeta terra. — Me levantei devagar e abracei a mais velha que retribuiu o abraço resmungando.

Imprevisível//adaptação MalilaOnde histórias criam vida. Descubra agora