MΛƬΉΣЩ_21

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MΛƬΉΣЩ_

Três meses depois...

Se passou meses e todo santo dia eu desejei que ele aparecesse na minha casa, implorando para que eu voltasse pra ele , mas não foi o que aconteceu...

A única coisa que me deixa menos pior é que eu mandei ele embora, ele apenas está me dando espaço...

Assim espero.

Nunca fiquei tanto tempo assim longe dele, tenho medo de ele está em outro ou outra.

Consegui alugar uma casa perto do trabalho, as horas extras valeram a pena, consegui alugar com boa parte dos aluguéis pagos.

Finalmente saí daquele inferno, faz umas semanas, minha mãe nem dá sinal de vida e nem precisa, no dia em que arrumei tudo para ir embora ela surtou por não ter mais nenhum controle sobre mim.

Foi tão libertador, mas tão doloroso quanto.

Nunca pensei que chorarir por ir embora dali, apesar de tudo, existiu bons momentos, mas já passou da hora disso acabar.

Acordo pela madrugada de novo sem sono, um vazio terrível no meu peito, eu preciso dele de volta.

Me levanto e vou até a cozinha, minha casa é ótima, simples, mas aconchegante, tem um quarto enorme, um banheiro, cozinha e sala, até bem espaçoso para mim.

As paredes são pintadas de cinza claro, e o chão é um carpete cinza escuro, tudo nesses tons, pra mim não tem coisa melhor.

Ainda falta alguns móveis, mas consegui comprar bastante coisa com o dinheiro que tinha guardado.

Tiro uma caixa de leite da geladeira e despejo numa tigela branca com cereais e alguns morangos que tinha cortado na geladeira.

Me sento na pequena ilha no meio da cozinha, e fico ali refletindo em tudo que aconteceu até hoje, não consigo parar de pensar nele, amanhã com toda certeza irei atrás dele.

Voltarei o quanto antes..  [ ... ]

A cafeteira está lotada, estou com a cabeça girando de ir em tantas mesas, ir com os pedidos e voltar com os as louças sujas.

Mal sinto meus dedos e meu pé.

Minha coluna dói, tudo dói, só necessito de um banho gelado e uma boa dormida.

O sol ilumina toda a cafeteira, só de olhar as calçadas pelas janelas altas consigo imaginar o quão quente deve está.

Paro por um minuto do outro lado da bancada e percebo que estou pingando de suor.

Por um momento sinto tudo ao meu redor em câmera lenta, me deixo levar vagamente pela leveza que sinto por descansar por alguns segundos.

Até Emily me tirar do transe num susto.

-Cara você tá acabado amigão- Ela me olha com pena e revirou os olhos bufando, me viro pegando um pano para limpar a bancada -Pode deixar que eu fecho aqui, seu expediente já acabou gatinho- Ela toma o pano de mim e coloca sobre o ombro e saí com uma picadinha.

Sua forma de demonstrar amor é um pouco peculiar, mas á amo demais.

Dou de ombros e tiro meu avental colocando no cabide dos funcionários.

Dou um abraço de despedida em Emily e um beijo em sua cabeça.

-Obrigado por me salvar, mais uma vez- Sorrio grato e ela retribui.

-Sabe que vou sempre está aqui- Ela da um tapinha em meu peito e vejo em seus olhos um brilho diferente.

Puta merda.

Assinto com a cabeça sem jeito e saio o mais rápido possível dali.

Passo pela porta dos fundos e vou até a calçada e sigo meu destino tão esperado...

569 ʷᵒʳᵈˢ

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⏰ Última atualização: Aug 11 ⏰

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