discussão encerrada

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SÃO MOMENTOS RAROS COMO ESSES QUE FAZEM GRISELDA DESEJAR TER MAIS IRMÃS DO QUE IRMÃOS.

Quando Griselda e Grace acordaram e desceram para o café da manhã, foram recebidas com a visão incomum de uma cozinha cheia de mulheres. Ada e Polly estavam lá, tendo acordado muito antes das duas, junto com Esme e Linda. 

No início, Esme estava um pouco relutante ao ver Grace, sua alma cigana de sangue puro a incitando a agir com a maior hostilidade, mas ela cedeu quando Griselda lançou um de seus olhos estreitos de marca registrada. Linda, por outro lado, sendo relativamente nova na família, recebeu Grace calorosamente.

Depois de alguns segundos embaraçosos, todas as mulheres começaram a comer o café da manhã que Esme trouxe, conversando, compartilhando fofocas divertidas, e parecia tão leve e fácil.

Foi bom - uma casa cheia de mulheres sorridentes - é um contraste gritante com a atmosfera geralmente melancólica na residência de Shelby.

"Então, eu disse a ele que se ele ia vir ensanguentado e chateado, ele deveria trazer flores da próxima vez."

Todas as senhoras caíram na gargalhada com a história de Linda sobre seu último encontro com Arthur que, previsivelmente, já começou a foder as coisas.

No entanto, só depois de algumas semanas vendo Arthur-Griselda já gosta do que a mulher mais velha está fazendo com ele. É verdade que ela quer murmurar suas mais sinceras condolências pelas bolas de Arthur - que estão seguramente guardadas na bolsa de Linda - mas ela sabe que seu irmão mais velho precisa de alguém para controlá-lo.

"E como Arthur aceitou isso?" Polly questiona com um sorriso, enxugando o canto da boca com um guardanapo. "Não muito gentil, eu acho?"

Linda sorri descaradamente enquanto toma um gole de chá. "Vamos apenas dizer que esta manhã eu acordei e encontrei um buquê de rosas na minha porta."

"Você é a mulher certa, Linda", diz Esme, passando um prato de salsichas para Griselda. "Homens fortes precisam de mulheres mais fortes para mantê-los sob controle."

"Eu vou apoiar isso-Ow! Grace! Fodidamente relaxe!"

"Se você continuar se movendo, isso não vai funcionar", Grace murmura rispidamente, inclinando o pescoço de Griselda para que ela possa cobri-lo com outra camada de pó. "Você quer manter isso escondido, não é?"

Ada ri enquanto Grace continua a tarefa de tentar encobrir todas as marcas que Alfie deixou no pescoço e ombros de Griselda. Enquanto Griselda tinha sido inflexível em simplesmente usar seu cachecol - foda-se a possibilidade de cortar sua própria garganta - Grace teve outra ideia.

"Oh, eu sinto falta de ser jovem," Linda faz beicinho, distraidamente esfregando as rugas leves em sua testa. "Você tem um homem, Grissy? Bem, obviamente você tem. Quem é?"

Griselda cora, encontrando os olhares cansados ​​de Polly, Grace e Ada. Antes que ela possa abrir a boca para tropeçar em alguma mentira meio idiota, Esme bate nela.

"Ei, ei,” Esme diz, balançando a cabeça para Linda. “Eu não sei quem está dando voltas em Grissy, Linda, mas não é da nossa conta. Nós, mulheres, precisamos ter honra entre nós."

Griselda sorri. "Sabe Esme, você pode ser muito doce quando não está sendo uma chata."

"Sério? Nada de salsichas para você, então." Esme bufa, puxando o prato de salsichas para longe de Griselda antes que ela possa dar uma mordida.

"Ei!" Griselda reclama, inclinando-se para tentar pegar outro, parando apenas quando Grace a puxa de volta pelos cabelos. "Grace!"

Todos, menos Griselda, riem, apreciando o sofrimento da pobre menina nas mãos de uma loura magrinha. Griselda faz beicinho, cruzando os braços sobre o peito, mas não consegue ficar brava por muito tempo.

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