𝑼𝒎𝒂 𝒉𝒊𝒔𝒕𝒐́𝒓𝒊𝒂 𝒏𝒂̃𝒐 𝒄𝒐𝒏𝒕𝒂𝒅𝒂.
Uma série que mostra o que aconteceu durante a Top Gun dos nossos amados pilotos de Top Gun: Maverick.
Em 3 de março de 1969, a Marinha dos Estados Unidos fundou uma escola de elite para os melhores u...
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ғɪɢᴛʜᴇʀᴛᴏᴡɴ, ᴜsᴀ
Mais um dia de aula e Hangman balançava uma perna freneticamente enquanto brincava com o maldito palito de dente com a língua. Eles estavam em uma antesala, onde havia um projetor bem nítido reproduzindo os percursos dos pilotos no treinamento anterior. Claire e Blade analisavam as manobras.
- O que há com você? - Claire indagou a Hangman quando finalmente chegou a vez dele.
Ele apenas deu de ombros e soltou um sorriso soberbo.
- O que você diria, muito rápido... muito ágil...
- E muito agressivo. - apontou com certa desaprovação.
- É combate. Todo segundo conta. - rebateu sem nenhum temor.
A sala estava escura, todos enfileirados juntos em poltronas como em um cinema. Hangman sentava no centro ao lado de Coyote e os outros pilotos ao seu redor, como se ele fosse o sol e o resto apenas satélites e planetas em órbita dele. Ele havia sentado ali de propósito.
Dali conseguia enxergar Rooster compenetrado com um caderno de anotações, com um leve sorriso no rosto em direção aos instrutores. Phoenix havia sentado ao lado dele por falta de opção, já que se atrasou alguns segundos aquele dia e perdeu o seu local, que com certeza não seria ao lado dele.
- As acrobacias mais cobiçadas do mundo não vão te ajudar se você acabar sozinho. Seu ala tem que ser capaz de segui-lo. Confiar em você. Deve saber que ele pode depender de você. É mais do que apenas voar para se tornar notícia.
Mesmo sob a parca luz da projeção, com apenas alguns pontos azuis se movendo em um fundo negro, Hangman pode notar certa dureza no olhar dela, reprovando o seu modo de voar.
- Bem, o que você precisa... o que você tem que continuar procurando... o que você quer é um ala que possa lhe acompanhar. Quem pode estar lá com você movimento por movimento. Então você tem algo.
- Como nós vimos no vídeo, você quase acertou o seu ala. - Blade interveio na discussão. - Não foi a jogada mais inteligente.
- Mas foi a menos óbvia.
- Ele nunca vai admitir que errou. - Rooster comentou sem olhar para ele.
- O meu ala não estava rápido o bastante para me acompanhar. Tínhamos segundos para desviar do seu ataque, senhor. Eu tinha que fazer aquilo. - Hangman ignorou Rooster e falou diretamente com Blade.
- Foi arriscado, comprometeu o seu ala e o avião de milhões. - Blade respondeu.
- Eu o acertei. É o que importa.
Rooster respirou fundo e fechou a expressão, trincando o maxilar. Ele sabia que Phoenix estava certa, ele não poderia se deixar levar pelo comportamento de Hangman, mas ele ainda era humano. Escutar um babaca dizer que não se importava com a equipe desde que a missão fosse cumprida era de rasgar os ouvidos.
